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Bolsa de valores

Mercado Hoje 09/05/2025: Veja as principais notícias

Filipe Andrade

Publicado

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Mercado Hoje 09/05/2025: Veja as principais notícias

Veja as principais notícias do Mercado Hoje 09/05/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e Commodities em alta. IPCA é destaque. Resultados do 1T25: ITUB (+), ANIM (+), COGN (+), ALPA (+), CPLE (+), LREN (+), RENT (+), CBAV (+), TEND (+), CMIG (-), RAIL (-), RAPT (-), SUZB (-) e MRVE (-). Confira!

Fechamento dia anterior
Ibovespa: 136.232 (+2,12%)
S&P: 5.664 (+0,58%)
Dólar Futuro: R$5,67 (+1,42%)

Análise Técnica

O Ibovespa apresentou alta de 2,12% no último pregão, cotado a 136.231 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio prazo e neutra no curto. A primeira resistência fica em 137.300 pontos e a segunda em 140.000. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 133.100. O próximo fica na faixa de 130.100 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de 1,4237% no último pregão, cotado a 5.689 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.625 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.470. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.835 e a segunda em 6.000.

Exterior

Bolsas na Europa a futuros nos EUA operam em alta com investidores aguardando as negociações entre EUA e China no fim de semana e sinal de corte de juros por um conselheiro do BCE. A agenda nos EUA está esvaziada, enquanto a balança comercial chinesa superou as estimativas, com exportações crescendo mais que o previsto e importações caindo menos em abril. O petróleo e o minério de ferro apresentam alta.

Doméstico

O IPCA de abril é o destaque da agenda local e a expectativa de consenso de mercado aponta para uma alta de 0,42% na comparação mensal e de 5,52% na comparação anual.

Atualizações do Mercado Hoje 09/05/2025

Saúde

Após a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revisar suas propostas de mudanças regulatórias em 29 de abril (veja nosso relatório aqui), ontem (7 de maio) o Tribunal Federal concedeu uma liminar solicitada pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), suspendendo os efeitos da Consulta Pública nº 145 e ordenando que a agência reguladora apresente estudos técnicos detalhados sobre os impactos regulatórios associados. Esta decisão reforça a importância da transparência e do rigor técnico na regulamentação e deve atrasar o cronograma para qualquer implementação potencial, já que a ANS tem 90 dias para apresentar as informações solicitadas. A próxima reunião do conselho da agência está agendada para 12 de maio.

Autopeças

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os números de produção de veículos para abril, totalizando 228 mil unidades (+2,8% a/a, +20,1% m/m e +6,7% Desde o início do ano). Em uma divisão por segmento, destacamos: (i) produção de automóveis de passageiros atingiu 169 mil unidades (+1,0% a/a, +21,4% m/m e +6,2% Desde o início do ano); (ii) produção de comerciais leves atingiu 45 mil unidades (+12,7% a/a, +25,1% m/m e +9,5% Desde o início do ano); (iii) produção de caminhões foi de 11 mil unidades (-5,5% a/a, -6,0% m/m e +4,3% Desde o início do ano); e (iv) produção de ônibus totalizou 2.874 unidades (+2,4% a/a, -0,2% m/m e +8% Desde o início do ano).

Stone

A Stone reportou resultados em linha, confirmando que as estratégias de reprecificação e otimização de financiamento adotadas no início do trimestre conseguiram de fato compensar a pressão relacionada ao aumento das taxas de juros. Como resultado, apesar dos ventos contrários nas despesas financeiras, o lucro bruto ainda cresceu 19% a/a, o que proporciona confiança adicional de que o guidance anual será alcançado. No geral, os resultados vieram amplamente em linha com nossas expectativas e as do consenso. A geração de caixa líquida foi impactada por alguns efeitos incomuns, e a Stone não vê mudanças nos níveis de conversão de caixa daqui para frente, em linha com o novo programa de recompra anunciado de até R$2 bilhões.

PetroReconcavo

A PetroReconcavo reportou resultados decentes no 1T25 e EBITDA ajustado em linha com nossa estimativa de R$428 milhões. O aumento de 5% t/t no EBITDA ajustado reflete uma combinação de maiores números de produção e menores despesas operacionais, devido à redução dos gastos com resiliência operacional. A PetroReconcavo apresentou um lucro líquido de R$228 milhões, comparado à nossa estimativa de R$189 milhões, com resultados financeiros melhores do que o esperado sendo parcialmente compensados por despesas tributárias mais altas do que o previsto, enquanto o forte aumento t/t no lucro líquido é explicado por uma combinação de desempenho operacional mais forte e resultados financeiros líquidos positivos, que reverteram o prejuízo reportado no trimestre anterior. A PetroReconcavo reportou fluxo de caixa livre de R$207 milhões, acima dos R$143 milhões do trimestre anterior, principalmente como resultado de um desembolso de capex menor. Além disso, o conselho de administração aprovou um pagamento de juros sobre capital próprio de R$263 milhões, equivalente a um rendimento de 6,7% (5,7% líquido de impostos).

Suzano

Vemos o resultado do 1T25 como negativo, com grande queda nas vendas de celulose, EBITDA de papel e fluxo de caixa livre. O EBITDA comparável da Suzano no 1T25 foi de R$4,9 bilhões, 11% abaixo da nossa estimativa de ~R$5,5 bilhões e 9% abaixo do consenso da empresa de ~R$5,4 bilhões. A queda nos resultados foi amplamente impulsionada por menores embarques de celulose, implicando que houve um reabastecimento, em nossa opinião. Os resultados de papel também ficaram abaixo das nossas estimativas, pois o maior COGS por tonelada superou os preços realizados mais altos.

Assaí

O Assaí reportou crescimento satisfatório de receita (+8% a/a e em linha com o Safra) devido às conversões de lojas do Extra, juntamente com um aumento de +5,5% em vendas em mesmas lojas. Vale notar que a ASAI continua sendo um retardatário em termos de SSS comparado ao C&C do CRFB (Atacadão), que registrou crescimento de vendas em mesmas lojas de +7,3% neste trimestre. Os destaques do trimestre foram: (i) expansão da margem EBITDA (+30bps a/a ex IFRS) devido à maturação das lojas convertidas e uma abordagem mais diligente às despesas; e (ii) melhora na razão de alavancagem em 3,2x dívida líquida/EBITDA (-0,4x a/a, mas +0,1x t/t). Por fim, a empresa revisou seu guidance para abertura de lojas em 2026 de 20 lojas para 10 lojas, o que vemos como necessário e positivo devido aos recentes aumentos nas taxas de juros e à atual razão de alavancagem da ASAI.

Ecorodovias

A Ecorodovias divulgou um bom resultado no 1T25, com um EBITDA ajustado de R$1,3 bilhão, alta de 15,3% a/a, praticamente em linha com a estimativa do Safra (+0,6%) e 4,6% acima do consenso. O desempenho operacional da empresa foi impulsionado pelo forte crescimento orgânico do tráfego, enquanto os custos em caixa sob controle contribuíram para uma expansão de 15,3% a/a no EBITDA para R$1,3 bilhão, enquanto sua margem EBITDA saltou 364bps a/a para 75,2%. Por outro lado, o bom desempenho operacional foi ofuscado por um aumento de 51,2% a/a nas despesas financeiras líquidas, impulsionado por um aumento de 36,0% na dívida líquida, levando a uma queda de 42,5% a/a no lucro líquido. Mantemos nossa recomendação de Compra para Ecorodovias. A empresa está atualmente sendo negociada com uma TIR real de 14,5%, 711bps acima dos títulos brasileiros indexados à inflação de 10 anos (NTN-Bs 2035).

Lojas Renner

A Renner reportou receita líquida de R$3,3 bilhões (+12% a/a), sustentada por um aumento de 10,8% em vendas em mesmas lojas, impulsionado por maior tráfego de clientes nas lojas e ajustes graduais de preços. Essas dinâmicas, juntamente com a melhoria na eficiência da gestão de estoques, resultaram em uma margem bruta de 62,1%—alta de 120bps a/a e 160bps acima da estimativa do Safra. Além disso, a margem EBITDA expandiu 500bps a/a, devido à maior alavancagem operacional no varejo (diluição de despesas de 130bps) e aos resultados melhorados da Realize. O lucro líquido atingiu R$221 milhões (+60% a/a), ou R$151 milhões excluindo efeitos não recorrentes, refletindo o desempenho operacional mais forte da empresa em todas as áreas, que mais do que compensou um resultado financeiro mais fraco e uma maior alíquota efetiva de imposto de 13,2%.

Fleury

O EBITDA veio estritamente em linha com nossa estimativa e 1% abaixo do consenso, mas a maior parte da melhora a/a foi impulsionada pela reversão de provisões. A Fleury reportou resultados em linha no 1T25, mas com um peso significativo de reversões de provisões nos números, o que, em nossa opinião, tirou um pouco do brilho do trimestre. Além disso, maiores glosas (+41bps a/a) continuaram a pesar nas margens, mas vemos estabilização nessa linha e esperamos que essa pressão diminua no 2S25. No geral, vemos os resultados do 1T25 como neutros a ligeiramente negativos, considerando a qualidade não tão boa dos números devido ao peso das reversões de provisões e à surpresa negativa em relação às estimativas do consenso. Temos recomendação de Compra para o papel devido ao seu perfil defensivo e pouco risco de lucro no ambiente ainda desafiador para o setor de saúde.

B3

Além de uma tendência de receita bem antecipada, a B3 ainda conseguiu superar ligeiramente nossos números nos segmentos de OTC e tecnologia & dados, destacando a redução gradual da dependência da empresa no desempenho de ações à vista. Diferente do 4T, as despesas operacionais não pesaram nos resultados, e o único destaque negativo foi um desempenho marginalmente inferior nos resultados financeiros. Apesar do potencial de alta mais limitado no valuation atual, ainda gostamos da exposição da empresa a uma revisão de lucros em meio a uma potencial reaceleração da atividade no mercado de capitais.

Itaú Unibanco

No geral, o Itaú Unibanco entregou resultados consistentes com um EBT 7% acima do esperado, liderado por receitas melhores do que o esperado. O banco não viu impactos decorrentes das normas contábeis sob a Resolução nº 4966 do Banco Central do Brasil, e destacamos a saudável qualidade dos ativos e a criação de inadimplência no 1T. Vale notar que o spread (NIM) finalmente mostrou um aumento de +40bps após quatro trimestres de contração de -10bps, impulsionado por um forte resultado de capital de giro. Curiosamente, o banco divulgou uma nova divisão de despesas operacionais e mostrou a evolução deflacionada desde 2015 das despesas com pessoal (+6% desde então), despesas transacionais (-69%) e despesas com tecnologia (+59%), evidenciando o foco estrito no controle de custos com uma abordagem voltada para a tecnologia. A posição de capital permaneceu sólida com um índice CET1 de 12,6% e o ROE no Brasil foi de cerca de 24%, o que consideramos forte. Reiteramos nossa recomendação de Compra.

CBA

Os resultados superaram nossas expectativas em todos os segmentos, mas o FCF ficou bem abaixo da nossa estimativa. O EBITDA comparável da CBA no 1T25 foi de R$430 milhões, 16% acima da nossa estimativa de R$370 milhões e do consenso da Visible Alpha de R$369 milhões. Preços realizados mais altos e despesas menores mais do que compensaram o maior COGS por tonelada de alumínio, juntamente com resultados melhores do que o esperado na divisão de energia.

Randon

A Randon reportou um resultado trimestral negativo, em linha com nossa estimativa. O crescimento de 26% a/a da empresa foi impulsionado por suas aquisições (Dacomsa, AXN e EBS), que ajudaram a compensar o fraco desempenho da divisão de Trailers, negativamente impactada por menores volumes. Enquanto isso, a margem EBITDA ajustada da empresa foi de 13,3%, queda de 24bps a/a, em linha com nossa estimativa, mas 91bps abaixo do consenso. A queda foi explicada principalmente por pior precificação na divisão de Trailers e menores margens na divisão de Autopeças, impactadas por problemas de migração de sistema (ERP) em um cliente significativo, juntamente com uma queda nos volumes para OEMs atribuível a menores volumes de produção de veículos pesados. Por fim, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$8 milhões, devido a um resultado financeiro pior (+41% t/t) e ao earn-out da Hercules de R$102 milhões. Excluindo o earn-out, o lucro líquido da empresa teria sido de R$64 milhões, -22% a/a, -4% e -35% vs. nossa estimativa e consenso.

Magazine Luiza

A MGLU apresentou números em linha na parte operacional do DRE (receita líquida -3%, lucro bruto -1% e EBITDA +1% vs. Safra), enquanto o lucro líquido ajustado foi menor e abaixo da nossa estimativa (-69% vs. Safra) devido a maiores despesas financeiras, principalmente relacionadas à antecipação de recebíveis. Por último, mas não menos importante, a empresa registrou geração de fluxo de caixa após capex de R$350 milhões (últimos 12 meses), excluindo o aumento de capital da LuizaCred de R$600 milhões no trimestre, contra uma geração de caixa de R$250 milhões no 1T24 (últimos 12 meses).

GPS no Mercado Hoje 09/05/2025

A GPS apresentou um resultado moderado no 1T25, mas com uma surpresa positiva na alavancagem. O desempenho trimestral foi impulsionado pelo robusto crescimento da receita (+34% a/a), principalmente relacionado a um forte desempenho inorgânico, compensado em parte pelo crescimento orgânico modesto (+5% a/a) devido a um ambiente competitivo mais difícil, com clientes pressionando por preços mais baixos e menor retenção. Enquanto isso, custos mais altos relacionados a M&As e provisões para passivos contingentes trabalhistas resultaram em uma queda de -106bps a/a na margem EBITDA ajustada (ex IFRS) da empresa, para 9,8%. Por fim, apesar das maiores despesas financeiras (+105% a/a), a empresa entregou um lucro líquido ajustado 7% maior a/a, de R$180 milhões. Enquanto isso, a razão dívida líquida/EBITDA da empresa atingiu 1,6x, contra 1,8x no 4T24.

Copel no Mercado Hoje 09/05/2025

O EBITDA reportado pela Copel, excluindo equivalência patrimonial, foi de R$1,636 bilhão (+24% a/a), 11% acima da nossa estimativa e 14% acima do consenso, afetado principalmente por: (i) um ganho de R$110 milhões com ativos vendidos; (ii) um impacto IFRS de +R$13 milhões na unidade de transmissão, sem impactos em caixa; (iii) R$24 milhões da atualização financeira da base de ativos da distribuidora (VNR); e (iv) provisões de R$-21 milhões. O EBITDA ajustado reportado de R$1,503 bilhão ainda foi 2% acima da nossa estimativa e 5% acima do consenso. O lucro líquido reportado de R$664 milhões (+23% a/a) foi 28% acima da nossa estimativa, superando o consenso em 34%. Também esperamos que a empresa comente sobre sua nova política de dividendos durante a teleconferência, após a conclusão dos estudos para equilibrar a alavancagem de acordo com a geração de caixa de longo prazo.

Totvs no Mercado Hoje 09/05/2025

A Totvs apresentou um resultado positivo, mas praticamente em linha no 1T25, com receita líquida atingindo R$1,462 bilhões, +19,3% a/a (ligeiramente abaixo do consenso da Bloomberg e de nós), sustentada por receita recorrente de R$1,311 bilhões, +23,2% a/a, agora representando 89,6% da receita total, impulsionada por SaaS e RD Station (R$733,2 milhões, +31,4% a/a) e poder de precificação devido ao repasse da inflação e recuperação de impostos sobre a folha de pagamento. O EBITDA ajustado foi de R$378,7 milhões, +23,8% a/a (também em linha com o consenso e nós), com margem de 25,9%, alta de +90bps a/a, sustentada pelo forte crescimento da receita recorrente e alavancagem operacional, refletindo (i) o descompasso entre IGP-M e IPCA, que impactou positivamente a margem no segmento de Gestão; (ii) ganhos iniciais da integração de iniciativas recentes; e (iii) economias de escala na RD Station, onde a estratégia multiproduto continua ganhando força. Por fim, o lucro líquido ajustado atingiu R$227,7 milhões, +43,7% a/a, com margem líquida de 15,6%, alta de 270bps a/a, beneficiando-se dos impactos mencionados acima, menores despesas financeiras, bem como do benefício fiscal da distribuição de JCP, que reduziu a alíquota efetiva de imposto no trimestre. Mantemos nossa recomendação Neutra, dado o potencial de alta limitado nos níveis atuais.

Alupar no Mercado Hoje 09/05/2025

A Alupar reportou um EBITDA regulatório de R$685 milhões (+2,8% a/a, excluindo equivalência patrimonial), 3,7% abaixo da nossa estimativa e 2,4% abaixo do consenso. O lucro líquido foi de R$140 milhões (-9,0% a/a), 8,1% abaixo da nossa estimativa e 7,2% abaixo do consenso. O desempenho operacional moderado ano a ano era esperado e é explicado por um leve ajuste de receita e resultados mais baixos da unidade de geração (estratégia de trading e curtailment), que compensaram parcialmente o início de novos projetos. A empresa também propôs uma distribuição de dividendos de R$0,21/unidade (rendimento de dividendos de 0,7%, data ex em 16 de maio), implicando um payout de 52% para o 1T25.

Alpargatas no Mercado Hoje 09/05/2025

Os volumes da Alpargatas aumentaram 10% a/a, apoiados pela recuperação consistente no Brasil, levando a uma receita líquida consolidada de R$1,1 bilhão, alta de 18% a/a e 5% acima da nossa estimativa. A margem bruta atingiu 51,3%, +570bps a/a e 360bps acima da nossa estimativa, devido ao progresso nas operações comerciais da Havaianas. Além disso, a margem EBITDA expandiu 700bps para 18,9% (+690bps vs. estimativa do Safra), devido a melhorias operacionais em quase todas as linhas do demonstrativo de resultados. Por fim, a empresa reportou um lucro líquido ajustado de R$106 milhões, que inclui uma contribuição de -R$0,4 milhões da Rothy’s no trimestre e compara-se à nossa estimativa de R$0,2 milhões.

CSN/CSN Mineração no Mercado Hoje 09/05/2025

Os resultados operacionais foram decentes, melhores para CMIN do que para CSN, considerando o fluxo de caixa livre. O EBITDA comparável da CSN no 1T25 foi de R$2.509 milhões, em linha com nossa estimativa de R$2.482 milhões (excluindo outras despesas operacionais) e 3% acima do consenso da Visible Alpha (VA). Comparado às nossas estimativas, a surpresa negativa se deve a resultados mais baixos de Aço, Cimento e Mineração, compensados por números mais fortes do que o esperado em Mineração e Energia. O EBITDA comparável da CSN Mineração no 1T25 foi de R$1.427 milhões, em linha com nossas expectativas e o consenso. Esperamos resultados mais fracos da divisão de Aço no 2T25, devido a preços realizados mais baixos. Vemos espaço para melhores resultados na Mineração no 2T25, com maiores volumes de vendas e menor COGS/t em caixa, apesar dos preços mais baixos do minério de ferro. Dito isso, observamos que o fluxo de caixa negativo continuará à medida que o capex aumenta e, potencialmente, os impostos em caixa também.

Localiza no Mercado Hoje 09/05/2025

A Localiza divulgou um resultado sólido para o 1T25, com lucro líquido de R$842 milhões, 5,3% e 3,8% acima de nós e do consenso, respectivamente. A empresa apresentou um ótimo desempenho operacional, impulsionado por um aumento significativo nas receitas de aluguel, principalmente devido a um forte aumento nas tarifas. O esforço da empresa para aumentar seu spread de ROIC por meio de aumentos tarifários foi parcialmente compensado pela alta de 60bps a/a no custo da dívida após impostos. Seu spread de ROIC cresceu 40bps a/a para 4,4% no 1T25. Apesar do bom resultado, acreditamos que a rentabilidade da empresa deve continuar sob pressão nos próximos trimestres, prejudicada por taxas de juros mais altas, o que deve exigir aumentos adicionais nas tarifas para sustentar o nível de spread de ROIC desejado pela Localiza (entre 5% e 8%), potencialmente desacelerando sua taxa de crescimento.

Ânima no Mercado Hoje 09/05/2025

O EBITDA ajustado foi 2% melhor do que nossas estimativas e 4% acima do consenso. A Ânima reportou resultados decentes impulsionados por um desempenho sólido da Inspirali, com margens operacionais melhores do que o esperado. Além disso, recebemos positivamente a captação positiva no negócio principal, que reverteu a tendência de queda após 6 trimestres consecutivos. O crescimento da receita foi decente, com as despesas de SG&A como porcentagem das vendas melhorando 89bps a/a. Como resultado, o EBITDA ajustado aumentou 9% a/a com uma expansão de margem de 154bps a/a. Embora os resultados financeiros líquidos tenham sido piores a/a, principalmente devido ao impacto negativo das taxas de juros mais altas nas despesas financeiras, uma alíquota de imposto de renda favorável beneficiou o lucro líquido. Como resultado de sólidos resultados operacionais, o fluxo de caixa livre melhorou 152% a/a para R$178 milhões e a alavancagem caiu para 2,6x de 2,8x no trimestre anterior. Mantemos nossa recomendação de Compra para ANIM3, considerando sua sólida geração de caixa, balanço patrimonial melhorado e melhorias estruturais na rentabilidade.

Cogna no Mercado Hoje 09/05/2025

O EBITDA ajustado foi 8% acima das nossas estimativas e 4% acima do consenso. As receitas líquidas e o EBITDA ajustado da Cogna superaram tanto nossas estimativas quanto o consenso, principalmente devido ao desempenho mais forte do que esperado da Kroton. A receita ajustada da Kroton cresceu 15%, enquanto sua margem de EBITDA ajustada expandiu em impressionantes 586bps a/a, amplamente suportada por um aumento de 8% a/a em sua base de estudantes. No nível consolidado, a diluição significativa no custo dos produtos e nas despesas com pessoal contribuiu para uma margem de EBITDA ajustada consolidada de 34,2% (+150bps a/a e 125bps acima das nossas estimativas). Além disso, a Cogna gerou R$146mn (2,6% de yield de fluxo de caixa) em fluxo de caixa livre, reforçando sua contínua desalavancagem sequencial. Mantemos uma recomendação Neutra para COGN3, pois, embora o lucro tenha superado as expectativas, abrindo espaço para revisões de lucro para cima, não percebemos um cenário de risco-retorno suficientemente atraente na valuation atual após o recente rali.

Rumo no Mercado Hoje 09/05/2025

A Rumo apresentou um resultado negativo no 1T25, com um EBITDA ajustado de R$1,6bn, uma queda de 3,2% a/a, mas 3,5% e 2,6% acima da nossa estimativa e do consenso, respectivamente. O resultado da empresa foi negativamente impactado por menores volumes embarcados, conforme divulgado anteriormente, e por um tímido aumento de 1,5% a/a na sua tarifa média. Por outro lado, a Rumo se beneficiou de custos mais baixos, que caíram 7,1% a/a, ficando ~4% abaixo da nossa estimativa. No entanto, as despesas financeiras líquidas da empresa aumentaram 23,7% a/a, prejudicando seu lucro líquido ajustado, que atingiu R$188mn, uma queda de 49% a/a, ficando 14% e 15% abaixo da nossa estimativa e do consenso, respectivamente. Apesar do resultado fraco, mantemos nossa recomendação de Compra para a Rumo devido à seu valuation barata e à expectativa de melhoria no desempenho operacional nos próximos trimestres. A empresa está atualmente negociando com um IRR real de 15,5%, +810bps acima dos títulos brasileiros indexados à inflação de 10 anos (NTN-Bs 2035).

Mater Dei no Mercado Hoje 09/05/2025

O EBITDA e o lucro líquido ficaram significativamente abaixo das nossas estimativas, mas acima do consenso. A Mater Dei apresentou resultados fracos no 1T25, na nossa opinião, com um tímido crescimento de 2,4% a/a na receita de mesmas lojas e pressão na margem bruta, levando a um EBITDA e lucro líquido abaixo do esperado. A empresa conseguiu manter as despesas de SG&A amplamente sob controle, mesmo em um ambiente difícil, e gerar R$31mn em fluxo de caixa livre, o que vemos como o lado positivo desses resultados. No geral, a reestruturação da empresa após a venda do Grupo Porto Dias (GPD) tem sido um desafio, apesar do bom trabalho da gestão durante esse processo. Mantemos uma recomendação Neutra para MATD3, pois o valuation não parece muito atraente à luz dos desafios da empresa e do momento atual dos lucros.

Cemig no Mercado Hoje 09/05/2025

Os resultados foram fracos devido aos volumes moderados e aos resultados sem brilho das unidades de geração e Trading. A Cemig reportou um EBITDA (excluindo resultado de equivalência patrimonial) de R$1,785mn (-7% a/a), em linha com nossas estimativas e as do consenso. O EBITDA reportado foi impactado por (i) +R$53mn relacionados à atualização financeira da base de ativos da distribuidora (VNR), sem impactos em caixa; (ii) +R$98mn IFRS na unidade de transmissão; e (iii) +R$28mn de ganho em benefícios pós-emprego. Ajustando o EBITDA para excluir esses fatores, chegamos a R$1,633mn, 8% abaixo da nossa estimativa e do consenso. O lucro líquido reportado de R$1,039mn (-10% a/a) foi 2% abaixo da nossa estimativa, mas 8% acima do consenso.

Sanepar no Mercado Hoje 09/05/2025

A Sanepar reportou um EBITDA de R$1,116bn (+44,1% a/a), 51,3% acima da nossa estimativa e 49,4% acima do consenso. O EBITDA foi impulsionado por itens não monetários relacionados a: (i) R$582mn devido ao reconhecimento de pagamentos judiciais (“precatórios”); (ii) R$16mn relacionados a provisões e reversões de reclamações trabalhistas; parcialmente compensados por (iii) R$172mn relacionados ao programa de demissão voluntária. Ajustando para esses efeitos, o EBITDA de mesmas lojas de R$749mn foi 6,5% abaixo da nossa estimativa. O lucro líquido foi de R$1,208bn (+218,4% a/a), bem acima da nossa estimativa e do consenso, e também foi afetado pelos pagamentos judiciais (impacto total final de R$845mn nos lucros).

LWSA no Mercado Hoje 09/05/2025

Os resultados do 1T25 da LWSA foram bons, conforme esperado, refletindo uma recuperação gradual no desempenho operacional. A receita líquida consolidada atingiu R$348,9mn, um aumento de 8,8% a/a, apoiada por uma base de comparação mais limpa e crescimento contínuo no e-commerce. O EBITDA ajustado expandiu 15,1% a/a, atingindo R$70,2mn, com uma margem de 20,1% (+1,1pps a/a). Esse desempenho foi parcialmente compensado por despesas não recorrentes de aproximadamente R$3,5mn relacionadas à reimplantação do imposto sobre a folha de pagamento e custos de rescisão devido à redução de pessoal, o que impactou a margem de EBITDA ajustado em aproximadamente 1,0pp. Mantemos nossa recomendação Neutra, pois ainda vemos visibilidade limitada para uma recuperação mais consistente dos lucros. Como observamos em nossa atualização recente, mesmo que o ambiente macroeconômico melhore, o efeito positivo nas PMEs pode levar tempo para se concretizar, já que a confiança e a demanda tendem a se recuperar mais gradualmente nesse segmento.

MRV no Mercado Hoje 09/05/2025

A MRV & Co reportou resultados fracos no 1T, poluídos por vários itens não recorrentes. Por um lado, a recuperação da operação brasileira da empresa continua no caminho certo, já que a maior participação das vendas recentes com margens mais altas na composição da receita impulsionou uma margem bruta ajustada recorrente de 31,8% (+2,4pps a/a). Por outro lado, despesas não recorrentes relacionadas à perda por impairment de alguns ativos mantidos para venda (já vendidos no 2T) alimentaram o decepcionante prejuízo líquido de R$280mn da Resia, resultando em um prejuízo líquido ajustado consolidado de R$263mn.

Tenda no Mercado Hoje 09/05/2025

A Tenda apresentou resultados sólidos no 1T, com um lucro 35% acima do esperado. A maior participação das vendas recentes com margens aumentadas na composição da receita (margem bruta das novas vendas atingiu 36,0%), juntamente com a redução na perda financeira líquida após o processo de desalavancagem da empresa, impulsionou um ROE de 28% (+17,7pps a/a). Além disso, a empresa registrou um consumo de caixa principal de R$38mn (ex vendas de recebíveis), ainda sustentando uma saudável alavancagem de 24% dívida líquida/patrimônio líquido (65% incluindo obrigações de cessão de crédito).

Plano & Plano no Mercado Hoje 09/05/2025

A Plano & Plano apresentou resultados neutros no 1T em um trimestre sazonalmente mais fraco, ficando amplamente em linha com nossas estimativas. Comparações mais fáceis e o maior volume de obras de construção impulsionaram a expansão de 22% na receita. Isso, juntamente com uma saudável margem bruta ajustada de 34% e despesas operacionais estáveis, contribuiu para um crescimento de 61% a/a no lucro líquido, implicando um sólido ROE de 33% (+6,7pps a/a). Além disso, a empresa registrou um consumo de caixa de R$143mn (já realizado), resultando em uma alavancagem de 18,1% dívida líquida/patrimônio líquido.

Energisa no Mercado Hoje 09/05/2025

Os resultados operacionais da Energisa atenderam às expectativas. O EBITDA reportado de R$2,397bn (-5,2% a/a) foi 25% acima da nossa estimativa e 31% acima do consenso, principalmente afetado por: (i) +R$301mn do ajuste pela inflação da base de ativos regulatórios (VNR) sem impactos em caixa; (ii) +R$296mn das margens de construção de transmissão (efeitos IFRS) vs. o número regulatório de R$160mn; (iii) -R$177mn relacionados a provisões na unidade de Geração Distribuída; e (iv) R$74mn relacionados ao efeito de marcação a mercado na unidade de Trading. Ajustando para esses fatores, o EBITDA teria sido de R$1,858bn, 3,4% abaixo da estimativa do Safra e 1,8% acima do consenso. O lucro líquido atingiu R$1,027mn, bem acima da nossa estimativa de R$396mn, principalmente devido aos impactos mencionados acima.

Simpar no Mercado Hoje 09/05/2025

A Simpar apresentou um resultado misto no 1T25, com os sólidos desempenhos da Movida e JSL sendo compensados por um resultado mais fraco da Vamos, enquanto o lucro líquido da empresa ainda foi impactado por maiores despesas financeiras, levando a um prejuízo líquido ajustado de R$41mn, de um lucro líquido de R$8mn no 1T24.

Rumo no Mercado Hoje 09/05/2025

A Rumo divulgou seu desempenho operacional para abril de 2025, que atingiu 6,8 bilhões de RTKs em volume total embarcado, um aumento de 2,6% a/a. O aumento a/a foi impulsionado por um crescimento de 36,6% a/a nos volumes industriais, principalmente como resultado da aceleração dos volumes de madeira, celulose e papel em sua operação Norte (+115,6% a/a), que foi parcialmente compensado por menores volumes transportados através de sua operação Sul (-30,2% a/a) devido aos menores volumes de soja (-44,2% a/a) e volumes industriais (-47,5%), ainda impactados pelos danos na infraestrutura causados pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul no 2T24.

Outras informações do Mercado Hoje 09/05/2025

Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 62,95/b; +1,61%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 97,00/t; +0,50%)

Agenda do Mercado Hoje 09/05/2025
09h00 – Brasil – IPCA
22h30 – China – PPI
22h30 – China – CPI

Empresas
Elo: Bradesco, BB e Caixa mudam regra e terão fatias iguais na empresa
Master: Banco faz pedido por linha de liquidez ao FGC e evita vender ativos antes da resposta do fundo
Aviação: Comitê aprova seguro lastreado em FGE para combustível de aviação; Medida pode ajudar companhias aéreas como Azul e Gol

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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.

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