Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 16-10-2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas em alta; Commodities mistas. Tecnologia anima mercados. IBC-Br é destaque da agenda. Decisão positiva da Aneel: AURE (+). Prévia do 3T25: AURA (+), CMIN (+), VALE (+), SUZB (-), KLBN (-) e CMPC (-). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 142.603 (+0,65%)
S&P: 6.671 (+0,40%)
Dólar Futuro: R$5,47 (-0,45%)
O Ibovespa apresentou alta de 0,65% no último pregão, cotado a 142.603 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio prazo e neutra no curto. A primeira resistência fica em 147.100 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 139.900. O próximo fica na faixa de 134.400 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de 0,45% no último pregão, cotado a 5.473 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.470 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.320. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.590 e a segunda em 5.760.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA negociam em alta com tecnologia liderando após TSMC elevar a meta de crescimento e de investimentos, reforçando o otimismo com Inteligência Artificial e suavizando os receios da disputa comercial entre EUA e China. A agenda destaca falas de dirigentes do Fed. O petróleo sobe com fala de Trump de que Índia suspenderá compra da Rússia e o minério de ferro opera estável com recuperação de demanda na China após o feriado.
Doméstico
O IBC-Br de agosto será divulgado no início da manhã e o consenso de mercado projeta um aumento de 0,70% na comparação mensal e anual. O diretor de política monetária do BCB, Nilton David, participa de evento aberto à imprensa. Do lado político, o TCU suspendeu os efeitos da decisão que obrigava a equipe econômica de seguir o centro da meta de resultado primário, e não o piso, segundo a Folha, evitando o risco de um congelamento adicional de R$30 bilhões em despesas neste ano.
Eletrobras
A Eletrobras anunciou em 15 de outubro a venda de sua participação de 68% na Eletronuclear para o grupo J&F S.A. por BRL 535 milhões, incluindo a transferência de garantias sobre dívidas de cerca de BRL 5,9 bilhões e da obrigação de emitir BRL 2,4 bilhões em favor da Eletronuclear, conforme acordo com o governo federal.
Como o investimento estava registrado em BRL 7,8 bilhões, a companhia reconhecerá uma provisão líquida de aproximadamente BRL 7 bilhões. Considerando que nosso modelo atribuía valor patrimonial negativo de BRL 404 milhões à Eletronuclear, estimamos um ganho econômico de cerca de BRL 900 milhões para o valor justo da Eletrobras, além de possíveis benefícios fiscais pela baixa do ativo.
A operação também reduz riscos relacionados ao projeto Angra 3, que ainda apresenta incertezas sobre tarifa e capex.
A ANEEL aprovou em 15 de outubro uma compensação adicional de BRL 499 milhões (antes de ajustes por inflação e capitalização) à Auren pelos investimentos não totalmente amortizados nas usinas hidrelétricas Jupiá, Ilha Solteira, Paraibuna e Jaguari.
O Ministério de Minas e Energia definirá os critérios de correção e o cronograma de pagamento.
Vemos a notícia como positiva, pois os recebíveis potenciais entre BRL 1,7 bilhão e BRL 1,8 bilhão representam cerca de 16% do valor de mercado da companhia e podem contribuir para reduzir a alavancagem (atualmente em 4,8x dívida líquida/EBITDA), embora a efetivação dependa das decisões do MME, que podem levar tempo.
Esperamos uma temporada de resultados fraca, mas em linha com as tendências trimestrais, após revisarmos para baixo nossas projeções para o 3T25. Nossas estimativas estão acima do consenso do Visible Alpha apenas para Dexco, enquanto ficam ligeiramente abaixo para Klabin e CMPC, e 9% abaixo para Suzano.
Suzano deve apresentar resultados fracos, pressionados por preços menores de celulose e embarques ligeiramente menores, apesar da redução nos custos e do melhor EBITDA em Papel.
Klabin deve registrar queda mesmo com maiores volumes, devido à redução na receita por tonelada e custos estáveis. CMPC pode ter a maior queda sequencial de EBITDA (-19%), refletindo desempenho mais fraco em celulose e um efeito positivo não recorrente no 2T. Por outro lado, esperamos melhora nos segmentos Softys e Biopackaging.
Para Dexco, projetamos estabilidade, com forte avanço em Deca compensando menor EBITDA em Madeira e desempenho lateral em Revestimentos; acreditamos que essa contribuição de Deca será bem recebida pelo mercado, especialmente com a perspectiva de queda nos juros.
Na terceira edição do nosso Monitor de Crédito Imobiliário, apresentamos os dados mais recentes sobre a saúde e a disponibilidade do crédito.
Abrangemos tanto os recursos do FGTS (voltados para famílias de baixa renda) quanto os do SBPE (para média/alta renda), oferecendo visibilidade sobre o volume e a direção dos recursos que fluem para o setor.
Por fim, monitoramos as taxas de financiamento imobiliário e os indicadores de inadimplência para avaliar a sustentabilidade do crédito imobiliário e sua capacidade de atender à demanda futura.
Na última semana, o mercado de commodities apresentou movimentos mistos: o minério de ferro recuou, enquanto a produção diária de aço aumentou, apesar da menor utilização dos altos-fornos; os prêmios e descontos relativos aos teores de Fe se ampliaram.
No ouro, o spread temporal migrou para contango, com estoques da COMEX em queda e ETFs estáveis, enquanto a razão ouro/prata diminuiu. No alumínio, o posicionamento líquido subiu, indicando maior interesse dos investidores, e o spread passou para backwardation, sugerindo restrição de oferta ou demanda forte.
Os estoques permaneceram estáveis e a curva de custos caiu, enquanto a razão cobre/alumínio aumentou. Já no cobre, o posicionamento líquido também cresceu, com spreads mais em backwardation e estoques em alta, mas o prêmio na China recuou, sinalizando demanda mais fraca.
O IPM-H de setembro/2025, divulgado pela Fipe e Bionexo, apontou queda de -0,4% m/m nos preços consolidados, com destaque para imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-2,5% m/m) e medicamentos do sistema geniturinário (-2,4% m/m).
No acumulado do ano, os preços consolidados avançaram +1,1%, indicando leve recuperação do mercado institucional.
Para a Blau, os dados sugerem melhora: imunoterápicos (incluindo imunoglobulina) subiram +12,1% no ano, impulsionados por vendas de vacinas em abril, e geniturinários (incluindo epoetina-alfa) +4,6% no ano. Apesar da recuperação, mantemos visão cautelosa sobre margens de longo prazo, dado que restrições de capacidade devem impactar os próximos trimestres.
Revisamos nossas projeções para 3T25, elevando estimativas para Aura, CSN e CMIN, mantendo para Vale e Gerdau e reduzindo para Usiminas e CBA.
Esperamos aumento trimestral de resultados em todas as empresas sob nossa cobertura de siderurgia e Mineração, com destaques para Aura, CMIN e Vale, impulsionados por preços mais altos e maiores embarques, enquanto CBA e Usiminas seguem como pontos fracos. Aura deve se beneficiar de preços de ouro e menores custos.
Vale e CMIN, de preços de minério; Gerdau, da maior contribuição da América do Norte; CSN, de ganhos em Mineração, Logística e Cimento; e Usiminas, de melhor desempenho em Mineração compensando aço mais fraco.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 61,87/b; +0,57%)
Minério de ferro registra alta (US$ 105,25/t; +0,12%)
Agenda do Mercado Hoje 16-10-2025
08:00 – Brasil – IPC-S
09:00 – Brasil – Atividade Econômica
09:30 – EUA – Vendas no varejo
09:30 – EUA – Pedidos iniciais de auxílio desemprego
10:00 – EUA – PPI
Empresas
Petrobras: Ibama e Empresa se reúnem sobre questões da Foz do Amazonas; Estatal prestou ao Ibama todos os esclarecimentos necessários sobre as pendências no licenciamento exploratório do bloco FZA-M-59 na bacia da Foz do Amazonas, informou a empresa em nota enviada por e-mail
Vale: Investidores buscam preço melhor na recompra da Companhia
Klabin: Firma acerta financiamento ‘term loan’ de US$ 150 mi
Braskem: Grupo Santander rebaixa Braskem a underperform
Unipar: Grupo Santander rebaixa Unipar a neutra
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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