Investir em clubes de futebol: Descubra as oportunidades

Investir em clubes de futebol no exterior tem despertado interesse entre os brasileiros. Contudo, ao contrário de apostas esportivas, essa forma de investimento possibilita a participação direta no setor esportivo. Nesse sentido, a compra de ações de clubes “empresas” estrangeiros é uma opção viável.

Assim como empresas, clubes de futebol estão sujeitos a propostas de compra e venda, impactando o valor das ações. Ainda mais, um exemplo é o Manchester United, clube inglês cujas ações são negociadas na Bolsa de Nova York desde 2012. Atualmente, dois investidores estão em disputa para adquirir o controle do clube.

Do mesmo modo. as ações do Manchester United subiram de US$ 13 para US$ 18,82, com valor de mercado de US$ 3 bilhões. Essa valorização é resultado das propostas dos investidores britânico Jim Ratcliff, dono da INEOS, e do banqueiro qatari Jassim bin Hamad Al-Thani, que já ultrapassaram os US$ 5 bilhões.

Outras opções para investir em clubes de futebol incluem a Juventus, da Itália, cujas ações são negociadas na bolsa de Milão, com valor de mercado de 823 milhões de euros e cotadas a 0,33 euros. O clube teve seu auge em 2018, com a contratação de Cristiano Ronaldo, mas as ações sofreram uma queda subsequente.

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Investir em clubes de futebol no Brasil

Diferentemente do Brasil, é comum encontrar empresários controlando clubes no exterior. Por exemplo, a família Agnelli, que tem origem no Grupo Fiat, é a acionista majoritária da Juventus. Na Bolsa de Frankfurt, o Borussia Dortmund, da Alemanha, também possui ações, com valor de mercado de 475 milhões de euros.

No Brasil, a presença de clubes de futebol com ações listadas em bolsa ainda é limitada. A partir de 2021, os clubes têm a opção de adotar o modelo de Sociedade Anônima de Futebol (SAF), permitindo que empresários e investidores se tornem donos, total ou parcialmente, dos clubes.

Exemplos de SAF no Brasil incluem o Botafogo, que foi adquirido pelo empresário norte-americano John Textor, o Cruzeiro, agora sob a posse do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, e o Bahia, comprado pelo Grupo City, que também controla o Manchester City, além de outros clubes nos Estados Unidos, Itália, Uruguai e Espanha.

Em teoria, uma SAF poderia abrir capital na bolsa, possibilitando que investidores adquiram ações dos clubes. No entanto, nenhuma das sociedades existentes está planejando essa expansão no momento.

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