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Como funciona as milhas aéreas: E saiba como economizar

Filipe Andrade

Publicado

em

Como funciona as milhas aéreas: E saiba como economizar

As férias de verão estão chegando e, com elas, o desejo de viajar mais barato. Como funciona as milhas aéreas é uma dúvida frequente de quem busca reduzir custos.

Os programas de fidelidade movimentam bilhões em pontos no Brasil e batem recordes a cada ano.

Entender o funcionamento das milhas pode gerar economias significativas e até transformar compras do dia a dia em viagens de longa distância.

Além disso, especialistas como Aloysio Rebello mostram que, com estratégia, é possível multiplicar os pontos acumulados e trocá-los por passagens internacionais, hospedagens e experiências exclusivas.

Como funciona as milhas aéreas na prática

Primeiramente, é importante compreender que as milhas funcionam como uma moeda de troca.

A cada voo realizado ou compra em parceiros, o consumidor acumula créditos. Esses créditos podem ser usados em passagens, hotéis, aluguel de carros ou até produtos.

De acordo com a Abemf (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), no primeiro trimestre de 2025 os brasileiros acumularam 225,4 bilhões de pontos e milhas.

No mesmo período, 219,8 bilhões foram resgatados, sendo mais de 70% destinados a passagens aéreas.

Portanto, entender como funciona as milhas aéreas não é apenas uma curiosidade, mas uma ferramenta de economia real.

Diferença entre pontos e como funciona as milhas aéreas

Antes de acumular, é essencial saber diferenciar pontos de milhas. Os pontos são geralmente acumulados em bancos, cartões e plataformas de fidelidade. Já as milhas estão ligadas diretamente às companhias aéreas.

Assim, o processo ocorre em duas etapas. Primeiro, o consumidor pontua em um programa como Livelo ou Esfera.

Depois, transfere esses pontos para a companhia aérea desejada. Muitas vezes, as transferências oferecem bônus que podem chegar a 100%.

Segundo Aloysio Rebello, os pontos geralmente não vencem. Porém, quando convertidos em milhas, passam a ter validade definida pela companhia aérea.

Como funciona as milhas aéreas para iniciantes

Em seguida, surge a dúvida: como começar a acumular milhas? Aloysio Rebello recomenda se cadastrar nos principais programas de fidelidade do Brasil. O cadastro é gratuito e exige apenas CPF, e-mail e telefone.

Além dos programas nacionais, é possível aderir a programas internacionais, como o AAdvantage da American Airlines.

Muitos deles também permitem cadastro gratuito e oferecem benefícios em passagens de companhias parceiras.

Logo após o cadastro, o ideal é traçar uma estratégia de acúmulo. Concentrar compras no cartão de crédito certo e transferir pontos em períodos de bônus aumenta muito os resultados.

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Está mais difícil acumular e como funciona as milhas aéreas atualmente?

Muitos consumidores percebem que o resgate de passagens exige hoje mais milhas do que há alguns anos. Isso acontece porque, com a alta no preço das passagens, houve também uma “inflação das milhas”.

Aloysio explica que um voo Rio–São Paulo, antes emitido com 5 mil a 8 mil milhas, hoje custa de 15 mil a 20 mil.

Ainda assim, com planejamento e promoções, é possível garantir boas oportunidades de resgate.

Estratégias para aproveitar como funciona as milhas aéreas

Para maximizar o acúmulo, Rebello recomenda concentrar os gastos em um único cartão de crédito. Isso facilita o controle e potencializa o acúmulo de pontos.

Além disso, muitas milhas vêm hoje de compras bonificadas em sites parceiros, e não apenas de voos.

Um exemplo é adquirir vouchers de aplicativos como Uber dentro do programa de fidelidade, em vez de pagar direto no app.

Outra dica é acompanhar promoções. Transferências bonificadas, cupons de parceiros e assinaturas de clubes de pontos aumentam o saldo rapidamente.

Erros que atrapalham que podem atrapalhar

Contudo, acumular milhas sem planejamento pode gerar prejuízos. Um dos erros mais comuns é gastar além do necessário apenas para pontuar. Rebello reforça que milha é dinheiro e deve ser tratada com responsabilidade.

Outro equívoco é não acompanhar o prazo de validade. Muitas pessoas deixam expirar pontos por falta de organização. O ideal é configurar alertas no celular e acompanhar os comunicados dos programas.

Além disso, usar milhas para trocar por produtos como eletrodomésticos geralmente é pouco vantajoso. O melhor custo-benefício quase sempre está em passagens e experiências.

Vale a pena comprar e como funciona as milhas aéreas nesse caso?

Em algumas situações, sim. Quando falta uma pequena quantidade para completar uma emissão, pode compensar comprar milhas em balcões ou de milheiros.

Porém, é importante comparar preços. Comprar diretamente da companhia pode sair muito mais caro.

Rebello explica que 10 mil milhas custam em média R$ 100 a R$ 150 em balcões especializados, mas podem custar até R$ 700 se adquiridas na companhia aérea.

O que é possível resgatar e como funciona as milhas aéreas

As milhas não servem apenas para voar. Muitos programas permitem resgatar:

  • Hospedagens em hotéis e resorts
  • Aluguel de carros
  • Produtos em shoppings virtuais
  • Experiências exclusivas, como parques temáticos
  • Cashback em alguns cartões, transformando pontos em dinheiro

Portanto, compreender como funciona as milhas aéreas amplia as possibilidades de uso, especialmente para quem não pretende viajar imediatamente.

Quantas milhas preciso para viajar

A quantidade necessária varia conforme o destino. Em trechos domésticos, é possível encontrar voos a partir de 7.500 milhas. Para a América Latina, resgates começam em torno de 10 mil.

Em destinos distantes, como a Ásia, as milhas podem gerar economias expressivas. Há opções de classe executiva ida e volta por cerca de R$ 9 mil, valor bem inferior ao praticado em dinheiro.

Principais programas e como funciona as milhas aéreas neles

Os três maiores programas do Brasil são Smiles (Gol), Latam Pass e Azul Fidelidade. Todos oferecem clubes de assinatura, cartões exclusivos e diversas parcerias.

Cada programa tem regras específicas de validade, bônus e resgate. Por isso, analisar o perfil de viagens e consumo é essencial antes de escolher em qual investir.

Como escolher de acordo com seu perfil

Por fim, Aloysio Rebello explica que a escolha depende dos objetivos. Quem viaja com frequência deve priorizar programas de companhias aéreas.

Já quem busca economia no dia a dia pode se beneficiar de clubes de pontos e parcerias de varejo.

Assim, compreender como funciona as milhas aéreas ajuda a traçar estratégias inteligentes e garante que o consumidor aproveite ao máximo suas compras e viagens.

Conclusão: Como funciona as milhas aéreas e como economizar

Em resumo, entender como funciona as milhas aéreas é essencial para quem deseja economizar em viagens. Com estratégias bem aplicadas, é possível transformar compras rotineiras em experiências inesquecíveis.

Seguindo as dicas de especialistas como Aloysio Rebello, evitando erros comuns e aproveitando promoções, as milhas se tornam uma ferramenta poderosa. Assim, o consumidor pode planejar férias mais acessíveis e até realizar o sonho de viajar para o exterior gastando menos.

Perguntas frequentes

Como funciona as milhas aéreas em cartões de crédito?

Cada gasto acumula pontos, que podem ser transferidos para programas de companhias aéreas.

As milhas expiram?

Sim, após a transferência para a companhia aérea, geralmente entre 2 e 5 anos.

Vale a pena vender milhas?

Pode ser uma opção, mas depende da cotação do mercado no momento.

Posso usar milhas para outra pessoa?

Sim, a maioria dos programas permite emissão de passagens em nome de terceiros.

Quantas milhas preciso para viajar internacionalmente?

Depende do destino. Na América Latina, 10 mil por trecho. Na Europa, a partir de 35 mil.

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