Bolsa de valores

Americanas: Mais de 600 fundos tinham ações

A derrocada das ações da Americanas (AMER3) nesta quinta-feira (12) causou apreensão entre investidores posicionados em fundos com exposição aos papéis.

Americanas assustou o mercado depois de informar um rombo de R$ 20 bilhões ligado à conta de fornecedores, que não constava nos balanços da empresa

No total, cerca de 600 fundos possuíam as ações ordinárias da companhia em setembro, segundo dados levantados pela plataforma Economatica. Somado, o volume financeiro bruto registrado pelas carteiras era de R$ 1,53 bilhão.

Nesse sentido, os números englobam fundos de todas as classes (multimercados, ações, entre outros) e consideram apenas os papéis comprados. Ou seja, não se trata de posição líquida (descontando as apostas vendidas, ou short).

Nesse sentido, os dados de setembro são os mais recentes disponibilizados pelos gestores à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e compilados por plataformas como a Economatica.

Só no pregão de ontem, a companhia viu seu valor de mercado cair de R$ 10,83 bilhões para R$ 2,45 bilhões, uma queda de R$ 8,38 bilhões. Com isso, o papel AMER3 derreteu 77,33%, cotado a R$ 2,72, em uma sessão encurtada para os ativos. Ainda mais, os papéis passaram boa parte do tempo em leilão.

Do mesmo modo, a Americanas assustou o mercado depois de informar um rombo da ordem de R$ 20 bilhões ligado à conta de fornecedores, que não constava nos balanços da empresa.

Adicionalmente, em valores absolutos, o fundo Moat Capital FIA Master, da gestora Moat Capital, era o que possuía o maior volume de AMER3 na carteira em setembro: R$ 327 milhões. O Bogari Value Master II FIA, da Bogari Capital, tinha R$ 70 milhões e o Tempo Capital Principal FIA, da Tempo Capital, outros R$ 66 milhões.

Americanas vai quebrar?

Americanas (AMER3) informou nesta quarta-feira, 11 de janeiro, que encontrou numa análise preliminar o que chamou de “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões ligadas à conta de fornecedores. Após a detecção dessas inconsistências, o presidente-executivo, Sergio Rial, decidiu deixar a companhia. Com isso o mercado se pergunta, a Americanas vai quebrar?

A varejista afirmou que, apesar de não conseguir determinar todos os impactos do problema no balanço da empresa “neste momento”, acredita que “o efeito caixa dessas inconsistências seja imaterial”.

Nesse sentido, ainda não se sabe a real extensão do impacto dessa informação nas contas contábeis da empresa. Com isso, é necessário aguardar as próximas informações que serão divulgadas pela varejista.

Filipe Andrade

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