Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 13-11-2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e Commodities mistas. Venda no varejo é destaque no Brasil. Fim do Shutdown nos EUA. Resultados do 3T25: AURE (-), ALOS (+), BBAS (-), BHIA (-), EQTL (+), GGPS (+), HAPV (-), MDNE (+), PAGS (+), SIMH (-), UGPA (+)… Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 157.633 (-0,07%)
S&P: 6.851 (+0,06%)
Dólar Futuro: R$5,31 (+0,36%)
O Ibovespa apresentou leve queda de -0,07% no último pregão, cotado a 157.632 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio e curto prazo. A primeira resistência fica em 158.500 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 146.500. O próximo fica na faixa de 140.700 pontos.
O Dólar Futuro apresentou alta de 0,36% no último pregão, cotado a 5.314,50 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.225 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.135. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.360 e a segunda em 5.445.
Exterior
Bolsas na Europa negociam em leve alta e futuros nos EUA operam em baixa. No EUA, o presidente Donald Trump sancionou lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história que atrasou a divulgação da maior parte dos dados econômicos. Espera-se que o Bureau of Labor Statistics deverá publicar calendário com datas de divulgações de dados econômicos nos próximos dias. O petróleo opera em leve alta e o minério de ferro estável.
Doméstico
A agenda local traz vendas no varejo de setembro, que devem mostrar avanço de 2% na comparação anual e alta de 0,3% na comparação mensal. A Anfavea também irá divulgar dados de produção e vendas de veículos referentes a outubro. Pesquisa eleitoral indica redução da vantagem do atual governo para outros candidatos.
Auren
A Auren apresentou um 3T25 fraco, com EBITDA significativamente abaixo das expectativas devido a provisões, ajustes negativos de contratos e desempenho inferior nos segmentos de geração e comercialização.
O prejuízo líquido foi ampliado por despesas financeiras acima do previsto. Apesar do cenário desafiador, a empresa avança na captura de sinergias dos ativos da antiga AES e obteve vendas de energia em níveis considerados atraentes. A companhia também prepara uma reestruturação para 2027, que deve simplificar suas operações e melhorar a gestão de passivos.
A Armac apresentou melhora operacional no 3T25, com expansão das margens impulsionada pela reestruturação da divisão de locação, que elevou eficiência e renegociou contratos, apesar da queda anual da receita.
O EBITDA superou estimativas e atingiu R$ 198 milhões, mas o lucro líquido recuou 37% A/A devido ao aumento das despesas financeiras e depreciação. O desempenho refletiu também a desmobilização de contratos no 1S25 e menor receita do consórcio, parcialmente compensados por ajustes de preços e otimização do portfólio. Mesmo assim, o lucro superou as expectativas e a alavancagem recuou levemente para 2,49x.
A Viveo apresentou resultados mistos no 3T25, com receita mais fraca e EBITDA ajustado abaixo das estimativas, embora com melhora gradual em margem bruta, fluxo de caixa e alavancagem. A performance variou entre segmentos, com queda em Hospitais e Clínicas, mas crescimento relevante em Laboratórios e Vacinas.
A margem bruta avançou com mix mais favorável e renegociações, enquanto itens não recorrentes impactaram positivamente o lucro. O fluxo de caixa livre ficou levemente positivo, reduzindo a alavancagem. Apesar do progresso operacional, a combinação de balanço ainda pressionado, juros altos e valuation pouco atrativo sustenta visão cautelosa sobre o papel.
A Motiva apresentou fortes resultados operacionais em outubro de 2025, com crescimento consistente em rodovias, mobilidade e aeroportos, destacando-se altas relevantes no tráfego das concessões Rio SP, SPVias e no aeroporto de Curaçao.
O desempenho positivo reflete expansão tanto no volume de veículos quanto de passageiros. Mantemos a recomendação de Compra, já que a companhia negocia a uma TIR real alavancada de 14,3%, significativamente acima do rendimento dos NTN-Bs 2035, reforçando sua atratividade.
A Cosan concluiu sua segunda oferta pública, captando R$ 1,437 bilhão com a emissão de 287,5 milhões de ações a R$ 5,00 cada, igual ao preço da primeira oferta. Com isso, o total levantado nas duas operações chega a R$ 10,5 bilhões, contribuindo para o processo de desalavancagem da companhia.
A forte demanda levou à emissão de 100 milhões de ações adicionais, um aumento de 53% sobre o volume inicial. Os recursos fortalecerão a estrutura de capital da Cosan e de suas subsidiárias, como a Raízen. As novas ações passam a ser negociadas na B3 a partir do dia 13.
O relatório da semana mostra queda na curva de minério de ferro, recuo na produção de aço e margens negativas, enquanto o ouro migra para contango e apresenta maior demanda de bancos centrais.
No alumínio, o posicionamento líquido caiu, os prêmios subiram globalmente e os estoques recuaram levemente. No cobre, o time spread aprofundou o backwardation, indicando oferta apertada, apesar do aumento de estoques e sinais de demanda mais fraca na China.
A Moura Dubeux apresentou um forte 3T25, com lucro 32% maior A/A, ROE de 26% e margens impulsionadas pelo desempenho excepcional da divisão de condomínios, apesar da perda de alavancagem operacional. A receita cresceu 9% A/A, apoiada por maiores taxas de desenvolvimento de terrenos, elevando a margem bruta ajustada para 43%.
Mesmo com SG&A mais elevado, ganhos financeiros robustos sustentaram a melhora do lucro líquido. A companhia anunciou dividendos adicionais de R$ 51 milhões e mantém alavancagem saudável. Em um cenário macro mais desafiador, a empresa se destaca por baixa exposição a estoques, pipeline defensivo e valuation atrativo, reforçando a recomendação de Compra.
A Direcional apresentou um 3T25 sólido, com forte crescimento de receita e margens recordes impulsionadas pelo aumento da participação da Riva, que mostrou desempenho ainda superior. Apesar de despesas de G&A mais altas e maior participação de minoritários, o robusto ganho financeiro sustentou avanço de 31% no lucro e ROE de 33,9%.
A margem da carteira atingiu nível histórico, reforçando perspectivas favoráveis para os próximos trimestres. A alavancagem segue saudável, com boa geração de caixa ajustada. Assim, a empresa permanece bem posicionada, justificando a recomendação de compra e valuation atraente para 2026.
Os resultados do PagBank no 3T25 superaram expectativas, com lucro líquido acima das estimativas devido a menor opex e despesas financeiras, apesar do TPV fraco. A empresa revisou para baixo seu guidance de lucro bruto, mas elevou o de EPS, além de anunciar novos CEO e CFO com forte perfil bancário.
O trimestre mostrou estabilidade nas receitas, controle de custos e crescimento na carteira de crédito, impulsionado por capital de giro. Depósitos seguiram em expansão e o APY caiu, refletindo menor custo financeiro. No geral, o desempenho sugere reação positiva do mercado, com aceleração no crédito não garantido.
A Simpar registrou prejuízo no 3T25 devido ao aumento das despesas financeiras e à fraqueza da Vamos, apesar do desempenho forte da Movida e da melhora operacional consolidada. A receita ajustada cresceu 5,5% A/A, impulsionada por avanços nas divisões JSL, Vamos, Movida e Automob, enquanto o EBITDA subiu 14,2% A/A com maior margem.
No entanto, a dívida líquida mais elevada e o custo financeiro crescente pressionaram o resultado final, levando a despesas financeiras 33,2% maiores. A dívida líquida atingiu R$ 41,4 bilhões, com custo médio de 17,2%, mantendo a alavancagem estável em 3,5x.
A Ultrapar apresentou resultados mais fortes no 3T25, impulsionados por um ambiente competitivo mais saudável e maior sazonalidade em Ipiranga e Ultragaz, com EBITDA recorrente em linha com expectativas e FCF significativamente maior. Ipiranga registrou aumento de volumes e margens superiores às do trimestre anterior, enquanto Ultragaz teve melhora de volumes, margens e efeitos positivos de marcação a mercado.
A Ultracargo teve leve retração de EBITDA por mix menos favorável, e a Hidrovias mostrou avanço operacional. A alavancagem da companhia caiu para 1,7x, beneficiada por menor dívida líquida e maior geração de caixa.
A Randoncorp mostrou recuperação no 3T25, com receita de BRL 3,44 bilhões (+10% A/A) impulsionada por aquisições e forte desempenho externo, apesar da fraqueza do mercado doméstico de veículos pesados. O EBITDA ajustado avançou para BRL 480 milhões e a margem para 13,9%, refletindo ganhos operacionais decorrentes de reestruturação, embora Autopeças tenha sofrido com menor demanda.
O lucro líquido foi de BRL 23 milhões, ainda pressionado por despesas financeiras mais altas. Os segmentos de Motion Control e Serviços cresceram, mas Reboques caiu 25% A/A. Houve melhora no capital de giro e redução da alavancagem para 3,27x pró-forma.
Os resultados do 3T25 da Casas Bahia mostraram crescimento de receita e melhoria de EBITDA graças à maior eficiência operacional, mas o prejuízo líquido superou expectativas devido a despesas financeiras mais altas. As vendas avançaram em todas as frentes — 3P, lojas físicas e 1P — com recuperação após longo período de queda.
A margem bruta cedeu com o mix de produtos, mas o EBITDA seguiu em trajetória positiva. O ciclo de caixa aumentou e houve redução da dívida líquida devido à conversão de dívidas em capital, porém a queima de caixa de R$ 1,3 bilhão em 12 meses segue pressionando os resultados. Com isso, o relatório mantém a recomendação de venda.
A GPS apresentou resultado positivo no 3T25, com receita crescendo 8% A/A impulsionada por forte expansão orgânica, apesar de menor contribuição inorgânica e pressão competitiva. As margens recuaram levemente devido a custos de implementação de novos contratos e integração de aquisições, embora tenham mostrado melhora trimestral.
O EBITDA ficou em linha com as estimativas, enquanto o lucro líquido cresceu 6% A/A, mas abaixo das projeções por conta de maiores despesas financeiras. A empresa se beneficiou de uma menor alíquota efetiva e reduziu sua alavancagem para 1,5x.
O Banco do Brasil apresentou resultados fracos no 3T25, com EBT 11% abaixo do esperado devido ao aumento das provisões, pressionadas pela postergação de renegociações no segmento rural. A deterioração da qualidade de ativos — especialmente no crédito rural e em algumas carteiras de varejo — levou o banco a revisar para baixo o guidance de lucro e elevar a previsão de provisões.
Embora a NII tenha surpreendido positivamente, o lucro líquido só superou estimativas por efeito fiscal. A carteira de crédito permaneceu estável, mas os indicadores de inadimplência subiram de forma disseminada. Diante disso, a visibilidade para recuperação no 4T continua limitada e o Safra mantém recomendação Neutra.
A Allos apresentou resultados sólidos no 3T25, com crescimento de SSR, redução de despesas de propriedades e avanço de 9% em AFFOPS, apesar de uma performance operacional mais fraca. As receitas cresceram moderadamente, apoiadas por maiores reajustes inflacionários, melhor receita de mídia e expansão no estacionamento, enquanto margens de NOI e EBITDA permaneceram robustas.
O FFO avançou mesmo com maior despesa financeira, reforçado por recompra de ações e alavancagem estável. Para 2026, a companhia projeta capex menor, dividendos mais altos e dívida/EBITDA próxima de 2,0x. Mantém-se uma perspectiva positiva, com valuation atrativo frente aos pares e aos títulos públicos.
A MRV & Co apresentou resultados neutros no 3T25, mantendo a trajetória de recuperação nas operações principais, com melhora de margens e lucro ajustado acima do esperado, embora a Resia continue pressionando o consolidado.
A receita superou as estimativas e o mix de vendas mais recentes impulsionou a margem bruta, enquanto o backlog reforça a perspectiva de expansão futura. Apesar do avanço operacional, a queima de caixa e a elevada alavancagem seguem como pontos de atenção. As mudanças no MCMV devem apoiar a lucratividade, mas a recomendação permanece Neutra devido à necessidade de avanço mais consistente no desalavancagem.
Os resultados do 3T25 da Copel vieram amplamente em linha, com EBITDA recorrente crescendo 8% A/A, embora o EBITDA IFRS e o lucro líquido tenham caído devido a efeitos não recorrentes e maior tributação.
O bom desempenho da unidade de distribuição compensou números mais fracos em geração e trading, enquanto custos da distribuição seguiram sob controle. A empresa também realizou vendas de energia a preços atrativos. Apesar do forte desempenho da ação no ano, seguimos vendo boa TIR, capacidade para dividendos e potencial de crescimento no próximo leilão de capacidade.
A Hapvida apresentou resultados fracos e abaixo das expectativas no 3T25, com EBITDA ajustado 23% abaixo da estimativa do Safra e 27% abaixo do consenso. Apesar de o mercado já esperar um trimestre mais suave devido à sazonalidade, maior utilização e expansão da rede própria, a pressão nas margens recorrentes foi significativa, e os diversos efeitos não recorrentes dificultaram a leitura dos resultados.
A receita líquida ficou ligeiramente abaixo do esperado, refletindo crescimento orgânico mais fraco, enquanto o lucro líquido ajustado caiu 43% em relação à estimativa do Safra e 58% abaixo do consenso. O fluxo de caixa livre foi negativo, embora a solvência regulatória tenha melhorado. Apesar da recomendação de compra para HAPV3 com base na avaliação, o crescimento modesto da receita e a pressão nas margens continuam sendo pontos de atenção.
A Equatorial apresentou EBITDA reportado de R$ 2,793 milhões no 3T25, queda de 13% ano a ano, em linha com a estimativa da instituição (6% abaixo do consenso), impactado pela venda da unidade de transmissão SPE 7 e diversos efeitos não recorrentes, especialmente custos na área de distribuição. Já o EBITDA ajustado foi de R$ 3,164 milhões, alta de 8% ano a ano, superando as estimativas em 12% e o consenso em 6%, impulsionado por menores custos gerenciáveis e inadimplência reduzida.
O lucro líquido reportado foi de R$ 469 milhões (+23% A/A), mas ficou 43% abaixo da estimativa e 29% abaixo do consenso, também afetado por itens não recorrentes. A empresa anunciou novo programa de recompra de ações e aumento de participação na Equatorial Distribuição para 90,4%. Apesar dos impactos pontuais, os resultados operacionais foram sólidos, reforçando a visão positiva sobre a companhia, sustentada por sua eficiência operacional e estratégia de alocação de capital.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 64,42/b; +0,26%)
Minério de ferro registra queda (US$ 102,7/t; -0,08%)
Agenda do Mercado Hoje 13-11-2025
09:00 – Brasil – Vendas no Varejo
10:30 – EUA – Pedidos iniciais de seguro desemprego
10:30 – EUA – CPI
23:00 – China – Vendas no Varejo
23:00 – China – Produção Industrial
Empresas
Allied Tecnologia: Lucro líquido 3T R$262,6 mi X R$20,9 mi a/a
Positivo: Lucro líquido 3T R$1,1 mi X R$1,7 mi a/a
Moura Dubeux: Receita líquida 3T R$548,3 mi X R$501,7 mi a/a
Afya: Ebitda ajustado 3T supera estimativas
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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