De acordo com o Banco Central, é possível evitar o golpe do Pix através de estorno do banco, caso a fraude seja comprovada.
Em outras palavras, qualquer vítima de golpe pode solicitar a devolução do dinheiro transferido, desde que comprovada a fraude. O Banco Central estabeleceu o Bloqueio Cautelar e o Mecanismo Especial de Devolução (MED), como alternativas que trazem mais segurança aos usuários do Pix. O Bloqueio Cautelar ocorre quando a própria instituição detentora da conta do recebedor do Pix verifica a fraude e procede com um bloqueio preventivo dos valores pelo prazo de ate 72 horas para uma análise mais completa da situação, aumentando as chances de recuperação dos recursos.
O Mecanismo Especial de Devolução entra em cena nos casos de suspeita de fraude constatada pela instituição financeira envolvida ou pelo próprio usuário que realizou o Pix mas logo em seguida se deu conta que foi vítima de golpe.
Através desses recursos, o Banco Central padronizou os procedimentos e o prazo para devolução dos valores a serem observados pelas instituições financeiras, trazendo mais celeridade e segurança para as vítimas de crime fraudulento que pretendem recuperar seu dinheiro.
Nos próprios aplicativos da maioria dos bancos, na aba do Pix, há um link que direciona o usuário para o canal de reclamação oficial, sendo o procedimento 100% digital. Além disso, é indicado fazer um Boletim de Ocorrência para ciência das autoridades de proteção que deverão tomar medidas para combater as diversas formas de golpe envolvendo Pix.
Vale destacar que o MED não é um recurso de reversão de pagamento (chargeback) usualmente utilizado pelas empresas de cartões de crédito, não se aplicando a situações de Pix realizado por engano por erro de digitação de chave ou desavenças comerciais entre os usuários.
Uma fraude com o Pix que já surpreendeu muita gente é a criação de páginas falsas para enganar os usuários. A estratégia é redirecionar os alvos do golpe para sites falsos e, neles, roubar seus dados bancários.
Para começar a usar o Pix, os usuários devem cadastrar uma chave – que pode ser um telefone, e-mail, CPF ou uma chave aleatória. O golpe ocorre justamente nesse momento: são enviadas mensagens ou e-mail com um link para cadastro da chave Pix levando a uma página falsa criada pelos golpistas.
Nessas páginas falsas, são solicitados dados como nome, CPF, conta bancária e outras informações que permitem que os golpistas possam usar o dinheiro da conta de forma indevida. Por isso, é sempre importante se certificar de que você está realmente na página real do seu banco antes de inserir qualquer dado.
O golpe da “falha no Pix” é aplicado com base na engenharia social – com uma promessa de recompensa para o usuário. Por meio de mensagens, os golpistas informam que existe uma falha no Pix que pode beneficiar a vítima. Mas, para aproveitar essa “oportunidade”, o usuário deve fazer uma transferência via Pix para uma chave específica.
Geralmente, a promessa é que o valor transferido será devolvido em dobro (mas podem ser aplicados outros golpes semelhantes). Seja qual for a situação, esse é apenas um artifício usado para levar os usuários e realizarem transferência do seu dinheiro.
Por ser um método muito prático, os usuários podem realizar uma transferência de forma impulsiva em poucos segundos. E, depois de refletir melhor sobre a fraude do Pix, já é tarde demais para reaver o dinheiro.
O golpe do Whatsapp clonado já era explorado muito antes do surgimento do Pix, mas essa nova forma de pagamento torna o golpe ainda mais eficiente.
Os golpistas buscam por formas de clonar o Whatsapp da vítima e, quando têm acesso à lista de contato, começam a pedir dinheiro por meio de Pix.
Neste caso, você precisa ter cuidado de duas formas:
1.Não informar códigos ou outras informações sobre seu Whatsapp para desconhecidos para não ter seu Whatsapp clonado;
2.Não transferir dinheiro para amigos ou conhecidos que surjam pedindo dinheiro para você sem confirmar que realmente se trata daquela pessoa.
Em vez de clonar o Whatsapp, outros golpistas recorrem à criação de um perfil falso da vítima. Eles se passam pela pessoa ao criar uma conta no Whatsapp com seu nome e foto. Com isso, passam a pedir dinheiro para amigos e familiares, alegando que se trata de um novo número.
Mais uma vez, a melhor recomendação é sempre confirmar que realmente se trata da pessoa em questão antes de realizar qualquer tipo de movimentação financeira. Você pode sanar essa dúvida rapidamente fazendo uma ligação, por exemplo.
Por fim, outra fraude envolvendo o Pix é a criação de falsas centrais de atendimento. Os golpistas criam contas no Whatsapp se passando por bancos ou outras instituições, solicitando informações sigilosas ou enviando links maliciosos.
Para evitar que isso aconteça com você, sempre entre em contato com o seu banco por meio do site, aplicativo ou presencialmente, na sua agência. Além disso, desconfie sempre receber links que solicitam a informação de dados bancários.
Conhça nossas redes sociais:
Instagram: mercadohoje_uai
Twitter: @mercadohoje_uai
A gestão de Recursos Humanos é um dos pilares mais importantes para o sucesso de…
O final do ano traz uma série de oportunidades de trabalho temporário, especialmente nos setores…
Veja as principais notícias do Mercado Hoje 21/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas…
A Game District, uma das líderes globais em jogos móveis com mais de 2 bilhões…
A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões no Brasil, destinado à expansão de…
Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 19/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Aversão…