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Inflação no Brasil surpreende e tem a menor variação para o mês desde 2017
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial no Brasil, registrou uma queda de 0,08% em junho, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11).
Para o mês de junho, esse foi o menor valor registrado desde 2017, quando houve uma queda de 0,23%. Após um aumento de 0,23% em maio, o IPCA desacelerou novamente.
Dados acumulados da inflação no Brasil
Ainda mais, no acumulado do ano, o índice apresenta uma alta de 2,87%. Já em junho de 2022, o IPCA havia registrado um aumento de 0,67%. Com isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses no país é de 3,16%.
Aqui estão os resultados dos nove grupos que compõem o IPCA:
- Alimentação e bebidas: -0,66%
- Habitação: 0,69%
- Artigos de residência: -0,42%
- Vestuário: 0,35%
- Transportes: -0,41%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,11%
- Despesas pessoais: 0,36%
- Educação: 0,06%
- Comunicação: -0,14%
Ainda mais ,é importante ressaltar que o grupo de Alimentação e Bebidas teve a maior queda, com uma variação negativa de 0,66%. Por outro lado, o grupo de Habitação registrou o maior aumento, com uma variação positiva de 0,69%.
Do mesmo modo, esses dados mostram que a inflação teve uma redução significativa em junho, contribuindo para um alívio no custo de vida dos consumidores. No entanto, é necessário acompanhar de perto os próximos meses para avaliar se essa tendência de queda se manterá ou se haverá novas variações.
Nesse sentido, é importante destacar que a inflação é um indicador fundamental para a economia do país, pois afeta diretamente o poder de compra da população e as decisões de investimento das empresas. Portanto, acompanhar de perto esses números e adotar políticas adequadas é essencial para o bom funcionamento do mercado e o bem-estar da sociedade como um todo.
Fundos Imobiliários: Oportunidades de valorização com queda da inflação
Fundos imobiliários estão mais atrativos com a queda da inflação. A proximidade do início do ciclo de cortes nas taxas de juros já está beneficiando esses fundos. Mesmo com as recentes altas, ainda existem oportunidades de valorização.
Segundo um relatório do Banco Safra, os fundos de tijolo são os mais sensíveis a esse ciclo de cortes na Selic. Além disso, há boas oportunidades em fundos de papel indexados à inflação.