Com as operações militares realizadas pela Rússia na Ucrânia, o mundo está em estado de alerta.
Como isso pode afetar a economia e investimentos? Saiba mais abaixo!
A principal preocupação é a inflação (em escala global) que o conflito pode desencadear, tendo em vista os seguintes pontos:
A Ucrânia é a terceira maior exportadora de milho no mundo e a quarta maior exportador de trigo. Já a Rússia, é a maior exportador de trigo no cenário mundial e fornece aproximadamente 40% do gás natural consumido no continente europeu.
Ademais, já vem ocorrendo uma elevação generalizada do preço de grãos e petróleo: no último ano, o preço do trigo tem alta superior a 20% em bolsa americana enquanto o barril de petróleo atingiu hoje o maior preço dos últimos 07 anos (ultrapassou os U$$ 100).
Abordamos sobre a alta da gasolina nesse post.
Sendo assim, caso a disputa entre as nações se prolongue ou intensifique, podemos vivenciar uma situação de incertezas e complicações no fornecimento e distribuição dessas commodities essenciais para a população mundial.
Caso ocorra, por exemplo, interrupções ou adversidades na distribuição do gás natural, os países europeus devem buscar outros combustíveis como o petróleo para dar continuidade às suas atividades. Com maior procura, o preço tende a elevar-se. Tal fenômeno traduziria-se nos mais diversos países.
Ainda nesse sentido, com o receio de que contratempos possam vir a ocorrer também com os grãos, os preços poderiam vir a disparar.
Nessa embaraçosa conjuntura, observa-se consequências diretas nas esferas alimentícias, de transporte e combustíveis, por exemplo. Isso levaria a um aumento de preços de forma geral, que é exatamente a inflação.
Vale lembrar que a inflação já está em alta devido a consequências econômicas da pandemia: (dados referentes aos índices inflacionários de 2021).
Além disso, no que tange a bolsa de valores, a XP fez uma análise sobre como os mercados comportam após significantes eventos geopolíticos. Veja abaixo.
Conforme postado pela XP, um estudo da Truist veiculado na Bloomberg, que analisou como o índice S&P500 americano se comportou após todos os grandes eventos geopolíticos desde 1940, percebe-se que após um período no curto prazo não positivo, o índice mostrou recuperação, avançando nos 6 e 12 meses seguintes em 67% e 75% das ocasiões, respectivamente.
Nesse sentido, a média de performance um semestre após, foi de +5,5% e 12 meses depois, de +8,6%.
Segundo consta no material preparado por experts da corretora brasileira: “A diferença que vemos atualmente é que a elevação dos riscos geopolíticos vem em um momento delicado ao mercado, pois a alta inflação e o início da retirada dos estímulos monetários no mundo já são uma grande preocupação para os investidores. As tensões geopolíticas adicionam a essa lista de preocupações aos investidores, e pode ajudar a deteriorar ainda mais o sentimento.”
Contudo, segundo a matéria “a história mostra que não se manter investido durante esses períodos, e sair completamente da renda variável, se mostrou não ser a melhor estratégia”.
Nessa seara, Fernando Ferreira, estrategista chefe da XP, e Jennie Li, estrategista de ações reforçam que uma das melhores estratégias para seguir no momento é possuir caixa, se manter investido (com diversificação) e ter calma.
Saiba como declarar suas ações no Imposto de Renda 2022
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