A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece um teto de 17% sobre imposto (ICMS) nos combustíveis e outros setores relevantes como energia elétrica, telecomunicações e transportes coletivos.
O projeto visa reduzir os preços dos produtos considerados essenciais aos brasileiros, como por exemplo gasolina, diesel e luz, que embalaram a inflação do país nos últimos meses.
A proposta classifica essas categorias como indispensáveis á população, por isso, deve ser estabelecido um teto sobre impostos desses produtos, tornando-os mais acessíveis. Com a aprovação, o texto será enviado ao Senado.
Baixa tributação para produtos essenciais e redução da conta de luz e gasolina
O deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE) autor do projeto e afirmou: “Fiquei surpreso nesse debate porque tem estado que perfume paga menos imposto do que gasolina e energia. “ Ou seja, evidentemente, os produtos considerados essenciais devem sofrer menos tributação do que produtos supérfluos, porém nem sempre é o que ocorre no Brasil.
Afirmou ainda que, ao estabelecer um teto sobre imposto (ICMS) nos combustíveis, o texto pode reduzir a conta de luz em aproximadamente 11% e a gasolina de 9% a 12% na bomba.
Para Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, segurar os preços é “essencial” para “proteger população”. Os custos dos combustíveis foram bastante afetados depois da guerra entre Ucrânia e Rússia.
Pacheco: “Instrumento inteligente para redução de preços”
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, disse nesta quinta-feira (26/05) em entrevista que a Casa vai dar “toda atenção” ao projeto de lei. Disse ainda que o teto sobre imposto (ICMS) nos combustíveis e outros setores essenciais parece ser um instrumento inteligente para redução dos preços.
Queda de receita para Estados que baixarem o ICMS
Os estados da federação declaram, porém, que haverá uma perda arrecadatória de R$ 100 bilhões, uma vez que o ICMS é um tributo estadual. Em 2021 a tributação do ICMS representou 86% da arrecadação dos estados.
Porém, está previsto no texto uma garantia de compensação aos estados e municípios que perderem mais de 5% da arrecadação com o projeto. Será feita por meio do abatimento da dívida dos entes com a União.
Além disso, o governo federal cobrirá o percentual de prejuízo pelo período de 6 meses até dezembro de 2022.
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