Hapvida (HAPV3) tem queda de 17% com performance ruim no 1T22
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Hapvida (HAPV3) tem queda de 17% com performance ruim no 1T22

Filipe Andrade

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Hapvida (HAPV3) em queda de 17%

Com um resultado inferior ao estimado por analistas e apresentando prejuízo de R$ 182 milhões a empresa ainda incorporou resultados da Notre Damme (GNDI3)

Ao 12:19, as ações da Hapvida (HAPV3) tiveram queda de 17,19%, maior queda da bolsa e um dos maiores volumes negociados nessa tarde. A gigante da saúde foi na contramão da bolsa, que no mesmo intervalo apresentava alta de 0,19% com o resultado positivo de bancos. A debandada de investidores veio após a divulgação dos resultados do 1T22.

De acordo com os resultados reportados pela companhia, o prejuízo foi da ordem de R$ 182 milhões. O valor contrariou em muito as previsões de analistas, que orçavam o resultado em R$ 713 milhões, segundo relatório da Refinitiv.

Resultado não contaminou setor de saúde

É natural que, durante a temporada de divulgação de resultados, empresas de setores semelhantes se vejam impactadas pelo resultado umas das outras. Isso ocorreu nos resultados de bancos recentemente, com Banco do Brasil (BBAS3) “promovendo” Itaú (ITUB3), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11). Entretanto, isso não ocorreu dessa vez.

Enquanto a Hapvida (HAPV3) teve queda, empresas como Qualicorp (QUAL3), Rede D’or (RDOR3) e Raia Drogasil (RDAL3) apresentaram resultados positivos. As altas foram, respectivamente, de 0,83%, 2,41% e 1,37%.

O resultado negativo veio da junção entre Hapvida (HAPV3) e Notre Dame (ex-GNDI3). A segunda fora comprada pela primeira, o que indicava um momento de fraqueza nas operações desta. Consequentemente, não é de surpreender que a incorporação de seus resultados tenha sido mais fraca do que o previsto.

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