A multinacional norueguesa Scatec, especializada em energias renováveis e com sede em Oslo, anunciou um investimento de R$ 350 milhões em Pintópolis, no Norte de Minas Gerais.
Esse grande aporte será destinado à construção de uma usina solar fotovoltaica com capacidade de 105 megawatts (MW), um marco importante para a região.
O projeto promete gerar cerca de 500 empregos durante o pico da obra, promovendo não apenas crescimento econômico, mas também desenvolvimento social em um dos municípios mais carentes do estado.
Inicialmente, é importante destacar que a multinacional norueguesa Scatec escolheu Pintópolis por seu alto potencial solar e necessidade de investimentos estruturais.
Com o início das operações previsto para o primeiro quadrimestre de 2026, o empreendimento será crucial para transformar a realidade local.
Além disso, o projeto inclui o lançamento da iniciativa “Força de Minas”, um programa de capacitação voltado à população de Pintópolis.
Ainda neste trimestre, a Scatec vai iniciar treinamentos voltados à qualificação da mão de obra local, com destaque para a inclusão de mulheres no mercado de trabalho.
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Por outro lado, o programa de capacitação profissional da multinacional norueguesa prioriza a inclusão de mulheres no setor de energia.
Segundo Verena Lima Vander Der Ven, gerente socioambiental da Scatec, o projeto disponibilizará 120 vagas de treinamento, sendo 100 destinadas exclusivamente às mulheres.
Nesse contexto, o programa visa não apenas desenvolver competências técnicas, mas também promover a igualdade de gênero em um setor historicamente dominado por homens.
Ainda de acordo com Verena, essa política inclusiva está “calcada em um plano de gênero”, reforçando o compromisso da empresa com equidade, empoderamento e transformação social.
Contudo, o investimento da multinacional norueguesa em Pintópolis também revela uma preocupação com os desafios socioeconômicos da região.
O município tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de Minas Gerais, com apenas 0,594.
Além disso, a economia local é baseada principalmente na extração de carvão vegetal e na agropecuária, atividades de baixo valor agregado.
A cidade está localizada a 75 quilômetros de São Francisco, onde se encontra o hospital regional.
O acesso é dificultado por uma estrada de terra e pela necessidade de travessia de balsa em um rio, o que pode atrasar a chegada por até 4 horas.
Por isso, o projeto da Scatec inclui não apenas capacitação, mas também fortalecimento da infraestrutura local, ainda que de forma indireta.
Entretanto, o impacto da multinacional norueguesa Scatec vai além do investimento financeiro.
A empresa tem uma longa trajetória de atuação em energias sustentáveis e acredita que projetos de energia renovável devem caminhar junto com a responsabilidade social.
Além da nova usina em Minas, a Scatec já atua em outros estados brasileiros. Em Quixeré (CE) e Assú (RN), por exemplo, a empresa já desenvolve programas de empoderamento feminino, apoiando mulheres microempreendedoras da comunidade local.
Esses projetos permitem que muitas mulheres se tornem financeiramente independentes, construindo não apenas uma nova realidade para si mesmas, mas também para suas famílias.
Vale destacar que a experiência da Scatec em Assú, no Rio Grande do Norte, serve como modelo bem-sucedido.
Durante a construção da usina de Mendubim, com 531 MW de potência, a empresa promoveu um curso para treinar 120 mulheres como montadoras de painéis solares.
O curso durou dois meses e apresentou resultados significativos: 76% das mulheres formadas foram contratadas pela própria empresa ou por parceiros do setor de energia.
Como resultado dessa iniciativa, a Scatec foi reconhecida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que a apresentou como referência durante a COP 28, reforçando sua imagem de empresa comprometida com as melhores práticas socioambientais.
Atualmente, a multinacional norueguesa Scatec atua em mais de 19 países, incluindo África do Sul, Egito, Polônia, Ucrânia, Filipinas e Tunísia.
Com aproximadamente 700 funcionários e cerca de 5 gigawatts (GW) em operação ou em construção, a empresa é considerada um dos principais players globais em energia solar, eólica e hidrelétrica.
No Brasil, suas atividades estão concentradas em três usinas solares, sendo duas já em funcionamento e uma em fase de construção.
Com a adição da unidade de Pintópolis, Minas Gerais passa a integrar esse portfólio estratégico, elevando o estado a uma posição de destaque na matriz energética limpa nacional.
De fato, o investimento da multinacional norueguesa em Minas Gerais reflete o potencial estratégico do estado no setor de energias renováveis.
O clima seco e a elevada radiação solar tornam a região ideal para projetos fotovoltaicos de grande escala.
Além disso, a expansão desse tipo de iniciativa atrai novos investimentos, gera empregos e contribui para o desenvolvimento sustentável de municípios como Pintópolis.
O governo estadual, por sua vez, tem apoiado a vinda de empresas como a Scatec, oferecendo incentivos fiscais e apoio técnico, o que facilita a implantação e operação dos projetos.
Ademais, os projetos da multinacional norueguesa seguem rígidos padrões de sustentabilidade.
Desde a escolha do terreno até o relacionamento com a comunidade, a Scatec adota práticas que minimizam impactos ambientais e maximizam os benefícios sociais.
A empresa acredita que o futuro da energia deve ser limpo, acessível e justo. Nesse sentido, a escolha por Pintópolis não foi apenas técnica, mas também estratégica do ponto de vista social.
A Scatec busca gerar impacto positivo onde atua, construindo parcerias duradouras com comunidades locais.
Em resumo, o aporte de R$ 350 milhões da multinacional norueguesa Scatec em Minas Gerais representa mais do que a construção de uma usina solar.
Trata-se de um projeto transformador, capaz de alterar significativamente a realidade de uma população marcada por desafios históricos.
Com foco em inclusão social, empoderamento feminino, geração de empregos e sustentabilidade, a iniciativa coloca Pintópolis no mapa dos grandes investimentos em energia limpa no Brasil.
A expectativa é que, até 2026, a usina esteja operando plenamente, entregando não apenas energia, mas também esperança e oportunidade para milhares de pessoas.
Em Pintópolis, no Norte do estado.
O valor anunciado é de R$ 350 milhões.
Serão criados aproximadamente 500 empregos no pico da construção.
É uma iniciativa da Scatec para capacitar a mão de obra local, com foco na inclusão de mulheres.
A previsão é que a usina entre em funcionamento no primeiro quadrimestre de 2026.
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