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Via Varejo, dona da Casas Bahia e Ponto, vai mudar de nome

Filipe Andrade

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Via Varejo, dona da Casas Bahia e Ponto, vai mudar de nome

A Assembleia Geral Extraordinária dos acionistas da Via Varejo (VIIA3) aprovou, nesta terça-feira (12), uma mudança significativa. Agora, o nome da empresa passará a ser Grupo Casas Bahia, e o capital social poderá aumentar em até 3 bilhões de ações ordinárias (ON), conforme a ata publicada.

O capital social da empresa, que está totalmente subscrito e atualizado, atualmente totaliza R$ 5,138 bilhões e é dividido em 1.598.431.289 ações. Esse é o segundo nome em apenas dois anos para a varejista, anteriormente conhecida como Via Varejo, depois Via, e agora Grupo Casas Bahia.

Além disso, a empresa informou que seu código na Bolsa será alterado de VIIA3 para BHIA3 a partir de 20 de setembro.

Hoje, as ações da Via estão registrando um aumento de 1,71% na abertura dos negócios, cotadas a R$ 1,19. Entretanto ação tem oscilado entre R$ 1,21 e R$ 1,12.

Via varejo enfrenta dificuldades

No entanto, a Via (VIIA3) enfrenta desafios significativos. De acordo com o analista de mercado, Fernando Ferrer, a empresa está atualmente em processo de reestruturação e enfrenta problemas de caixa devido a prejuízos consecutivos.

Ferrer observa que a reestruturação incluiu um anúncio de oferta de ações no valor de R$ 1 bilhão. Além disso, ainda pode chegar a até R$ 1,8 bilhão com bônus de subscrição, resultando em uma diluição substancial para os acionistas.

Além disso, no segundo trimestre, a varejista anunciou o fechamento de até 100 lojas como parte de um novo plano de transformação, juntamente com outras medidas, como a descontinuação de categorias e o lançamento de um FIDC para seu serviço de crediário.

Casas Bahia vai fechar 100 lojas e demitir milhares de funcionários

A Via (VIIA3), empresa proprietária das marcas Casas Bahia e Ponto (anteriormente conhecido como Ponto Frio), revelou, nesta quinta-feira (10), um novo plano de negócios que contempla o fechamento de até 100 lojas até o final de 2023, além da demissão de 6 mil funcionários.

Nesse sentido, a meta da companhia é reduzir os estoques da Casas Bahia em até R$ 1 bilhão este ano. Além disso, também implementar modificações na forma de captação de recursos para financiar o crediário, uma modalidade de pagamento oferecida aos clientes.

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