Ações
Burger King (BKBR3) não vai mais ser vendido
O Burger King (BKBR3) não vai ter sua dona, a empresa Zamp, vendida ao fundo soberano Mubadala. Além disso, o fundo dos Emirados Árabes se diz surpreendido por poison pill imposta pela controladora mundial da franquia.
Nesse sentido, o anúncio da desistência oficial do Mubadala, aconteceu nesta sexta-feira 23 de setembro de 2022. Ainda mais, a informação foi divulgada pelo Diretor de Relações com Investidor, Gabriel Magalhães da Rocha Guimarães.
Com isso, o Mubadala, destaca que foi surpreendido, junto dos demais acionistas da Zamp pela atitude da RBI. Com isso o fundo afirmou também não possuir nenhum outro investimento local no setor de atuação em questão.
Adicionalmente, a tentativa de compra criou polêmicas nesta semana. Com isso, as duas empresas trocaram cartas com divergências sobre a possibilidade da aquisição, com o temor de que Restaurant Brands International (RBI), dona mundial das marcas Burger King e Popeys, encerrasse o contrato direito de uso destas no Brasil pela Zamp no caso de a venda ser fechada.
Do mesmo modo, o RBI se manifestou e defendeu que a transação poderia, realmente, violar cláusulas restritivas do contrato de uso das marcas no Brasil. Entretanto, a participação do fundo Mubadala em outras redes de franquias poderia atrapalhar o negócio.
Burger King Brasil divulgou que poderia ser vendido para fundo
A Zamp S.A (BKBR3) empresa proprietária da marca Burger King no Brasil, anunciou que recebeu uma proposta de aquisição de controle do fundo Mubadala com potencial de movimentar quase R$ 1 bilhão.
Assim, a Mubadala Capital lançou no dia 30 de julho de 2022 a OPA (proposta) visando a aquisição de 45,15% das ações. Com isso, o preço seria de R$7,55 por ação. Desta forma, caso haja sucesso da OPA, a Mubadala Capital passará a deter 50,10% do capital social.
A companhia informou que recebeu correspondência da MC Brazil F&B Participações, controlada da Mubadala Capital LLC, informando que apresentaria uma oferta pública voluntária de aquisição (OPA) do controle da companhia.