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FED sinaliza aperto monetário devido à inflação

Filipe Andrade

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De acordo com o documento divulgado ontem, dia 06/07/2022, o FED sinaliza aperto monetário devido à inflação consistente nos EUA.

Levando em conta a preocupação de consumidores e empresários americanos, o Banco Central do país sinaliza a possibilidade de um aperto monetário mais rigoroso do que vem fazendo nos últimos meses.

Na prática, o FED, que iniciou a política de alta de juros neste ano, acredita que uma política monetária mais contracionista deverá desacelerar a economia mas, ao mesmo tempo, conter a alta dos preços de bens e serviços.

Entenda o papel do FED na economia americana

O FED (Federal Reserve) é um órgão do governo americano responsável pela política econômica do país. Suas atividades são semelhantes às do Banco Central do Brasil. Seu papel é controlar a estabilidade cambial do dólar bem como da economia norte-americana, por meio de atuação nas taxas de juros e nos ativos públicos americanos. Além disso, o FED, supervisiona e regula as instituições financeiras dos EUA e os bancos centrais de cada distrito americano, promovendo o desenvolvimento sustentável da economia.

O FED é independente do governo norte-americano e de outras instituições políticas do país, por isso, possui a autonomia de aplicar politicas econômicas sem a necessidade de aprovação do Estado, bem como de intervir na economia caso necessário.

Mudança na fala do presidente do FED

Na contramão do que Jerome Powell veio dizendo durante todo o ano de 2021, parece que as preocupações sobre a inflação finalmente chegaram no Banco Central Americano. E agora, de forma mais dura.

De acordo com a minuta divulgada ontem, o FED sinaliza aperto monetário devido à inflação persistente no país. Adicionalmente, de acordo com outros membros da diretoria, existe uma boa possibilidade de aumento dos juros iguais ou mais fortes do que da última reunião (de 0,75 pontos percentuais).

Como conclusão, este possível aumento não só fortalece o sentimento de recessão global, como também deteriora a atividade econômica da maior economia do mundo.

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