Uma recessão econômica mundial pode estar mais próxima do que parece.
Pelo menos, essa é a opinião de alguns executivos de grandes bancos e empresas ao redor do mundo.
Após chuvas de dinheiro inundarem diversas economias no mundo, é esperado que ocorram consequências financeiras quando os estímulos sejam completamente retirados pelos governos.
Na prática, após o início da pandemia, os principais países do mundo utilizaram da estratégia de incentivar suas economias através de diversos estímulos, tanto fiscais quanto monetários.
Alguns dos principais estímulos tomados para geração de liquidez aos mercados foram:
1- Queda nas taxas de juros;
2- Recompra de ativos;
3- Redução de tributos;
Como consequência dessas medidas, alguns especialistas citam que possa ocorrer um fenômeno chamado “estagflação”, que define um momento onde há alta inflação e baixo crescimento econômico.
Estes especialistas temem que após a retirada destes “auxílios”, a economia mundial e os mercados possam sofrer danos catastróficos.
Em termos simples, a “conta” dos gastos realizados pelos governos nos últimos anos pode chegar a qualquer momento e, quando chegar, poderá ser desastrosa.
Elon Musk da TESLA disse estar com um sentimento ruim em relação à economia e mencionou cortar 10% da força de trabalho da sua empresa de carros elétricos;
Jamie Dimon do banco JP Morgan alertou sobre um possível “furacão econômico”;
Charles Scharf do banco Wells Fargo diz que será difícil evitar uma desaceleração econômica;
Ted Pick do banco Morgan Stanley repassa sobre a “Repressão Financeira” dos últimos 15 anos, onde houve excesso de estímulos dos governos, e que isso poderá gerar consequências para os próximos 12, 18, 24 meses.
Diferente dos países desenvolvidos, o ciclo de aperto monetário foi iniciado com antecedência no Brasil. Isso quer dizer que as altas de juros realizados pelo COPOM nos últimos meses possa auxiliar o país no combate contra a alta inflação.
No entanto, alguns economistas também enxergam que o problema da alta inflação não será resolvido através da estratégia de aumento de juros.
O que eles querem dizer é que a alta inflação está vindo, em grande parte, pela falta de oferta de bens/ produtos e não pelo excesso de demanda por eles. Sendo assim, “retirar” dinheiro da economia pode ter um efeito improdutivo para a alta dos preços.
Adicionalmente, enxerga-se uma dificuldade fiscal no Brasil, herdada há anos pelo Governo. Nesse sentido, com as necessidades de auxílios durante a pandemia e, consequente, aumento na dívida pública, não se pode negar que o País corre riscos financeiros.
Caso uma recessão econômica mundial esteja próxima, é necessário avaliar o grau de declínio econômico e como serão os ajustes dos países.
Por via de regra, países desenvolvidos possuem recursos e ferramentas mais sofisticadas para balancear a qualidade de vida da população com as suas finanças, uma vez que estes países possuem reservas mais robustas e maior credibilidade internacional.
Neste sentido, os impactos sociais em economias fortes ainda poderão ser estabilizados pelos governos de forma a evitar excesso de desemprego, perda do poder de compra e até fome.
Já olhando para o Brasil, em um ano de recuperação econômica, resquício de pandemia, guerra internacional, alta inflação, polarização política e eleições presidenciais, precisaremos de um pouco de sorte e muita responsabilidade para não cairmos em um buraco mais fundo.
A gestão de Recursos Humanos é um dos pilares mais importantes para o sucesso de…
O final do ano traz uma série de oportunidades de trabalho temporário, especialmente nos setores…
Veja as principais notícias do Mercado Hoje 21/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas…
A Game District, uma das líderes globais em jogos móveis com mais de 2 bilhões…
A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões no Brasil, destinado à expansão de…
Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 19/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Aversão…