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Ricardo Eletro tem falência decretada

Filipe Andrade

Publicado

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A rede varejista Ricardo Eletro teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo nesta quarta-feira 08 de junho. Além disso, a empresa Máquina de Vendas, grupo dono da Ricardo Eletro, possui R$ 4 bilhões em dívidas acumuladas.

Ainda mais, a empresa anunciou o fechamento das 300 lojas físicas da rede em todo o país. Nesse sentido, a companhia solicitou sua recuperação judicial em agosto de 2020.

Em decisão do juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), considerou esvaziamento patrimonial da companhia.

Ricardo Eletro vai recorrer

Entretanto, o presidente do grupo Máquina de Vendas, Pedro Bianchi, disse que a Máquina de Vendas foi pega de surpresa e vai recorrer da decisão.

Nesse sentido, pela decisão, todos os credores terão seus direitos e garantias restabelecidos às condições originalmente contratadas, deixando de fora valores que tenham sido pagos ao longo do processo de recuperação judicial.

Do mesmo modo, a rede varejista apresentou recurso em que argumenta que a determinação do juiz gera insegurança para a companhia. A empresa trabalha no projeto de recuperação judicial e reestruturação das dívidas e pretende retomar as atividades no setor.

Máquina de Vendas

A Máquina de Vendas nasceu da união entre Insinuante e a Ricardo Eletro, ocorrida em 2010. Nos dois anos seguintes, comprou City Lar, Eletro Shopping e Salfer. Além disso, a partir de 2016, reuniu todas essas marcas do varejo sob a bandeira Ricardo Eletro. Quando encerrou a operação das lojas físicas, demitiu 3.600 funcionários.

Adicionalmente, a Ricardo Eletro foi fundada em 1989 na cidade de Divinópolis, Minas Gerias e se considera uma rede de varejo nacional com mais de 30 anos de história e experiência: uma marca reconhecida por todo o Brasil.

Setor de consumo com bons resultados dão tendência positiva da bolsa

No dia 16 de fevereiro, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, fechou em alta de 0,31%. Nesse sentido, os bons resultados das ações de consumo e varejo animaram investidores e definiram a tendência positiva da bolsa.

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