Mercado
Mercado brasileiro sofre leve queda com preocupações relacionadas ao cenário externo
Marcado por um dia volátil, o principal índice de ações no Brasil (Ibovespa) foi afetado pela ata da última reunião realizada pelo FED (Banco Central Americano), e sofreu leve queda de 0,28%, voltando a marca dos 122.636 pontos.
Um pouco diferente do discurso que vinha sendo feito pelos agentes norte-americanos, o documento indicou uma possível diminuição dos estímulos monetários caso a inflação chegue a níveis extremos.
Apesar de grande parte do documento demonstrar que caso a inflação ultrapasse o patamar de 2%, o movimento de preços deverá ser pontual, membros do FED também chegaram a discutir um cenário de diminuição/ encerramento na compra de ativos pelo governo.
Importante ressaltar que hoje o governo americano vem estimulando a economia mantendo suas taxas de juros perto de 0 e comprando ativos na casa dos 120 bilhões de dólares por mês.
Ambas estratégias monetárias aumentam o fluxo de dinheiro na economia, o que, naturalmente, gera mais inflação.
Sendo assim, o FED busca um balanço entre incentivar a economia até que os efeitos da pandemia sejam contidos sem distorcer os preços de bens e serviços de forma exagerada.
Como consequência disso, os principais índices de ações americanos também sofreram quedas no dia de ontem, com destaque para o S&P500, que encerrou o dia em -0,29%.
Já o dólar se valorizou contra o real em 1,18% (R$5,31).
No dia de hoje (20/05), o EURO STOXX trabalha em alta, de 0,28%, às 06:50.
Já os mercados futuros americanos seguem o pessimismo de ontem e operam em queda, com destaque para o índice NASDAQ (-0,51%).
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