Dólar hoje 18-07-2025 apresenta valorização frente ao real, em meio à tensão no cenário político e econômico.
Nesta sexta-feira (18), a moeda americana opera em alta moderada, com os investidores atentos a diversos fatores.
Entre eles, destaca-se a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
Além disso, fatores internos contribuem para a instabilidade. A ação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro e o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando Trump elevaram a apreensão no mercado.
Dados dos EUA, movimentações políticas e commodities em alta moldam o comportamento da moeda neste fim de semana.
Às 10h07 (horário de Brasília), o dólar à vista subia 0,19%, cotado a R$ 5,558 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em agosto, o contrato mais negociado na B3, avançava 0,08%, sendo cotado a R$ 5,572.
Na sessão anterior, o dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,24%, a R$ 5,5477. Apesar da oscilação, a divisa americana caminha para fechar a semana com leve valorização.
Enquanto isso, o Banco Central atua para conter a volatilidade. Para hoje, foi anunciado um leilão de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar vencimentos marcados para 1º de agosto de 2025.
Dólar comercial
Dólar turismo
Esses valores refletem o impacto direto de fatores internos e externos. Incertezas políticas e o cenário global influenciam as cotações ao longo do dia.
A Polícia Federal deflagrou nova operação contra Jair Bolsonaro nesta manhã, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Como parte das medidas, o ex-presidente deve utilizar tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar redes sociais.
Segundo a RB Investimentos, esse episódio pode prejudicar as negociações comerciais com os EUA, principalmente com a possibilidade de retaliação tarifária.
Ao mesmo tempo, a retórica de Trump contra o Brasil e contra o presidente do Fed, Jerome Powell, gera apreensão entre investidores.
Trump voltou a afirmar que Powell é o principal responsável pela crise no setor imobiliário americano.
Enquanto isso, no exterior, o Ministério do Comércio da China confirmou um acordo com os EUA sobre os chips H20 da Nvidia.
A decisão flexibiliza restrições e impulsiona os mercados de tecnologia. Ainda assim, o impacto sobre o real foi limitado.
Apesar da tensão entre Trump e Lula, a alta do petróleo e do minério de ferro ajuda a conter uma disparada ainda maior do dólar. Isso beneficia as contas externas brasileiras e traz algum alívio ao mercado de câmbio.
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