Dentre as 3 opções mais comuns de investimentos seguros para brasileiros, estamos em um momento onde a pergunta mais comum é em qual tipo de renda fixa investir?
Em primeiro lugar é importante entender os 3 principais investimentos em renda fixa no Brasil.
Investimento em renda fixa que está atrelado à um indicador de taxa de juros, como taxa CDI e taxa SELIC.
Apesar de serem considerados investimentos mais seguros, não é possível determinar suas rentabilidades finais no ato do investimento, uma vez que os indicadores sofrem oscilações ao longo do tempo.
Investimento em renda fixa que possui uma taxa de rentabilidade anual predeterminada (por ex. 10% ao ano).
Os ativos prefixados já têm suas rentabilidades anuais demonstradas no ato do investimento. No entanto, essa rentabilidade fixa só é garantida caso o investidor permaneça com a sua aplicação até a data de vencimento. Caso contrário, o título prefixado pode incorrer prejuízos ou rentabilizar o investidor a uma taxa diferente da acordada.
Investimento em renda fixa que segue a taxa de inflação adicionada à uma taxa prefixada (por ex. IPCA + 5%).
Os ativos IPCA+ são uma forma de renda fixa híbrida, pois seguem um indicador financeiro (inflação) e possuem uma taxa prefixada. Nesse sentido, não é possível determinar suas rentabilidades finais no ato do investimento.
Na realidade, assim como qualquer investimento no mercado financeiro, não há uma resposta definitiva para cada leitor.
Como já citamos antes, sempre seja fiel ao seu perfil de investidor, foque na sua reserva de emergência e busque uma construção de patrimônio no longo prazo.
Em contrapartida, vamos dividir algumas posições que estão sendo tomadas por investidores profissionais do mercado e os motivos para as suas opções.
Com a SELIC caindo, as rendas fixas pós-fixadas renderão menos, em termos percentuais, do que rendiam antes.
É importante ressaltar que ainda estamos com uma SELIC de 13,25% ao ano o que é um patamar alto para os níveis do Brasil, pelo menos durante o plano real.
Se o investidor aportar em título de 110% do CDI hoje, ele estaria rececbendo 13,25%*110% =14,6% ao ano, aproximadamente.
Lembrando que este tipo de renda fixa irá seguir a taxa de juros do Brasil e seu investimento irá oscilar de acordo com os movimentos definidos pelo Banco Central.
Um indicador extremamente importante na análise para investir em rendas fixas longas é a curva de juros.
Se pegarmos os juros futuros de 2030 (ou seja, a expectativa do mercado sobre a taxa de juros deste ano), pode-se assumir que esta taxa também se encontra alta.
Em outras palavras, investidores requerem mais retorno para investirem em renda fixa do que requeriam há 2 anos atrás.
Nesse sentido, profissionais do mercado vêem boas oportunidades, tanto nos títulos prefixados quanto nos títulos IPCA+.
Dado que estamos em um ano de eleições presidenciais com uma população polarizada e se recuperando de uma pandemia, existem os mais receosos, que preferem aguardar os dados de outubro para tomarem posições de longo prazo.
Lembrando que existe uma correlação positiva entre uma crise político-econômica e altas nos juros futuros, esta opção pode ser afetada negativamente caso o cenário brasileiro piore.
Como dito acima, investidores mais arrojados estão buscando oportunidades nos juros longos e rendas fixas pré e IPCA+. Já os mais conservadores buscam esperar os desdobramentos da economia brasileiras.
A pergunta é: Qual o seu perfil?
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