Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 04-08-2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas em alta; Commodities mistas. Aposta em corte de juros pelo Fed anima mercados. Caged e dados da indústria nos EUA são destaques. Dados de crédito de maio: BBAS (-), ITUB (+) e BPAC (+). Prévia do 2T25 em Construção: CURY (+), DIRR (+) e TEND (+). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 132.437 (-0,48%)
S&P: 6.238 (-1,60%)
Dólar Futuro: R$5,58 (-1,27 %)
O Ibovespa apresentou queda de 0,48% no último pregão, cotado a 132.437 pontos. O ativo apresenta tendência neutra no médio e curto prazo. A primeira resistência fica em 135.750 pontos e a segunda em 141.500 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 131.600. O próximo fica na faixa de 130.000 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de 1,27% no último pregão, cotado a 5.579,50 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.565 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.490. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.680 e a segunda em 5.750.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA negociam em alta com crescentes apostas em cortes de juros pelo Fed após dados mais fracos de emprego nos EUA, apesar das preocupações com o efeito inflacionário das tarifas de Trump. O presidente americano indicou que anunciará o substituto para a vaga da diretora Adriana Kugler no Fed, que poderia abrir caminho para que o indicado assuma a presidência do Fed ao fim do mandato de Jerome Powell. O mercado aguarda dados de pedidos de fábrica e de bens duráveis. O petróleo cai com decisão da Opep+ de elevar a produção e com maior descoberta de petróleo pela BP em 25 anos no Brasil e o minério de ferro sobe.
Doméstico
Pesquisa Focus será divulgada no início da manhã e indicará expectativas de inflação e Selic antes da divulgação da ata do Copom. Os dados do Caged devem mexer com os juros, a expectativa é de uma criação de 177 mil vagas de emprego em junho.
Bancos
No final da última semana, o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou os dados do balanço referentes a maio.
Os lucros do Banco do Brasil continuaram a se deteriorar sequencialmente (-70% em relação ao mês anterior, -85% em relação ao ano anterior), registrando um lucro líquido acumulado no trimestre de R$2,3 bilhões.
Se as tendências atuais persistirem, os lucros do segundo trimestre devem ficar entre R$3,5 bilhões e R$4 bilhões, abaixo da nossa estimativa de R$4,6 bilhões e bem abaixo do consenso de R$5 bilhões. Até agora, os lucros do Itaú apontam para R$12 bilhões no 2T25, levemente acima da nossa projeção, embora ainda não seja possível afirmar que este será o número final.
Observamos que os resultados reportados pela Nu Holdings ficaram cerca de 15% abaixo dos números do BCB na média dos últimos 12 meses, enquanto o desvio da Inter & Co foi ainda maior, em torno de 30%.
Os dados de maio do Banco Central indicam continuidade na expansão cautelosa do crédito entre varejistas, com destaque para o Mercado Pago, que apresentou forte crescimento mensal e anual da carteira.
Em contraste, LuizaCred e players do setor de moda, como Realize e Midway, mantiveram ritmos mais moderados. A Resolução nº 4966 do BCB limitou a visibilidade sobre inadimplência, mas o monitoramento da expansão do crédito segue possível.
Diante do cenário macro mais desafiador, espera-se postura conservadora das empresas e aumento gradual dos NPLs, com exceção do Mercado Pago, que deve sustentar crescimento com qualidade.
No 2T25, o segmento de baixa renda segue como destaque entre as construtoras, com lançamentos e vendas líquidas crescendo 28% e 11% A/A, respectivamente, sustentando forte expansão de receita, margens e lucro, especialmente para Cury, Direcional e Tenda.
Mesmo com pressão trabalhista, os custos de construção permanecem estáveis, favorecendo ganhos de margem bruta e aumento de ROE.
Por outro lado, o segmento de média/alta renda mostrou resiliência apesar do cenário macro mais apertado, com lançamentos em alta de 130% A/A e vendas crescendo 36% A/A, impulsionando lucros e rentabilidade para Lavvi, Moura Dubeux e Eztec. MRV e Plano & Plano devem ficar atrás por conta de impairment e custos elevados, enquanto Cyrela e Even enfrentam um trimestre mais misto, com pressões sobre ROE e consumo de caixa.
No dia de agosto, Cemig e Eletrobras venceram blocos no leilão de GSF, com Cemig pagando R$200 milhões por extensões nas concessões das usinas Queimado, Pai Joaquim e Irapé, e Eletrobras desembolsando R$14 milhões pela extensão da concessão de Coaracy Nunes.
Embora o impacto do leilão seja pequeno para ambas, a Eletrobras conseguiu uma proposta praticamente neutra em termos de valor presente líquido, enquanto a Cemig pode enfrentar um impacto financeiro modesto.
As classificações permanecem: Eletrobras com recomendação de Compra e TIR implícita de 13,0%, e Cemig com recomendação neutra e TIR real de 10,1%.
Em 1º de agosto, Cemig e Copasa anunciaram que receberam um comunicado do Estado de Minas Gerais (seu acionista controlador) informando que autorizou o BNDES a iniciar o processo de contratação de empresas de consultoria para elaborar relatórios de avaliação da Cemig e da Copasa.
Nossa visão: Nenhuma mudança significativa na tese neste momento. Em nossa opinião, os comunicados do Estado de Minas Gerais representam um movimento preliminar para avaliar ambas as empresas (Cemig e Copasa) e apoiar os próximos passos do Estado em relação à quitação de suas dívidas. Ainda não está claro se o governo de Minas Gerais seguirá com a federalização ou a privatização das empresas.
Commodities
Petróleo apresenta queda (US$ 66.89,00/b; -1,02%)
Minério de ferro registra alta (US$ 101,45/t; +1,45%)
Agenda do Mercado Hoje 04-08-2025
08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
11:00 – EUA – Pedidos de Fábricas
11:00 – EUA – Pedidos de Bens Duráveis
Empresas
BP: Petroleira encontrou uma coluna de petróleo e gás estimada em 500 metros no bloco Bumerangue, na Bacia de Santos, maior descoberta em 25 anos no Brasil;
Petrobras: Petroleira assina contratos no valor de R$ 1,2 bi para liftboats;
Sabesp: Companhia inicia emissão de R$ 2,8 bi em debêntures;
Cemig: Companhia vence leilão para prorrogar concessões de hidrelétricas;
Azul : Aérea acerta backstop commitment agreement com alguns stakeholders
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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