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Usina solar em Minas Gerais será construída e vai gerar milhares de empregos. Veja onde
Uma usina solar em Minas Gerais promete ser um dos maiores projetos de energia limpa do país e um marco para a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um financiamento de R$ 1 bilhão para a Atlas Renewable Energy construir 11 usinas fotovoltaicas em Arinos, município localizado na região noroeste do estado.
Esse investimento reforça o papel de Minas Gerais como referência nacional na transição energética e na produção de energia renovável.
Segundo o BNDES, os recursos serão destinados à construção do Complexo Solar Draco, que terá capacidade instalada de 505 MWac (megawatts em corrente alternada).
Essa potência é suficiente para garantir o abastecimento de cerca de 569 mil residências, demonstrando o impacto positivo que o projeto trará para o sistema energético brasileiro.
Além da geração de energia, o complexo inclui a implantação de um sistema de transmissão moderno, com uma subestação de 500 kV (quilovolts) e uma linha de transmissão de aproximadamente 15 quilômetros, conectando o complexo ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa estrutura garante eficiência e segurança no escoamento da energia gerada.
Geração de empregos e impacto econômico da usina solar em Minas Gerais
Com o avanço das obras, cerca de 2.100 empregos diretos e indiretos serão gerados na fase de implantação.
A operação comercial está prevista para início de 2026, e a energia será comercializada no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Esse modelo permite que grandes consumidores negociem diretamente com os produtores de energia, fortalecendo o mercado e incentivando novos investimentos.
Além disso, a construção da usina solar em Minas Gerais trará desenvolvimento econômico para a região de Arinos, impulsionando setores como comércio, hospedagem e transporte.
O município deve se transformar em um polo de inovação e sustentabilidade, atraindo empresas interessadas em operar com energia limpa e custos reduzidos.
Sustentabilidade e financiamento verde
Os R$ 1 bilhão aplicados no projeto vêm de duas fontes principais: o Finem, linha de crédito do BNDES voltada para projetos de expansão produtiva, e o Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Ambos têm como objetivo fomentar projetos sustentáveis e de baixo impacto ambiental.
De acordo com Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, o banco tem ampliado seu papel na agenda verde global.
“O mundo vive uma emergência climática, e o BNDES atua em diferentes frentes, como energia, descarbonização e restauração florestal. A sustentabilidade está no centro da estratégia de atuação do banco”, afirmou em nota oficial.
Com essa iniciativa, o BNDES reforça sua posição como um dos maiores financiadores de energia renovável na América Latina, priorizando investimentos que combinam inovação, desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
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A atuação da Atlas Renewable Energy no Brasil
Fundada em 2017, a Atlas Renewable Energy é uma das principais companhias de geração de energia solar e eólica da América Latina.
A empresa possui um portfólio de 8,4 GW, sendo 3,6 GW já em operação e 2,5 GW em estágio avançado de desenvolvimento.
No Brasil, a Atlas se destaca pela adoção de tecnologias avançadas em painéis solares e pela implementação de práticas de responsabilidade social e ambiental.
Segundo o diretor-geral da empresa no país, Fabio Bortoluzo, o Complexo Solar Draco representa mais que um investimento em energia solar, é um compromisso com o futuro sustentável e a indústria nacional.
Ele ressaltou que a empresa busca unir eficiência tecnológica, inovação e impacto positivo. “O projeto marca nossa presença também no setor de data centers, ampliando o uso de energia limpa em segmentos estratégicos da economia”, afirmou.
Minas Gerais e o protagonismo na transição energética
Atualmente, Minas Gerais é o estado líder em geração de energia solar no Brasil, abrigando centenas de projetos de pequeno, médio e grande porte.
A combinação de alta incidência solar, infraestrutura robusta e políticas de incentivo tem atraído investidores nacionais e estrangeiros.
Além disso, o governo estadual tem promovido parcerias público-privadas para ampliar o uso de fontes renováveis, criando um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico sustentável.
A usina solar em Minas Gerais, portanto, reforça esse protagonismo e contribui para consolidar o estado como referência nacional em energia limpa.
O avanço desses projetos também contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, apoiar metas climáticas internacionais e diversificar a matriz energética brasileira, tornando o país mais competitivo e independente de fontes fósseis.
Benefícios ambientais e sociais da usina solar em Minas Gerais
O projeto em Arinos deve evitar a emissão de mais de 500 mil toneladas de CO₂ por ano, segundo estimativas da Atlas Renewable Energy. Esse número equivale à retirada de 120 mil carros de circulação.
Além dos benefícios ambientais, a iniciativa promoverá qualificação profissional e inclusão social. A empresa anunciou programas de capacitação técnica para trabalhadores locais, com foco em eletricistas, técnicos de manutenção e operadores de sistemas solares.
Essa medida garantirá que a mão de obra local participe diretamente do desenvolvimento do projeto.
A usina solar em Minas Gerais também servirá como modelo de inovação tecnológica, utilizando painéis de alta eficiência e sistemas automatizados de rastreamento solar, que aumentam a produtividade e reduzem custos operacionais.
Futuro promissor para a usina solar em Minas Gerais
Em síntese, a usina solar em Minas Gerais representa um avanço histórico para o setor energético nacional.
O projeto reúne investimento bilionário, inovação tecnológica, sustentabilidade e geração de empregos, consolidando o estado como protagonista na produção de energia limpa.
Com a entrada em operação do Complexo Solar Draco, Minas Gerais reforçará seu papel de liderança na transição energética brasileira, contribuindo para o crescimento econômico, a preservação ambiental e o fortalecimento da matriz energética sustentável.
Perguntas frequentes
O projeto será instalado no município de Arinos, na região noroeste do estado.
A usina terá 505 MWac de capacidade instalada, suficiente para abastecer cerca de 569 mil residências.
A previsão é que o complexo entre em funcionamento no início de 2026.
Serão criados aproximadamente 2.100 empregos diretos e indiretos durante a fase de implantação.
O BNDES destinou R$ 1 bilhão para o financiamento das 11 usinas solares que compõem o complexo.