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Crédito consignado: Banco do Brasil e Caixa reduzem os juros

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de diminuir a taxa Selic, que representa os juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, levou os bancos públicos a anunciarem rapidamente taxas menores para o crédito consignado.

O anúncio do Copom foi feito no final da tarde de quarta-feira (02/08). Nesse sentido, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil divulgaram seus comunicados.

Ainda mais, a Caixa informou que reduziu as taxas de juros do Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês. Por sua vez, o Banco do Brasil reduziu as taxas nas linhas de crédito consignado e automático, entre outras.

Banco do Brasil também reduz juros do crédito consignado

Assim como a Caixa, o BB também diminuiu os juros do consignado para o INSS. Nesse caso, a taxa foi reduzida de 1,81% ao mês para 1,77% ao mês na faixa mínima. Contudo, no patamar máximo foi de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês.

Taciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, declarou: “A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo do primeiro semestre deste ano. Isso possibilita crédito mais barato para as famílias e empresas, especialmente as micro e pequenas empresas (MPE), o que nos leva a vislumbrar perspectivas de maior dinamismo na economia, com mais crescimento e geração de emprego.”

Rita Serrano, presidente da Caixa, também expressou otimismo com o cenário. Segundo ela, “A medida contribui para a organização das finanças dos clientes, juntamente com as atuais ações de negociação de dívidas do banco, e para o crescimento da economia do país.”

O Copom indicou em sua decisão que a Selic continuará a diminuir devido à redução da inflação. De acordo com o comunicado do comitê, seus membros preveem cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Essa redução anunciada hoje foi a primeira após três anos.

A última vez que o BC havia diminuído a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Após isso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas. Isso ocorreu num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado. Ainda mais, a taxa se manteve em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Filipe Andrade

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