Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 10-12-2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas em baixa. Commodities em alta. IPCA, Copom e Fed são destaques. Atualizamos e reforçamos compra em QUAL (+). Destaques do Dia do Investidor de KLBN (+) e VBBR (+). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 157.981 (-0,13%)
S&P: 6.841 (-0,09%)
Dólar Futuro: R$5,46 (+0,05%)
O Ibovespa apresentou leve queda de 0,13% no último pregão, cotado a 157.981 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio prazo e neutra no curto. A primeira resistência fica em 164.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 154.600. O próximo fica na faixa de 146.500 pontos.
O Dólar Futuro apresentou leve alta de 0,05%, cotado a 5.461 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.330 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.265. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.490 e a segunda em 5.635.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA negociam em baixa antes de decisão de juros pelo Fed, que poderia dar sinalizações sobre os movimentos em 2026. De acordo com o Financial Times, Donald Trump cogita nomear Kevin Hasset, diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, para um mandato mais curto como presidente do BC americano. Na China, incorporadoras sobem com expectativas de estímulos. O petróleo e o minério de ferro apresentam alta.
Doméstico
A Câmara aprovou a dosimetria, projeto de redução de penas dos condenados pelo 8 de janeiro, e Alcolumbre anuncia a votação do projeto no Senado ainda em 2025. O Copom deve manter a Selic em 15% nesta quarta-feira e as atenções ficarão para potenciais indicações do BC para os próximos passos. O IPCA de novembro será divulgado no início da manhã e a expectativa é de uma alta de 0,19% na comparação mensal e de 4,47% na comparação anual.
Marcopolo
O FNDE lançou ontem (9) o edital para o programa Caminho da Escola 2026, prevendo a compra de 7.470 ônibus escolares, com propostas abertas até 19 de dezembro e prazo inicial de 12 meses, prorrogável por mais 12.
Estimamos que cerca de metade das entregas ocorrerá em 2026 e o restante em 2027. Mantendo a participação histórica da Marcopolo, isso representaria cerca de 3.735 unidades divididas entre os dois anos (~1,9 mil por ano).
Embora o volume seja menor que o programa anterior (15,5 mil unidades), espera-se maior aderência ao edital, com entregas planejadas ao longo do ano e impulsionadas pela demanda eleitoral. Destaca-se ainda um mix favorável a ônibus maiores, com 63% acima de 30 assentos e cerca de 30% com configuração para 60 lugares.
No Investor Day, a Klabin destacou que os preços da celulose devem permanecer sustentados por crescimento estrutural da demanda, apesar da entrada de novas capacidades, com guidance de custo em linha com estimativas e capex acima do previsto devido a ajustes de cronograma.
Em papel cartão, o cenário segue desafiador com pressão de preços por capacidade chinesa, levando a empresa a focar em produtos de maior valor agregado, com a MP28 como peça-chave em 2026. A companhia reforçou disciplina na alocação de capital, priorizando desalavancagem, geração de caixa e dividendos consistentes, incluindo pagamento de R$1,1 bi em 2026 e aumento de capital via bonificação. Perspectivas de longo prazo seguem positivas, apoiadas por flexibilidade produtiva e oportunidades para ampliar participação em embalagens.
A Qualicorp segue avançando em seu turnaround, com foco em sustentabilidade do negócio em vez de crescimento puro de volume, e os sinais recentes indicam estabilização do portfólio, reforçando a estratégia e abrindo espaço para geração consistente de caixa.
Em reuniões com a gestão, destacamos valuation atrativo (6,0x P/L 2026) e FCF yield médio de ~28% entre 2026–2028, além de alavancagem controlada (2,0x dívida líquida/EBITDA). Mantemos recomendação de Compra para QUAL3 e elevamos o preço-alvo para R$3,50 (de R$2,80).
A Fabus reportou produção de 2.456 carrocerias de ônibus em novembro (-0,5% a/a; -14% m/m), totalizando 25.715 unidades no ano (+2% a/a), com destaque para queda em urbanos (-15,5% a/a) e alta em rodoviários (+12% a/a). A Marcopolo produziu 1.122 unidades no mês (-5,4% a/a), pressionada por urbanos (-18% a/a) e Volare (-33% a/a), parcialmente compensada por rodoviários (+11% a/a) e minibuses (+37,6% a/a).
Exportações somaram 191 unidades (+7% a/a), mas recuaram em rodoviários (-8% a/a) devido à incerteza eleitoral na Argentina, embora pedidos tenham retomado após vitória de Milei. Apesar do volume menor, o mix mais favorável com maior participação de rodoviários pode sustentar margens. No bimestre, volumes totais caíram -3% a/a, enquanto rodoviários subiram +2% a/a.
A Motiva apresentou sólidos números operacionais em novembro: tráfego comparável em rodovias cresceu 2,7% a/a (85,6 milhões de veículos), impulsionado por Rio-SP (+6,2%), SPVias (+5,4%) e AutoBan (+4,3%);
Mobilidade avançou 0,9% a/a (63,1 milhões de passageiros), com destaque para VLT Carioca (+5,7%) e linhas 8 e 9 da ViaMobilidade (+3,1%); e aeroportos registraram alta de 5,1% a/a (4 milhões de passageiros), liderada por Bloco Central (+9,2%) e Bloco Sul (+9,1%). Mantemos recomendação de Compra, com TIR real alavancada estimada em 15,2%, 787 bps acima das NTN-Bs 2035.
No Investor Day, a Vibra reforçou confiança em melhores resultados nos próximos anos, com volumes e margens mais saudáveis, sustentados por disciplina na alocação de capital e expansão da rede de postos com marca própria, que em 2025 teve o maior crescimento dos últimos cinco anos.
A empresa destacou avanços regulatórios no setor, infraestrutura logística diferenciada e abordagem comercial atrativa, além de iniciativas estratégicas como rotação de ativos (saída da ZEG e encerramento da JV Evolua), sinergias com Comerc e possível venda de participação, e lubrificantes como alavanca de crescimento. Para 2026, Vibra projeta um pipeline robusto de novas adesões à marca, reforçando expectativas positivas para execução estratégica.
A Ambev anunciou a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio de R$0,7302 por ação, equivalente a um dividend yield de 5,4%, valor 8,3% abaixo da nossa estimativa e aquém das expectativas de parte do mercado, que aguardava um pagamento extraordinário maior.
Considerando os desafios do setor e o ambiente competitivo, esse resultado elimina um dos poucos catalisadores positivos de curto prazo para o papel, o que deve pressionar a performance. Mantemos recomendação Neutra para ABEV3.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 61,52/b; +0,21%)
Minério de ferro registra alta (US$ 102,60/t; +0,80%)
Agenda do Mercado Hoje 10-12-2025
9:00 – EUA – Pedidos de Hipoteca
09:00 – Brasil – IPCA
16:00 – EUA – Decisão Taxa de Juros
18:30 – Brasil – Decisão Taxa de Juros
Empresas:
Raízen: Empresa avalia medidas para enquadrar ações PN em preço mínimo
Vivo: Empresa propõe reduzir capital, devolver R$ 4 bi a acionistas
Suzano: Conselho aprova R$ 10,9 bi em Capex para 2026
BRB: Balanço 3T sai após conclusão de investigação independente
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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