As mulheres chefes de família têm assumido, cada vez mais, o papel principal na sustentação do lar no Brasil.
De acordo com pesquisa da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, nove em cada dez mulheres contribuem financeiramente com a casa.
Ainda mais surpreendente: em 33% dos lares brasileiros, elas são as únicas responsáveis pela renda.
Nas classes D e E, a realidade é ainda mais desafiadora. Em 43% dessas famílias, a mulher é a única responsável pelas finanças do lar.
Enquanto isso, nas classes A e B, esse índice cai para 18%, revelando uma desigualdade gritante no recorte social.
Além de manterem o lar financeiramente, essas mulheres acumulam tarefas domésticas e cuidados familiares.
Conforme o levantamento, cerca de 90% das entrevistadas disseram que, mesmo trabalhando fora, precisam cuidar de casa, filhos e outras tarefas não remuneradas.
Dessa forma, fica evidente a carga emocional e física que essas mulheres enfrentam diariamente. Em muitos casos, falta apoio e reconhecimento dentro da própria casa.
Apesar do esforço constante, nem todas se sentem valorizadas. Apenas 66% das entrevistadas disseram que o trabalho remunerado é reconhecido dentro do lar. Essa percepção varia conforme a renda.
Enquanto 83% das mulheres de alta renda sentem reconhecimento, esse número cai para 60% na classe D e despenca para apenas 53% entre mulheres da classe E.
Portanto, a desigualdade se revela também no campo emocional e simbólico. Falta valorização e empatia com o esforço das mulheres em contextos mais vulneráveis.
Mesmo diante das dificuldades, essas mulheres não deixam de planejar. Segundo a pesquisa, 36% têm como meta principal comprar um imóvel ou quitar dívidas.
A especialista em finanças pessoais, Paloma Andrade instagram @palomafinancas, destaca a importância do planejamento financeiro para alcançar esses objetivos. Com organização, metas claras e apoio, as conquistas se tornam possíveis.
Além disso, é preciso criar políticas públicas e ações sociais que incentivem a autonomia financeira feminina e reduzam as desigualdades enfrentadas pelas mulheres nas camadas mais pobres da população.
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Mulheres chefes de família são hoje símbolo de força e resiliência no Brasil. Assumem o lar sozinhas, equilibram trabalho e cuidado, sonham com o futuro e lutam por uma vida melhor.
Entretanto, o peso da responsabilidade muitas vezes é invisível e solitário. É urgente promover maior valorização, reconhecimento e acesso a educação financeira para essas mulheres que, muitas vezes, fazem muito com pouco.
Por isso, falar sobre mulheres chefes de família é também falar de dignidade. Elas merecem mais do que aplausos — merecem oportunidades reais.
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