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PBH combate fraudes previdenciárias e evita prejuízos de milhões: Saiba mais

Cruzamento de dados e tecnologia avançada revelam 74 casos de irregularidades no primeiro trimestre de 2025
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) identificou 74 casos de fraudes previdenciárias apenas no primeiro trimestre de 2025. Além disso, o município economizou impressionantes R$4,9 milhões aos cofres públicos com a suspensão desses pagamentos irregulares. Consequentemente, o combate a essas irregularidades demonstra eficiência crescente na gestão pública municipal. Portanto, confira agora como a tecnologia e os novos métodos de fiscalização têm revolucionado este processo vital para as finanças da capital mineira.
Como o combate às fraudes previdenciárias tem evoluído na capital mineira
Inicialmente, a PBH adotou um modelo tradicional de fiscalização previdenciária. Porém, os resultados eram limitados e muitas irregularidades passavam despercebidas. Entretanto, desde 2023, o município implementou uma estratégia mais agressiva e tecnológica. Logo, os resultados começaram a aparecer em escala crescente.
A evolução nos números é impressionante. Em 2023, a economia anual foi de aproximadamente R$2,1 milhões com a identificação de 42 casos. Posteriormente, em 2024, o valor saltou para R$3,8 milhões com 68 irregularidades descobertas. Finalmente, apenas no primeiro trimestre de 2025, já foram identificados 74 casos.
Além disso, a Secretaria Municipal de Planejamento criou uma força-tarefa especial em 2024. Assim, especialistas em análise de dados trabalham exclusivamente no combate a essas irregularidades. Contudo, o processo não se limita à tecnologia. Ademais, agentes fiscais realizam verificações presenciais em casos suspeitos.
Por outro lado, as fraudes mais comuns envolvem:
- Familiares que não comunicam óbitos e continuam recebendo os benefícios;
- Pensionistas que contrai novo matrimônio sem informar aos órgãos competentes;
- Beneficiários que acumulam aposentadorias e pensões ilegalmente;
- Pessoas que apresentam documentação falsa para comprovar invalidez.
Enquanto isso, o sistema de controle se aprimora a cada mês. Todavia, muitos fraudadores desenvolvem métodos cada vez mais sofisticados. Portanto, a corrida tecnológica continua em ritmo acelerado.
Cruzamento de dados inteligente revela beneficiários fantasmas e economiza milhões
Primeiramente, o uso avançado de tecnologia de cruzamento de dados transformou a fiscalização. Então, a PBH assinou contrato com empresas especializadas em mineração de dados. Logo, os resultados apareceram.
As descobertas são surpreendentes. Entre os 74 casos identificados no primeiro trimestre:
- 65 beneficiários falecidos foram detectados através do Dataprev e do SIRC;
- Em seguida, 6 óbitos adicionais foram identificados pelo sistema de prova de vida;
- Depois, 2 aposentados inválidos não compareceram à reavaliação médico-pericial;
- Por fim, 1 caso de pensionista viúvo que se casou novamente foi flagrado.
Consequentemente, as suspensões relacionadas a óbitos não informados gerarão economia anual de R$4,7 milhões. Além disso, os casos de não comparecimento à perícia médica representarão economia superior a R$152 mil em 2025.
O sistema de cruzamento é altamente sofisticado. Primeiramente, os dados dos beneficiários são verificados mensalmente. Depois, algoritmos especiais identificam padrões suspeitos. Finalmente, os casos são analisados individualmente por especialistas.
De fato, os beneficiários falecidos representam o maior desafio. Portanto, o município implementou um sistema de alerta que notifica automaticamente quando um beneficiário completa 90 anos. Assim, verificações adicionais são realizadas para confirmar a situação.
Além disso, a PBH realiza operação surpresa em residências de beneficiários com alto risco de fraude. Porém, estas visitas seguem protocolos rígidos que respeitam a privacidade dos cidadãos. Consequentemente, muitos fraudadores são identificados nestas ações.
Tecnologia de ponta agora combate irregularidades previdenciárias em tempo real
Inicialmente, a detecção de fraudes levava meses. Contudo, os novos sistemas permitem identificação quase instantânea. De fato, a iniciativa é resultado de um trabalho sistemático da Assessoria de Inteligência Previdenciária.
Os mecanismos de controle incluem diversas inovações:
- Contrato com a Dataprev para cruzamento de informações com o SIRC;
- Depois, aplicativo gov.br para realização remota da prova de vida desde 2024;
- Em seguida, compartilhamento de dados com o CNIS;
- Ainda, integração com o CAPMG-TCE de Minas Gerais;
- Finalmente, sistema de biometria facial para verificação periódica.
Entretanto, a tecnologia sozinha não resolve tudo. Portanto, a prefeitura investiu em treinamento especial para servidores da área previdenciária. Consequentemente, estes profissionais conseguem identificar padrões suspeitos mesmo antes dos sistemas automatizados.
A prova de vida digital revolucionou o processo. Anteriormente, os beneficiários precisavam comparecer presencialmente. Agora, o aplicativo gov.br permite verificação remota com reconhecimento facial. Porém, casos suspeitos ainda exigem comparecimento presencial.
Além disso, o município implementou um canal confidencial de denúncias. Assim, cidadãos podem reportar suspeitas de fraudes previdenciárias anonimamente. De fato, várias irregularidades foram descobertas graças a este canal.
Enquanto isso, equipes especializadas monitoram redes sociais. Portanto, beneficiários que se declaram inválidos mas aparecem em atividades incompatíveis são investigados. Contudo, este monitoramento segue rigorosos protocolos éticos e legais.
Recuperação de valores indevidos atinge recordes com novas estratégias
Primeiramente, a PBH não se limita a suspender os pagamentos irregulares. Além disso, trabalha ativamente para recuperar valores pagos indevidamente. De fato, esta área tem mostrado avanços significativos.
Entre janeiro e março, a administração municipal alcançou resultados impressionantes:
- Realizou 16 solicitações de recuperação de crédito junto a instituições financeiras;
- Em seguida, recuperou mais de R$ 30 mil através de estornos bancários;
- Depois, intensificou as devoluções diretas por parte dos familiares;
- Ainda, inscreveu devedores recalcitrantes na dívida ativa municipal;
- Finalmente, implementou acordos de parcelamento para facilitar devoluções.
Consequentemente, a taxa de recuperação de valores indevidos subiu de 18% em 2023 para 42% nos primeiros meses de 2025. De fato, este aumento representa um marco na gestão previdenciária municipal.
A estratégia de recuperação segue um protocolo claro. Inicialmente, o município tenta recuperar valores diretamente dos bancos. Depois, quando não há saldo disponível, os familiares são notificados. Finalmente, casos sem regularização são encaminhados para inscrição em dívida ativa.
Além disso, a PBH implementou um programa de regularização especial. Assim, familiares que voluntariamente devolvem valores recebidos indevidamente têm perdão de multas e juros. Porém, esta oportunidade tem prazo limitado.
Enquanto isso, casos mais graves são encaminhados ao Ministério Público. Portanto, os fraudadores podem enfrentar consequências criminais além das administrativas. Contudo, a prioridade continua sendo a recuperação dos recursos públicos.
Prevenção de novas fraudes previdenciárias torna-se prioridade máxima
A prevenção agora recebe tanta atenção quanto a detecção de fraudes previdenciárias já ocorridas. Inicialmente, o município intensificou a reavaliação pericial de aposentados e pensionistas inválidos. Agora, este processo ocorre a cada dois anos.
As medidas preventivas incluem diversas iniciativas inovadoras:
- Cadastro biométrico obrigatório para todos os beneficiários;
- Em seguida, campanhas educativas sobre as consequências legais das fraudes;
- Depois, simplificação dos processos de comunicação de óbito;
- Ainda, verificação trimestral automática da situação cadastral;
- Por fim, cruzamento preventivo com bases de dados de outros estados.
Consequentemente, a expectativa é reduzir em até 70% as fraudes relacionadas a óbitos não comunicados até o final de 2025. De fato, este tipo de fraude representa a maior parte dos casos identificados.
Além disso, o município criou um índice de risco de fraude para cada benefício. Assim, casos com alto índice recebem verificação mais frequente e detalhada. Portanto, os recursos de fiscalização são alocados de forma mais eficiente.
A Assessoria de Inteligência Previdenciária expandiu sua atuação. Inicialmente focada apenas na detecção, agora trabalha também na prevenção. Entretanto, o desafio continua crescendo com o aumento do número de beneficiários.
Por fim, a PBH estabeleceu parcerias com municípios vizinhos. Assim, redes de fraude que atuam em várias cidades são combatidas de forma coordenada. Consequentemente, os fraudadores têm cada vez mais dificuldade para operar na região metropolitana.
O futuro do combate às fraudes previdenciárias em Belo Horizonte
Finalmente, a PBH já planeja os próximos passos no combate às fraudes previdenciárias. De fato, a inovação tecnológica continua sendo o pilar principal desta estratégia. Portanto, novos investimentos estão previstos para os próximos anos.
As inovações previstas para o futuro próximo incluem:
- Implementação de inteligência artificial para detecção precoce de fraudes;
- Em seguida, blockchain para registro imutável de benefícios concedidos;
- Depois, integração total com sistemas federais e estaduais;
- Ainda, prova de vida por reconhecimento de voz para beneficiários com mobilidade reduzida;
- Por fim, a auditoria contínua automatizada de 100% dos benefícios.
Consequentemente, a expectativa é economizar mais de R$15 milhões anuais até 2027. De fato, este valor representaria quase 3% do orçamento previdenciário total do município.
Além disso, a prefeitura planeja criar um observatório municipal de fraudes previdenciárias. Assim, dados estatísticos e tendências serão analisados continuamente. Portanto, estratégias poderão ser ajustadas em tempo real.
A transparência também será ampliada. Inicialmente, um painel público mostrará estatísticas atualizadas sobre fraudes detectadas e valores recuperados. Depois, cidadãos poderão acompanhar o desempenho do sistema de combate às irregularidades.
Por fim, especialistas acreditam que Belo Horizonte está se tornando referência nacional no combate às fraudes previdenciárias. De fato, outras capitais já demonstram interesse em conhecer o modelo implementado na capital mineira. Portanto, o impacto positivo desta iniciativa poderá se estender muito além das fronteiras municipais.
Perguntas frequentes
Quantas fraudes foram identificadas no primeiro trimestre de 2025? Primeiramente, a PBH identificou 74 casos de pagamentos irregulares entre janeiro e março de 2025. Consequentemente, a economia estimada para os cofres públicos é de R$ 4,9 milhões no ano.
Quais são os tipos mais comuns de fraudes encontradas? Principalmente, casos de óbitos não comunicados lideram as estatísticas com 71 ocorrências. Além disso, foram identificados 2 casos de não comparecimento à perícia médica obrigatória e 1 caso de pensionista que se casou novamente sem informar.
Como a tecnologia auxilia no combate às fraudes? Atualmente, o cruzamento de dados com sistemas como Dataprev e SIRC é o método mais eficaz. Ademais, o aplicativo gov.br permite a realização remota da prova de vida. Finalmente, sistemas de biometria facial complementam as verificações periódicas.
O que acontece com os valores pagos indevidamente? Inicialmente, a prefeitura tenta recuperar os valores diretamente dos bancos. Entretanto, quando não há saldo disponível, os familiares são notificados para devolução. Portanto, casos sem regularização são encaminhados para inscrição em dívida ativa.
Quais são os planos futuros para combater as fraudes? Posteriormente, a PBH planeja implementar inteligência artificial e blockchain para aprimorar a detecção. Ainda, a prova de vida por reconhecimento de voz será implementada para beneficiários com mobilidade reduzida. Finalmente, um observatório municipal ajudará a ajustar estratégias em tempo real.