Veja as principais notícias do Mercado Hoje 15/04/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas em alta; Commodities mistas; Alívio de tarifa para setor de autos dos EUA; PIB Chinês; IGP-10; Atualização e Prévia de Consumo Discricionário: CEAB3(+) top pick; SMFT(+), VIVA(+) ALPA(-), SBFG(-); Atualização de CURY(+). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 129.454 (+1,39%)
S&P: 5.406 (+0,79%)
Dólar Futuro: R$5,86 (+0,18%)
O Ibovespa apresentou alta de 1,39% no último pregão, cotado a 129.453 pontos. O ativo apresenta tendência neutra no médio e curto prazo. A primeira resistência fica em 134.000 pontos e a segunda em 137.300. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 122.750. O próximo fica na faixa de 118.500 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de 0,14% no último pregão, cotado a 5.874 pontos. O ativo apresenta tendência neutra no médio e curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.800 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.650. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 6.130 e a segunda em 6.400.
Exterior
As bolsas europeias e asiáticas estão em alta, impulsionadas pelas ações do setor automotivo, após a proposta de suspensão temporária das tarifas sobre automóveis e peças nos EUA. No entanto, permanece a cautela em relação ao impacto da guerra comercial sobre a economia global. Destaque para o PIB da China, país interrompeu as entregas de aviões da Boeing, enquanto os EUA estão considerando taxações em semicondutores e produtos farmacêuticos.
Doméstico
No Brasil, os juros futuros reagiram a um leilão de pós-fixados, com expectativa de deflação no IGP-10. A Vale deve divulgar seu relatório do primeiro trimestre, com previsões de produção de minério de ferro limitadas por chuvas na região Norte. No cenário corporativo, o BTG está avançando com a compra de uma unidade da JGP.
Consumo Discricionário prévia
No 1T25, espera-se que a maioria das empresas em nossa cobertura discricionária ainda apresente um crescimento saudável de vendas, como no 4T24.
Entretanto, a lucratividade, particularmente ao nível do lucro líquido, dependerá das iniciativas de cada empresa para aumentar a eficiência nos custos e despesas de SG&A e melhorar os níveis de alavancagem atuais, dado as altas taxas de juros no Brasil.
No geral, espera-se que SMFT e VIVA sejam os bons desempenhos deste trimestre, enquanto ALPA e SBFG provavelmente apresentarão resultados pressionados.
Estamos atualizando nossos preços-alvo e estimativas para o ano de 2025 para o setor de Bens de Consumo Discricionário, após incorporar os resultados recentes das empresas em 2024 e as novas tendências observadas em 2025.
O ano começou com uma nota positiva para o desempenho da receita, com as vendas mantendo o bom momento do 4T24.
Assim, as empresas que demonstraram maior disciplina em custos e despesas, juntamente com forte geração de caixa em 2024, conseguiram se diferenciar de seus pares.
Permanecemos vigilantes quanto aos riscos potenciais associados ao aperto do ciclo monetário, que pode reduzir o poder de compra dos clientes e desacelerar ainda mais a atividade econômica em 2025.
Este cenário pode afetar negativamente muitas empresas em nossa cobertura de Bens de Consumo Discricionário, dada sua significativa dependência do ciclo econômico. Colocamos a CEAB como nossa top pick no setor, com preço alvo de R$ 16.50.
Além disso, decidimos reduzir nossa recomendação de Renner para Neutro (preço alvo de R$ 14.00), após incorporar maiores custos nos modelos.
Inflação de alimentos no 1T25: No trimestre os preços da carne bovina e suína aumentaram cerca de 20%, seguidos por frango e carnes processadas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou seu Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) mensal para março, que mostrou que os preços dos alimentos fecharam o 1T25 em tendência de alta, mas os preços da cerveja desaceleraram consideravelmente.
As carnes bovina e suína continuaram a liderar dentro das proteínas, e os preços fortes devem levar a spreads amplos no mercado doméstico no 1T25.
Em relação às bebidas, os preços da cerveja desaceleraram significativamente em março, o que pode levantar preocupações sobre o desempenho dos preços no restante do ano, especialmente à medida que o custo/hl deve aumentar em dígitos médios a altos.
O NFI Group (Winnipeg, Canadá) é um fabricante global líder de ônibus de trânsito (63% da receita de 2024) e ônibus rodoviários (14%) e um fornecedor de peças de reposição (20%) para modelos elétricos e a diesel.
Opera através de várias filiais, como New Flyer, Motor Coach Industries (MCI) e Alexander Dennis. Atende mercados do setor público e privado na América do Norte (79% da receita de 2024), Reino Unido (20%) e Ásia-Pacífico (1%).
Por fim, a Marcopolo possui uma participação de 8,1% na NFI. Seu guidance para 2025 prevê: (i) receita de US$3,8 bilhões–US$4,2 bilhões (ponto médio +28% a/a); (ii) EBITDA ajustado de US$320 milhões–US$360 milhões (margem EBITDA ajustada no ponto médio de 8,5%, +163bps a/a); (iii) ROIC de 9% a 12% (ponto médio +410bps a/a); e (iv) capex de US$50 milhões–US$60 milhões (ponto médio +83% a/a).
A empresa também está focada em desalavancagem, visando uma relação de alavancagem total de 2x–2,5x até o final de 2025, abaixo dos atuais 4,37x. A orientação não leva em conta o impacto das tarifas recentemente impostas.
Atualizamos nossas estimativas para a Cury (CURY3), definindo um novo preço-alvo para o final de 2025 de R$34,0/ação (de R$29,0/ação).
Em nossa visão, a Cury está exclusivamente posicionada para continuar aumentando seus lançamentos sem aumentar os riscos de execução, enquanto a empresa se destaca como um dos principais beneficiários de uma nova rodada de incentivos no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Também vemos riscos limitados de queda, pois as preocupações com a inflação da construção diminuíram e o financiamento de habitação de baixa renda não deve ser um problema no curto prazo.
A Plano & Plano apresentou resultados operacionais mistos. Por um lado, a empresa entregou uma atividade de lançamentos robusta, que, juntamente com um desempenho sólido de vendas, levou a uma taxa de Velocidade de Vendas (SoS) trimestral de 21%.
Por outro lado, os efeitos sazonais mais altos do trimestre e alguns eventos únicos contribuíram para um consumo de caixa pior do que o esperado de R$143 milhões.
As receitas médias diárias melhoraram para todas as proteínas, o que pode levar a um resultado sólido em abril.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou os dados preliminares para a segunda semana de abril, mostrando volumes médios diários sólidos para todas as proteínas, que melhoraram s/s e a/a, mas ainda estão mais baixos m/m.
Enquanto isso, os preços médios melhoraram ligeiramente s/s, mas apenas os da carne bovina melhoraram m/m até agora (no entanto, continuam abaixo dos preços do gado). Em relação aos spreads, vemos os spreads de exportação de carne bovina ligeiramente piores m/m em abril (e abaixo da média de cinco anos).
Além disso, considerando os preços atuais de exportação de suínos e aves, os spreads de exportação de suínos e aves continuam a cair em abril, embora ainda estejam em alta a/a e acima da média de cinco anos.
A BRF é a empresa mais exposta às exportações brasileiras de aves e suínos, enquanto a Minerva é a mais exposta às exportações de carne bovina.
Aumentamos nossas previsões para o 1T25 da CMIN, CSN e Usiminas, mas reduzimos as da Gerdau, CBA, Vale e Aura.
Vemos uma leve alta apenas para o consenso atual do Visible Alpha (VA) para Vale e CBA e queda para todas as demais empresas, e prevemos um aumento t/t no EBITDA apenas para Usiminas.
Esperamos uma queda nos resultados da Aura, apesar dos preços mais altos do ouro, pois os embarques e custos pioram t/t.
Para a CBA, os resultados de alumínio devem crescer à medida que os preços realizados mais altos superam os embarques mais fracos e o COGS/t mais alto, mas os resultados de energia devem levar a uma queda no EBITDA total.
Para Vale e CMIN, prevemos uma queda nos resultados devido a embarques mais baixos de minério de ferro e preços realizados e custo por tonelada mais altos.
Os resultados do aço provavelmente serão mistos, pois Usiminas e CSN devem se beneficiar de preços realizados mais altos no mercado doméstico, enquanto o crescimento nos resultados da Gerdau deve ser prejudicado principalmente por preços realizados mais baixos, embarques mais baixos e COGS de caixa/t mais altos nas divisões de negócios no Brasil.
Realizamos uma reunião com a alta administração da Iguatemi. Reiteramos nossa classificação de principal escolha para IGTI.
Em nossa visão, a Iguatemi possui o portfólio mais premium do setor, sustentando as maiores vendas e aluguel/m² entre os pares listados, enquanto ainda vemos suas ações negociando com um desconto de 19% em relação à Multiplan.
Enquanto isso, conforme destacado em nossa atualização recente do setor (Faltando gatilhos de curto prazo, mas uma ótima opção contra a incerteza macro; reiterando recomendação de Compra para IGTI11, ALOS3 e MULT3), embora suas ações possam ter um desempenho inferior até que uma decisão final seja alcançada sobre o acordo com a Brookfield (esperado para o 2T), continuamos a ver a transação como de longo prazo.
A venda de participações minoritárias deve aliviar a pressão de capital e manter a alavancagem financeira da empresa dentro da meta desejada.
Continuamos a ver tendências bastante estáveis em todos os segmentos de mercado, com FICC se destacando como o principal driver de crescimento e ações mantendo um desempenho morno, embora estável.
Como resultado, não prevemos surpresas no desempenho da receita trimestral em comparação com nossas estimativas.
Commodities
Petróleo apresenta queda (US$ 63,26/b; -0,13%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 98,75/t; +0,63%)
Agenda do Mercado Hoje 15/04/2025
23h00 – China – PIB
Empresas
BTG: Banco terá R$ 120 bi sob family office após comprar unidade da JGP
Atacadão: Península vendeu em bolsa totalidade de ações da cia
Assaí: CFO Vitor Fagá renuncia ao cargo
Plano & Plano: Vendas contratadas 1T R$ 855,3 mi
Trisul: Companhia prevê de R$ 1,5 bi a R$ 2 bi em lançamentos para 2025
B3: Volume médio diário ações março +2,4%
Méliuz: Empresa convoca AGE para votar estratégia de tesouraria em Bitcoin
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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