Depois de um ano turbulento em 2021, os principais gestores e especialistas apontam o Brasil como o melhor país para se investir agora.
Nesse sentido, vamos apontar alguns dos principais fatores que vêm atraindo novos investidores para cá e porque outras regiões não se encontram tão atrativas.
Para quem acompanha a situação econômica do Brasil há mais tempo sabe que o nosso país sempre teve volatilidade e foi marcada por ciclos. Inclusive, se pegarmos um período não tão longo, mas desde o início dos anos 90, sofremos com fortes aumentos de preços, instabilidade política, baixo crescimento do PIB, recessão econômica, dentre outros.
No entanto, de acordo com analistas do mercado, parece que toda essa confusão passada pelo país deixou alguns aprendizados e, nesse caso, o principal aprendizado foi como lidar com a inflação de maneira ágil.
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira 05 de setembro, o Boletim Focus com expectativa do mercado para alta da inflação em 2022 de 6,61%, queda de 0,09% em relação semana anterior.
Após a COVID19 grande parte dos países tiveram severos impactos econômicos. Em termos de mercado financeiro, alguns se recuperaram de maneira rápida enquanto outros tiveram uma volta mais lenta.
Porém, mesmo após um desastre que devastou o mundo, ainda estamos vendo hoje resquícios de uma crise que é menos relacionada à saúde e sim à economia.
Sendo assim, se considerarmos as 2 regiões mais desenvolvidas do mundo (Europa e EUA), ambas vêm se deparando com o grande fantasma da inflação, o que deixa os investidores locais receosos e apreensivos em relação à uma próxima recessão.
No que tange o Brasil, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, parece ter feito bem seu dever de casa, e antes de muitos países do mundo resolveu atacar as altas dos preços generalizados (a famosa inflação).
Como conclusão, pelo fato do Banco Central Brasileiro ter agido antes para frear a inflação, podemos dizer que estamos mais tranquilos do que muitos dos países desenvolvidos.
Apesar de serem países que aparentam ter menos peso em fatores econômicos, principalmente quando comparados com os países mais desenvolvidos, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia têm trazido bastante preocupação, não só para os investidores, mas para a Europa em geral.
No caso, após diversas sanções terem sido impostas contra a Rússia devido a invasão na Ucrânia, Vladimir Putin utilizou de uma das suas maiores armas contra a Europa Ocidental: cortar o gás natural que aquece diversos países no inverno Europeu.
Em poucas palavras, a Europa não é um continente subsistente em relação à sua matriz energética e depende da Rússia para suprir essa necessidade.
Tendo em vista que ainda existem diversas incertezas sobre o fim da guerra ou como será a negociação dos países envolvidos, os investimentos na Europa têm ficado cada vez menos atrativos.
Após o calote da Evergrande, uma das maiores incorporadoras chinesas, todo o mercado imobiliário do país está em queda.
Para se ter uma ideia, estima-se que, aproximadamente, 145 bilhões de dólares de dívida imobiliária estão em atraso no país.
Para isso, a China deverá injetar bilhões de Yuans no setor para estabilizá-lo, pelo menos no curto prazo.
Após ter se recuperado de forma rápida do início da COVID e ter tido uma boa performance em 2021, o mercado financeiro americano vem derretendo desde o início de 2022, com o S&P500 acumulando perdas de mais de 20% somente no primeiro semestre.
O grande receio dos investidores agora é de que a inflação, que, de acordo com Jerome Powell, presidente do Banco Central Americano, seria transitória, ela possa ficar por mais tempo do que o esperado.
Além disso, quando se analisa o mercado de trabalho americano, os números apresentados permanecem fortes, o que também é negativo para a inflação do país.
Especialistas apontam o Brasil como o melhor país para se investir agora – Brasil no Radar
Além de termos nos adiantado para a inflação que vêm assolando grande parte do mundo, os ativos de risco do Brasil sofreram muito em 2021, e apesar da alta recente nesse ano, grande parte dos analistas ainda enxergam grandes oportunidades na bolsa brasileira.
Por outro lado, se você é um investidor conservador, que prefere ter pouca ou nenhuma volatilidade em seus investimentos, as rendas fixas brasileiras vêm oferecendo rentabilidades muito atrativas.
Hoje, a SELIC (juros básicos do Brasil) se encontra em 13,75% ao ano. Ou seja, no caso do investidor optar pelo investimento mais seguro do país (Tesouro Direto), este terá um rendimento aproximado a taxa de juro básica.
Em contrapartida, é sempre bom lembrar que apesar do momento parecer benéfico para investir no Brasil, ainda temos riscos políticos, fiscais e econômicos pela frente. Com isso, para quem tem recursos para investimentos, seja fiel ao seu perfil de investidor, meça a sua necessidade de liquidez imediata e procure um profissional para orientá-lo de maneira adequada.
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