Hoje o índice Ibovespa amargou a quarta queda consecutiva. O fenômeno só não foi mais acentuado – a queda foi de 0,16% – devido a uma pressão compradora no final do dia. Com preços de ações e fundos cada vez mais baratos, investidores tem buscado “ir as compras” e aproveitar a oportunidade.
Próximo ao fechamento de mercado, entretanto, uma nova observação fez a bolsa reagir negativamente. Enquanto o aumento da taxa de juros americana e a Guerra na Ucrânia ainda influenciam movimentos econômicos, um novo agente preocupou analistas: a informação de que o Governo Federal voltou a negociar a reforma do Imposto de Renda.
O tema já havia sido debatido no ano passado e levou a um movimento de fuga na bolsa, sobretudo entre empresas pagadoras de dividendos e fundos imobiliários. Hoje, a proposta é menos agressiva: propõe uma taxação de 10% sobre dividendos e uma redução nos impostos sobre empresas de 34% para 30%.
O movimento é benéfico para empresas que não pagam dividendos. Sobre elas, afirma o analista Tiago Reis da Suno Research ao InfoMoney, haverá apenas a redução:
“Na hora que você reduz o imposto para as empresas [de 34% para 30%] e uma companhia não paga dividendos, significa que ela vai ser beneficiada.” diz ele ao portal.
“Por outro lado, empresas que distribuíam 100% do lucro como dividendos vão começar a pagar Imposto de Renda sobre eles, ainda que também tenham a redução no imposto para a empresa [de 34% para 30%]. Tem que fazer uma conta e imaginar os cenários.”
O setor de commodities – sobretudo extração de minério de ferro e placas de aço – foi o mais impactado na bolsa hoje. Embora a notícia tenha chegado no final do pregão, o receio com a desaceleração da China ainda pesou mais forte sobre a bolsa.
Usiminas (USIM5), CSN (CSNA3) e Gerdau (GOAU3) com as suas respectivas subsidiárias lideraram as quedas hoje. Valores foram de, respectivamente, 7%, 6% e 5%.
Por outro lado, empresas em quedas consecutivas devolveram lucros com a força compradora de mercado. PETZ (PETZ3), Banco Inter (BIDI11) e Natura (NTCO3) tiveram altas de 7,29%, 9,14% e 8,73% depois de dias de quedas. As empresas vinham amargando com o aumento das taxas de juros – todas possuem grandes dívidas adquiridas em posturas de crescimento.
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