Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 10-07-2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e Commodities mistas. Tarifa de Trump pressiona ativos locais. IPCA é destaque da agenda. Prévia do 2T25 em Papel e Celulose: DXCO (+). Ajustamos projeções para BBAS (-). Impacto do choque tarifário: EMBR (-) e WEGE (-). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 137.480 (+1,31%)
S&P: 6.263 (+0,61%)
Dólar Futuro: R$5,61 (+2,30%)
O Ibovespa apresentou queda de 1,31% no último pregão, cotado a 137.480 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio e curto prazo. A primeira resistência fica em 142.350 pontos e a segunda em 143.600 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 139.200. O próximo fica na faixa de 135.700 pontos.
O Dólar Futuro apresentou alta de 2,30% no último pregão, cotado a 5.611,50 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.445 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.325. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.635 e a segunda em 5.700.
Exterior
Bolsas na Europa negociam em alta e futuros nos EUA operam em leve baixa com políticas comerciais do governo Trump no foco dos investidores. O petróleo opera em baixa e o minério de ferro sobe com expectativa de reunião de alto escalão chinês para discutir apoio ao setor imobiliário do país.
Doméstico
Os ativos brasileiros devem reagir à imposição de tarifas de 50% sobre o Brasil por Donald Trump, numa decisão que acirra a disputa política local e tem impacto diverso entre as empresas exportadoras, especialmente do setor de bens de capital e commodities. Na agenda, o IBGE divulga às 9h o IPCA de junho, que deve apresentar avanço de 0,20% na comparação mensal e de 5,30% na comparação anual.
Bens de capital
Na quarta-feira (9), o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa de 50% sobre as importações vindas do Brasil (atualmente em 10%), com início previsto para 1º de agosto. Ressaltamos que as novas tarifas serão uma regra separada, o que significa que não se aplicarão às tarifas setoriais anteriores sobre veículos, aço e cobre.
É justo dizer que ainda muita coisa pode acontecer, mas, caso as tarifas sejam mantidas, esperamos um impacto negativo sobre alguns dos nomes sob nossa cobertura, especialmente WEG e Embraer.
Moura Dubeux
Apesar do recorde histórico de lançamentos, o estoque da Moura Dubeux ainda representa 10 meses de vendas — o menor entre as construtoras de média/alta renda listadas.
Mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador, seguimos confiantes no desempenho da MD, apoiado por um pipeline de lançamentos diversificado e focado em segmentos mais defensivos, que combinam menor necessidade de capital e maior rentabilidade.
Apesar da valorização de 123% no ano, ainda projetamos uma avaliação atrativa de 4,8x P/L com dividend yield de ~7% para 2026E, o que justifica nossa recomendação de Compra para MDNE3.
No dia 8 de julho, tivemos um almoço com a diretoria da Iguatemi, representada por Guido Oliveira (CFO), Marcos Souza (Diretor de RI) e Victor Barbosa (Gerente de RI). Os executivos apresentaram uma visão geral do desempenho operacional da Iguatemi e compartilharam perspectivas sobre a alocação futura de capital após as recentes atividades de M&A.
No geral, reiteramos nossa recomendação de top pick para IGTI. Em nossa visão, a companhia possui o portfólio mais premium do setor, mantendo os maiores níveis de vendas e aluguel/m² entre os pares listados, mesmo com suas ações sendo negociadas com ~20% de desconto em relação à Multiplan.
Após os resultados do 1T, o Banco do Brasil suspendeu seu guidance de NII e provisões devido à incerteza no setor do agronegócio, principalmente diante da transição da Resolução nº 2682 para a nº 4966.
Como resultado, revisamos significativamente nossas estimativas — assim como o consenso. O mercado agora projeta um lucro líquido entre R$25 bilhões e R$30 bilhões para 2025 (nossa estimativa atual é de R$26 bilhões), com números preliminares do 2T em torno de R$5,1 bilhões a R$5,4 bilhões.
Dito isso, acreditamos que o mercado está focando principalmente no risco do agronegócio, dado o recente agravamento evidenciado pelos dados do Banco Central sobre inadimplência de curto prazo.
Ainda assim, pode estar negligenciando uma ameaça bastante relevante neste trimestre: o crédito corporativo (especialmente para PMEs). Neste relatório, destacamos porque as provisões corporativas podem se tornar uma fonte mais significativa de pressão sobre os lucros no curto prazo e frustrar ainda mais as estimativas.
A Blau anunciou que decidiu não converter seu empréstimo à Prothya Biosolutions em participação acionária (empréstimo conversível).
A Prothya é uma fracionadora de plasma humano com instalações na Holanda e na Bélgica, que produz medicamentos como imunoglobulina, albumina humana e complexo protrombínico, entre outros derivados de plasma.
Além disso, a Blau foi informada pela Prothya de que seus acionistas firmaram um acordo preliminar para a venda de 100% do capital social da empresa a um comprador terceiro.
O fechamento do acordo está sujeito à conclusão de uma série de etapas preliminares e condições precedentes, incluindo a obtenção de aprovações regulatórias e a realização de consultas formais com os conselhos de trabalhadores, conforme exigido pelas leis locais aplicáveis.
A Suzano deve apresentar resultados mais fortes, impulsionados por maiores embarques de celulose, menores custos de produção e preços ligeiramente mais altos da celulose em dólares. O segmento de papel também pode mostrar melhora.
Os resultados da Klabin provavelmente crescerão devido ao aumento dos embarques em todas as frentes, apoiados pela sazonalidade e pela normalização das operações de celulose, embora o EBITDA/t deva recuar levemente devido à menor receita por tonelada, apesar da redução no custo caixa total.
Projetamos uma melhora nos resultados da Dexco, com destaque para o melhor desempenho da divisão de Madeira, relativa estabilidade na divisão Deca e recuperação para EBITDA positivo na divisão de Revestimentos, impulsionada pela aceleração da planta de Botucatu.
Na quarta-feira (9), o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa de 50% sobre as importações vindas do Brasil (atualmente em 10%), com início previsto para 1º de agosto.
Ressaltamos que as novas tarifas serão uma regra separada, o que significa que não se aplicarão às tarifas setoriais anteriores sobre veículos, aço e cobre.
É justo dizer que ainda muita coisa pode acontecer, mas, caso as tarifas sejam mantidas, esperamos um impacto negativo sobre alguns dos nomes sob nossa cobertura, especialmente WEG e Embraer.
Apesar do recorde histórico de lançamentos, o estoque da Moura Dubeux ainda representa 10 meses de vendas — o menor entre as construtoras de média/alta renda listadas.
Mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador, seguimos confiantes no desempenho da MD, apoiado por um pipeline de lançamentos diversificado e focado em segmentos mais defensivos, que combinam menor necessidade de capital e maior rentabilidade.
Apesar da valorização de 123% no ano, ainda projetamos uma avaliação atrativa de 4,8x P/L com dividend yield de ~7% para 2026E, o que justifica nossa recomendação de Compra para MDNE3.
No dia 8 de julho, tivemos um almoço com a diretoria da Iguatemi, representada por Guido Oliveira (CFO), Marcos Souza (Diretor de RI) e Victor Barbosa (Gerente de RI).
Os executivos apresentaram uma visão geral do desempenho operacional da Iguatemi e compartilharam perspectivas sobre a alocação futura de capital após as recentes atividades de M&A. No geral, reiteramos nossa recomendação de top pick para IGTI.
Em nossa visão, a companhia possui o portfólio mais premium do setor, mantendo os maiores níveis de vendas e aluguel/m² entre os pares listados, mesmo com suas ações sendo negociadas com ~20% de desconto em relação à Multiplan.
Após os resultados do 1T, o Banco do Brasil suspendeu seu guidance de NII e provisões devido à incerteza no setor do agronegócio, principalmente diante da transição da Resolução nº 2682 para a nº 4966.
Como resultado, revisamos significativamente nossas estimativas — assim como o consenso. O mercado agora projeta um lucro líquido entre R$25 bilhões e R$30 bilhões para 2025 (nossa estimativa atual é de R$26 bilhões), com números preliminares do 2T em torno de R$5,1 bilhões a R$5,4 bilhões.
Dito isso, acreditamos que o mercado está focando principalmente no risco do agronegócio, dado o recente agravamento evidenciado pelos dados do Banco Central sobre inadimplência de curto prazo.
Ainda assim, pode estar negligenciando uma ameaça bastante relevante neste trimestre: o crédito corporativo (especialmente para PMEs). Neste relatório, destacamos porque as provisões corporativas podem se tornar uma fonte mais significativa de pressão sobre os lucros no curto prazo e frustrar ainda mais as estimativas.
A Blau anunciou que decidiu não converter seu empréstimo à Prothya Biosolutions em participação acionária (empréstimo conversível). A Prothya é uma fracionadora de plasma humano com instalações na Holanda e na Bélgica, que produz medicamentos como imunoglobulina, albumina humana e complexo protrombínico, entre outros derivados de plasma.
Além disso, a Blau foi informada pela Prothya de que seus acionistas firmaram um acordo preliminar para a venda de 100% do capital social da empresa a um comprador terceiro.
O fechamento do acordo está sujeito à conclusão de uma série de etapas preliminares e condições precedentes, incluindo a obtenção de aprovações regulatórias e a realização de consultas formais com os conselhos de trabalhadores, conforme exigido pelas leis locais aplicáveis.
A Suzano deve apresentar resultados mais fortes, impulsionados por maiores embarques de celulose, menores custos de produção e preços ligeiramente mais altos da celulose em dólares.
O segmento de papel também pode mostrar melhora. Os resultados da Klabin provavelmente crescerão devido ao aumento dos embarques em todas as frentes, apoiados pela sazonalidade e pela normalização das operações de celulose, embora o EBITDA/t deva recuar levemente devido à menor receita por tonelada, apesar da redução no custo caixa total.
Projetamos uma melhora nos resultados da Dexco, com destaque para o melhor desempenho da divisão de Madeira, relativa estabilidade na divisão Deca e recuperação para EBITDA positivo na divisão de Revestimentos, impulsionada pela aceleração da planta de Botucatu.
Commodities
Petróleo apresenta queda (US$ 67,31/b; -0,77%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 98,9/t; +2,95%)
Agenda do Mercado Hoje 10-07-2025
09:30 – Brasil – IPCA
09:30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego
Empresas
Petrobras: Estatal diz que avalia impacto de tarifas de Trump: Valor
Azul: Empresa recebe aprovações para seguir com processo de reestruturação
Moura Dubeux: Lançamentos 2T R$ 1,86 bi
Huawei: Companhia pretende investir em data centers no Brasil: CNN Brasil
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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