Mercado
Maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero é lançada
A maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero acaba de ser lançada e promete transformar o mercado de adquirência, especialmente para micro, pequenas e médias empresas.
O produto é fruto da aquisição total da Granito, consolidada pelo Banco Inter em maio do ano passado.
Agora, sob o nome Inter Pag, a iniciativa visa conquistar um espaço relevante no setor de pagamentos, fortalecendo o relacionamento com Pessoas Jurídicas (PJs) e atraindo novos clientes por meio de vantagens exclusivas e sem custos adicionais com taxas.
Nova estratégia com foco no público PJ
Inicialmente, o Banco Inter enxergou na adquirência um canal estratégico para fortalecer sua atuação no mercado corporativo.
Com a conclusão da compra da Granito, em 2023, o banco iniciou um plano para expandir sua base de clientes PJ.
A maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero é o primeiro grande passo dessa estratégia.
Segundo Alexandre Riccio, CEO do Inter no Brasil, o produto busca ampliar o vínculo com os clientes empresariais.
“Estamos falando de uma base com enorme potencial de geração de receita, ainda pouco explorada em termos de relacionamento completo com o banco”, afirma Riccio.
Para obter a taxa zero, o cliente precisa apenas manter uma conta ativa no Banco Inter e receber os pagamentos por meio da maquininha.
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Não há exigência de faturamento mínimo, nem restrições a tipos específicos de empresa, embora o foco principal esteja nos MEIs, micro e pequenas empresas, com volume médio de transações entre R$ 20 mil e R$ 50 mil por mês.
Como funciona a Maquininha de cartão do Banco Inter
De forma prática, o funcionamento da nova maquininha é simples e direto. O cliente paga um valor simbólico de aluguel por 12 meses.
Após esse período, não há mais nenhuma cobrança. Essa política tem como objetivo fidelizar o empresário ao banco, criando uma relação de longo prazo.
Além disso, não há imposição de metas de volume financeiro para manter o benefício da taxa zero.
Diferentemente de outras empresas do setor, o Inter quer oferecer liberdade e facilidade para quem empreende, sem surpresas ou letras miúdas.
Com isso, o Inter reforça seu posicionamento como um banco digital que entende as dores do empreendedor.
Para microempresários, eliminar a taxa de transação representa uma economia significativa e pode até ser o fator decisivo na escolha da maquininha.
Impacto no mercado e possível nova guerra das maquininhas
Contudo, o anúncio do Banco Inter gera expectativas e preocupações no setor. Especialistas discutem se a novidade pode desencadear uma nova “guerra das maquininhas”, semelhante à vivida na década passada, quando diversas fintechs entraram no mercado com modelos agressivos.
Porém, Riccio é enfático ao afirmar que a proposta não tem como objetivo desestabilizar o mercado.
“Nossa proposta é gerar valor agregado por meio de outros serviços bancários, como crédito, folha de pagamento e gestão financeira”, destaca o executivo.
A maquininha funciona como uma porta de entrada para esses serviços, e não como fonte primária de receita.
Atualmente, os concorrentes como PagBank e Mercado Pago ainda cobram taxas nas transações.
Mesmo com algumas promoções pontuais, nenhum deles possui uma política permanente de taxa zero como a proposta pelo Inter. Isso torna a maquininha do Inter Pag um diferencial real e competitivo.
De acordo com dados do Sebrae, o Brasil possui cerca de 21,7 milhões de CNPJs ativos, sendo a maioria composta por pequenas empresas.
Ou seja, o potencial de expansão é gigantesco, e o Banco Inter quer conquistar esse público oferecendo soluções mais acessíveis.
Escalabilidade e modelo sustentável
Apesar do cenário competitivo, o Inter acredita que não será necessário sacrificar rentabilidade para crescer.
Isso porque a estratégia de monetização está baseada no cross selling, ou seja, vender produtos complementares aos clientes que utilizam a maquininha.
Em outras palavras, o banco não depende exclusivamente da adquirência para gerar lucro. A expectativa é que, com o aumento do relacionamento bancário, o cliente passe a consumir outros serviços do Inter, como crédito, seguros e soluções de investimento.
Dessa forma, a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero não representa uma ameaça às finanças do banco, mas sim uma ferramenta inteligente de atração de clientes.
Inclusive, a base de usuários PJ do Inter já ultrapassa 2,4 milhões de contas, sendo composta por MEIs e PMEs.
Embora esse número represente apenas 6% da base total do banco, ele mostra que há espaço para crescimento.
Apenas em 2023, o volume total de transações com cartões no Brasil ultrapassou R$ 4 trilhões, conforme dados da Abecs.
O Inter movimenta cerca de R$ 20 bilhões por ano em TPV (Volume Total de Pagamentos), ou seja, menos de 1% de participação nesse mercado.
O que especialistas dizem sobre a Maquininha de cartão do Banco Inter
Segundo Edson Santos, especialista no setor de adquirência, dificilmente veremos uma repetição da guerra de preços dos anos 2010.
O mercado amadureceu, e hoje existem barreiras regulatórias e operacionais que limitam movimentos drásticos.
Conforme ele explica, as margens estão apertadas, e só quem tiver escala e eficiência operacional poderá sustentar ofertas agressivas como a do Banco Inter.
Empresas menores que tentarem copiar esse modelo correm o risco de prejuízos consideráveis.
Ainda assim, o Banco Inter parece confiante em seu modelo. O portfólio atual conta com três tipos de maquininhas, sistemas TEF para grandes empresas, o “tap on phone” (que transforma celulares em maquininhas) e links de pagamento. Cada uma atende a perfis distintos de cliente.
Nesse cenário, a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero surge como uma alternativa viável, eficiente e acessível, sem comprometer a sustentabilidade financeira da instituição.
Perspectivas de crescimento da Inter Pag
Embora a Inter Pag ainda represente uma fração pequena do mercado de adquirência, o banco vê grande potencial de expansão.
A estrutura herdada da Granito passou por um processo de saneamento, eliminando clientes com pouca margem ou alto risco.
Hoje, a base ativa da Inter Pag conta com menos de 100 mil clientes PJ, e o TPV atual está abaixo dos R$ 30 bilhões que a Granito movimentava. No entanto, esse cenário é interpretado pelo banco como uma oportunidade.
Riccio acredita que o DNA digital do banco vai acelerar o crescimento da Inter Pag. A digitalização dos processos, o atendimento simplificado e a integração com os demais serviços do banco devem tornar a maquininha ainda mais atrativa para novos empreendedores.
Mais importante ainda, o Inter reconhece que o crescimento será gradual. A missão, neste momento, é consolidar a marca, oferecer um produto confiável e construir uma reputação sólida no mercado.
Por que escolher a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero
Diante de tantas opções no mercado, por que a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero merece destaque?
A resposta está no conjunto de benefícios que ela oferece sem exigir contrapartidas complexas.
Primeiramente, a isenção de taxas após 12 meses representa uma economia considerável para quem trabalha com margens apertadas. Isso pode ser a diferença entre fechar o mês no azul ou no vermelho.
Além disso, a maquininha não exige faturamento mínimo, o que é ideal para empresas que estão começando.
Muitos concorrentes impõem limites ou condições que dificultam a permanência no plano isento.
Outro ponto relevante é o relacionamento bancário com o Inter. Ao centralizar suas finanças em um único banco, o empreendedor ganha acesso facilitado a crédito, investimentos e suporte financeiro, sem burocracia.
Por fim, a confiança em uma instituição sólida, que já atende milhões de brasileiros, garante segurança e credibilidade na operação. O Inter tem crescido de forma consistente e demonstrado compromisso com o cliente PJ.
Conclusão
a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero é mais do que uma solução de pagamentos.
Ela representa uma estratégia bem estruturada para conquistar o mercado empresarial com uma proposta diferenciada, transparente e digital.
Portanto, se você é microempreendedor, PME ou está começando agora, vale a pena conhecer essa nova opção.
Com ela, você economiza, simplifica sua gestão financeira e ainda fortalece o relacionamento com um dos bancos digitais mais inovadores do Brasil.
Afinal, a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero pode ser o impulso que faltava para o seu negócio decolar.
Perguntas frequentes
- Quais empresas podem usar a maquininha com taxa zero?
Principalmente, micro, pequenas e médias empresas (PMEs), incluindo MEIs, podem utilizar a maquininha de cartão do Banco Inter com taxa zero. - É preciso ter conta no Banco Inter para utilizar a maquininha?
Sim, para manter a taxa zero, é necessário ter uma conta no Banco Inter e receber os pagamentos nela. - A maquininha tem alguma taxa ou aluguel?
Inicialmente, há pagamento de aluguel pelos primeiros 12 meses. Após esse período, o uso se torna isento de cobrança. - O que diferencia essa maquininha das outras do mercado?
Sobretudo, o principal diferencial é a taxa zero permanente, algo raro entre grandes concorrentes como PagBank e Mercado Pago. - A oferta pode gerar uma nova guerra das maquininhas?
Na verdade, segundo especialistas, o mercado atual não comporta mais esse tipo de disputa, por conta das margens apertadas e dos custos regulatórios.