O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11), maior fundo da Rio Bravo em patrimônio e referência no segmento de imóveis voltados ao varejo, vai realizar o aguardado desdobramento de suas cotas na proporção de 1:10, ou seja, cada cota atual será dividida em 10 novas cotas.
Com isso, o número total de cotas passará de 15 milhões para aproximadamente 156 milhões.
Na mesma proporção, o preço das cotas é dividido por 10. Com isso, o patamar de R$ 100 passa a ser de R$ 10 para cada cota.
A mudança, aprovada em assembleia no ano passado, será efetivada nos próximos dias e reforça um movimento crescente no mercado de fundos imobiliários: a democratização do acesso ao produto via redução do valor unitário das cotas.
A operação acontece em um momento estratégico para o setor, com uma base de investidores cada vez mais ampla e a busca por liquidez no mercado secundário.
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Esse desdobramento tem como objetivos principais fomentar a liquidez do fundo e facilitar o acesso e diversificação dos investidores com aportes menores.
Segundo Alexandre Rodrigues, sócio da Rio Bravo e gestor do fundo, “A chamada “quebra” do valor por cota permite entradas com tickets menores, tornando o fundo mais acessível especialmente para o investidor pessoa física.
Ou seja, em um cenário com os fundos “base 10” como este caso, em um exemplo extremo, o investidor consegue aportar 100 reais em praticamente 10 fundos diferentes, ao invés de escolher apenas um para o aporte.
Favorece a diversificação mesmo com aportes menores. É uma iniciativa alinhada com o movimento de popularização dos FIIs na B3, que vem ganhando força nos últimos anos.”
A data de corte será o encerramento do pregão de 08/05/25. Todos os investidores posicionados até essa data terão direito ao desdobramento.
A partir de 09 de maio, as cotas do RBVA11 passarão a ser negociadas na B3 já ex-desdobramento, e o creditamento das novas cotas ocorrerá no dia 13 de maio, na abertura do mercado.
Para ilustrar de forma prática, um investidor que detiver 10 cotas no fechamento de 08 de maio passará automaticamente a deter 100 cotas a partir do dia 13.
Na mesma proporção, o valor de mercado por cota que hoje gira em torno de R$ 90 passaria a ser negociado na faixa de R$ 9 e seu custo médio também seria ajustado proporcionalmente.
Alexandre ainda elenca que o desdobramento está alinhado com uma tendência crescente entre os FIIs, que já observam movimentos semelhantes como forma de atrair novos investidores e ampliar liquidez.
Além de promover acessibilidade, o desdobramento também contribui para a formação de um mercado secundário mais dinâmico, o que beneficia tanto cotistas de longo prazo quanto investidores com foco tático.
“O RBVA11 acabou de bater 70 mil investidores. Ser base R$ 10 significa que uma movimentação, como uma venda de cotas, pode ser mais fracionada. Em grandes números, ao invés de ter que vender R$ 100 de sua posição, o cotista pode vender R$ 50, por exemplo, e ter até 5 compradores diferentes. Esse é o poder da liquidez que falamos. Isso tem potencial de aumentar de forma significativa a base de cotistas.”
A expectativa é de que o RBVA11 fortaleça ainda mais sua presença entre os fundos de maior circulação na B3 após a operação.
“Além disso, facilita a entrada do papel em carteiras recomendadas e carteiras automatizadas, que buscam esse poder de pulverizar as alocações.” finaliza Alexandre.
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