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Nacional

Petrobras sofre corte de Gás

Filipe Andrade

Publicado

em

Petrobras paga 2ª parcela dos dividendos na sexta. Saiba os valores

A Petrobras sofre corte de gás natural da empresa boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).

De acordo com a nota declarada, a empresa informou que recebeu, em média, cerca de 14 MM m³/dia da YPFB no mês de maio, o que corresponde a um volume 30% abaixo do contrato acordado com a boliviana.

Com isso, a petrolífera brasileira também menciona que o contrato com a YPFB prevê consequências no caso de falta ou corte de abastecimento e que medidas cabíveis serão tomadas.

Finalmente, circula-se na mídia que a YPFB pode ter redirecionado seu gás natural para os Argentinos, com um preço mais atrativo para a fornecedora.

Petrobras sofre corte de gás, mas empresa divulga que não afeta seus clientes

“Ressaltamos que os contratos de venda de gás natural celebrados pela Petrobras com os seus clientes possuem preço previamente estabelecido, cuja atualização é baseada em fórmulas paramétricas atreladas a indicadores de mercado e acordadas entre as partes, as quais não são afetadas por situações pontuais de falhas com fornecedores”, declarou a estatal, em nota.

Ainda sobre Petrobras

Apesar do contratempo pontual, de corte de gás natural, e da recente troca de presidente (divulgado no Mercado Hoje), a Petrobras foi a empresa que registrou o maior lucro do primeiro trimestre de 2022.

Os resultados da petroleira são recordes em 2022: “A Petrobras obteve lucro de R$ 44,5 bilhões, o maior já registrado por uma empresa de capital aberto brasileira para o trimestre”, de acordo com a Economatica.

Além disso, esse valor equivale a uma alta de 3.718% frente os R$ 1,16 bilhão do 1T21.

Em conjunto com a Petrobras, empresas como Vale, Suzano, Bradesco e Itaú aparecem atrás no ranking dos maiores lucros do primeiro trimestre.

Opinião dos analistas sobre as ações da Petrobras (PETR4/ PETR3)

Apesar das recentes altas e possíveis futuras altas no preço do petróleo, analistas permanecem divididos entre o movimento das ações da estatal no curto prazo.

Além de mais uma troca no comando da empresa assim como os ruídos políticos em um ano de eleição no Brasil, ressaltam os analistas mais pessimistas.

Em contrapartida, o caixa de R$ 80 bilhões (antes da distribuição de dividendos de R$ 48,5 bilhões) atraem os investidores mais confiantes na empresa.

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