Criptoativos
Bitcoin ganha força como reserva de valor global e reforça tendência de alta em 2025
Com fundamentos sólidos, apoio institucional crescente e um cenário macroeconômico favorável, o Bitcoin se fortalece na segunda metade de 2025.
À medida que avançamos para a segunda metade de 2025, o Bitcoin consolida seu protagonismo no ecossistema cripto. Depois de um 2024 marcado por marcos históricos, como a valorização recorde, a aprovação de ETFs à vista nos EUA e na Europa e o rompimento da barreira dos US$100 mil, o ativo entra em uma nova fase, impulsionado por fundamentos robustos e um ambiente macroeconômico alinhado à sua expansão.
A adoção institucional tem sido um dos principais motores dessa fase. Gestoras como BlackRock e Fidelity, além de fundos de pensão e empresas que alocam parte do caixa em BTC, têm consolidado a narrativa do Bitcoin como reserva de valor digital, comparável ao ouro. Ao mesmo tempo, sua utilidade prática cresce, especialmente em regiões como América Latina e África, onde o uso em remessas internacionais se torna uma alternativa eficiente frente aos sistemas bancários tradicionais.
Esse movimento ganha ainda mais força diante do avanço regulatório. A implementação de marcos como a MiCA na Europa e o amadurecimento das normas em países como Índia e Japão criaram uma base jurídica mais segura para investidores institucionais. Isso eleva a confiança no Bitcoin como um ativo regulado e legítimo, um fator decisivo para impulsionar o interesse global em comprar criptomoedas com mais segurança e previsibilidade.
Nesse contexto, os ETFs à vista se tornaram peça-chave. Ao permitirem exposição ao Bitcoin via instrumentos tradicionais, sem a necessidade de gerenciar carteiras digitais ou custodiar os ativos diretamente, esses fundos facilitaram a entrada de capital institucional. O aumento da liquidez resultante reduz a volatilidade e torna a formação de preço mais eficiente, consolidando o BTC como componente essencial em carteiras de longo prazo.
O cenário macroeconômico também favorece esse novo ciclo. Sinais de desaceleração econômica nos EUA e a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve já na reunião de setembro criam um ambiente propício para ativos escassos como o Bitcoin. Em contextos de juros mais baixos, cresce a demanda por ativos com maior potencial de valorização, um reflexo direto na atratividade de criptomoedas como alternativa a aplicações tradicionais.
A crescente integração do Bitcoin ao sistema financeiro é visível. ETFs de BTC já movimentam dezenas de bilhões de dólares e caminham para rivalizar com os ETFs de ouro, um marco simbólico de sua consolidação como reserva de valor. Além disso, o BTC tem mostrado correlação crescente com índices como S&P 500 e Nasdaq, evidenciando sua transição de ativo alternativo para peça estratégica nos mercados globais.
De acordo com a empresa britânica de tecnologia Finder, ao consultar 24 especialistas da indústria cripto, o preço do Bitcoin pode alcançar até US$ 162.353 ainda neste ano, antes de se estabilizar em cerca de US$ 145.167. As estimativas variam bastante: as mais otimistas chegam a US$ 250.000, enquanto as mais prudentes apontam até US$ 70.000. Atualmente, o BTC já superou seu recorde anterior, impulsionado por uma valorização expressiva em relação ao fim de 2024, quando era cotado abaixo dos US$100.000.
Essa perspectiva de alta se ancora em três pilares principais: crescimento da adoção institucional, fortalecimento do arcabouço regulatório e um contexto econômico que favorece ativos deflacionários. Com essa base, o Bitcoin encerra o primeiro semestre de 2025 como um ativo com maturidade histórica, preparado para desempenhar um papel central na arquitetura financeira global e, para muitos investidores, uma das formas mais inteligentes de comprar criptomoedas com foco estratégico.