No dia de ontem, 14/06, o mercado de ações brasileiro (Ibovespa) retomou o terreno dos 130 mil pontos, impulsionado pelas notícias relacionadas aos dados de atividade econômica interno, às notícias sobres o processo de vacinação contra o COVID e às expectativas positivas sobre as decisões monetárias do FOMC e COPOM (entidades dos bancos centrais brasileiro e americano que tomam medidas sobre as políticas monetárias de cada país) – que ocorrem em, aproximadamente sete quarta-feiras por ano (super quartas).
Do lado da economia, apesar dos dados de atividade ficarem abaixo das expectativas do mercado, o resultado de 0,44% de alta contra o mês anterior contribuiu para a alta de 0,59% do Índice Bovespa.
Sobre a vacinação, as divulgações na mídia de que a população adulta poderá estar completamente vacinada até Setembro/ Outubro também auxiliou o mercado de ações, favorecendo, principalmente, as empresas de educação, consumo e shoppings.
Finalmente, após meses de embate entre o mercado e o Banco Central Americano, algumas indicações de que a alta de preços nos EUA poderá, de fato, ser um movimento pontual.
Com isso, espera-se que os estímulos monetários permaneçam nos EUA até que a economia retome aos seus patamares pré-pandemia.
Consequentemente, o otimismo é repassado ao Brasil, que vem seguindo os passos da maior economia do mundo, mesmo que de forma mais lenta.
Olhando para o cenário internacional, os destaques ficaram para o S&P500 e NASDAQ, que subiram 0,18% e 0,74%, respectivamente. Ambos índices estão em suas máximas históricas.
Já o dólar, obteve queda em relação ao real e fechou o dia a R$5,07 (-1,15%).
No dia de hoje, os mercados europeus amanhecem de bom humor, subindo pelo oitavo dia consecutivo.
O EURO STOXX trabalha em alta de 0,5% às 06:30.
Nos EUA, os mercados futuros trabalham em direções mistas, com o DJIA em baixa de 0,25% e o índice NASDAQ em alta de 0,74%.
Empresas de tecnologia e comunicação puxam os mercados americanos enquanto investidores aguardam a decisão monetária do FED, nesta quarta-feira (16/06).
De acordo com a Bloomberg, é improvável que haja qualquer tipo de mudança monetária nos EUA até agosto, quando ocorre o evento Jackson Hole.
Dados sobre vendas do varejo, produção industrial nos EUA saem às 09:30 (maio).
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