Os fundos imobiliários hoje 12-08-2025 registram movimentações relevantes, com destaque para a performance do IFIX e para novas captações anunciadas por fundos importantes.
O IFIX recuou 0,06% na segunda-feira (11), encerrando o dia em 3.417,87 pontos. Após atingir a máxima logo na abertura, o índice manteve alta até o meio-dia.
No entanto, a tendência virou para queda a partir das 15h30. Mesmo com leve recuperação nos minutos finais, ocorreu a 19ª baixa em 26 pregões.
Desde o recorde histórico de 3.495,42 pontos em 4 de julho, o IFIX não consegue manter três dias seguidos de valorização.
Esse desempenho reflete o ambiente econômico e o impacto da piora nas condições de crédito, com redução de concessões e aumento dos spreads.
Dados do Banco Central de junho mostram juros mais altos e maior dificuldade para obtenção de financiamentos.
Com o cenário mais restritivo, o setor imobiliário sente pressão. Fundos de papel, que compram títulos de dívida, enfrentam menos ofertas, o que reduz o poder de negociação e afeta a rentabilidade entregue aos cotistas. Essa conjuntura reforça a importância de gestão estratégica e diversificação.
O CVBI11 lançou sua 8ª emissão de cotas para captar até R$ 1 bilhão. O objetivo é incorporar as carteiras dos fundos BARI11 e PLCR11, ambos adquiridos pelo Patria Investimentos no primeiro semestre.
Serão ofertadas até 10.796.903 novas cotas a R$ 92,61 cada, valor equivalente ao patrimônio líquido por cota em 31 de julho de 2025.
Investidores com cotas em 11 de agosto terão direito de preferência, podendo exercer de 13 a 27 de agosto na B3 ou até 28 de agosto junto ao escriturador. A liquidação está marcada para 28 de agosto, e a subscrição geral inicia em 29 de agosto.
O XPML11 divulgou relatório apontando a necessidade de captar cerca de R$ 347 milhões até o fim de 2025, equivalente a sete meses de lucro.
A emissão de CRIs atrelados a recebíveis é a hipótese mais provável, embora a venda de ativos ou emissão de cotas também esteja em análise.
Em julho, o fundo apresentou lucro líquido de R$ 48,15 milhões, queda de 17,49% em relação a junho. Foram distribuídos R$ 0,92 por cota em dividendos, com saldo acumulado não distribuído de R$ 0,77 por cota.
As vendas por metro quadrado cresceram 6%, alcançando R$ 1.611. Entre os eventos relevantes, destacam-se um pagamento de R$ 2,6 milhões referente ao NOI garantido e a conversão de CRI na participação de uma SPE ligada ao Shopping Pátio Higienópolis.
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