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Cacau Show compra Playcenter e CADE aprova operação
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação em que a Cacau Show compra o Playcenter, pioneiro no setor de parques de diversão no Brasil, sem contestações nos próximos quinze dias. Nesse sentido, a transação não teve seu valor divulgado.
A princípio, como parte da expansão do Grupo Cacau Show para novos mercados, a aquisição do Playcenter foi justificada ao Cade. Do mesmo modo, a operação incluirá a gestão de alimentos e bebidas nos parques pelo Grupo Cacau Show.
Cacau Show compra Playcenter e fará mudanças no parques
Os parques de diversão, agora sob a marca da Cacau Show, terão atrações temáticas de chocolate e personagens fantasiados. A ideia é fortalecer a associação dos parques com a marca da empresa de chocolates.
A previsão é de que a Cacau Show alcance um faturamento de R$ 7 bilhões em 2024, enquanto o Playcenter, R$ 120 milhões. No ano anterior, os números foram de R$ 5,5 bilhões e R$ 100 milhões, respectivamente.
Em uma entrevista em março deste ano, o fundador e CEO da Cacau Show, Alê Costa, explicou os planos iniciais de implementação nos parques. A ideia é introduzir gradualmente alimentos e bebidas e espaços temáticos da Cacau Show nos parques.
“Haverá uma integração entre a Cacau Show e o Playcenter. Ambos os negócios se complementam, proporcionando experiências memoráveis aos consumidores”, disse Costa.
Compra da Kopenhagen pela Nestlé é aprovada pelo Cade
Recentemente o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou integralmente a compra pela Nestlé das marcas brasileiras de chocolate Kopenhagen, Cacau Brasil e Kop Koffee. Nesse sentido, as marcas pertencem ao grupo CRM. Aind mais, a decisão ocorreu cinco meses após o anúncio do negócio, e o órgão de regulação não impôs restrições.
Na avaliação do Cade, há elementos suficientes para afastar a possibilidade de exercício de poder de mercado pela Nestlé nos cinco mercados relevantes com sobreposição horizontal. Além disso, o órgão concluiu que as empresas não teriam capacidade ou incentivos para fechar quaisquer dos mercados verticalmente relacionados, eliminando preocupações concorrenciais.