Entenda como a tecnologia transforma a experiência de compra e aumenta a confiança dos consumidores
Foto: Freepik
A maioria dos consumidores (84%) já desistiu de uma compra on-line por falta de informações sobre o produto. O dado é do relatório E-commerce Trends 2025, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, que aponta dois principais motivos para essa decisão: o receio de o item não ser como descrito e o medo de não servir ou ser do tamanho certo.
Para reduzir as dúvidas na jornada do consumidor e melhorar a experiência de compra, o estudo recomenda o uso de tecnologias que permitam demonstrações virtuais, como a realidade aumentada (RA).
A adoção dessa tecnologia no e-commerce tem potencial para transformar o modo como os consumidores interagem com os produtos no ambiente digital. A RA simula a experiência física da compra, permitindo que o cliente visualize detalhes, entenda proporções e teste o produto de maneira imersiva, antes de fechar o pedido.
Empreendedores que desejam ganhar dinheiro na internet encontram na tecnologia uma alternativa para impulsionar os resultados. Ao tornar a jornada de compra mais visual e interativa, a RA traz a possibilidade de diminuir as taxas de devolução e melhorar o desempenho das vendas on-line.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de aumentar a chance de finalizar uma compra, a RA ajuda a engajar o cliente. Um exemplo é quando uma ótica disponibiliza filtros que testem diferentes tipos de óculos para que ele compartilhe nas redes sociais e ouça a opinião dos seguidores.
Um exemplo de grande marca que sentiu os impactos positivos dessa tecnologia é a Christian Dior, que disponibilizou a visualização virtual do tênis B27 por meio da câmera do celular. Com a ferramenta, os consumidores puderam “experimentar” o calçado apenas apontando o dispositivo para os pés. Segundo o Sebrae, a ação gerou mais de 2,3 milhões de visualizações orgânicas e impulsionou as vendas.
Mas a RA não é restrita às grandes marcas. A tecnologia também pode auxiliar pequenos negócios a se destacarem no mercado, uma vez que pode contribuir para elevar a percepção de valor da marca e aumentar a sua visibilidade digital.
Ao introduzir a realidade aumentada no e-commerce, o empreendedor estimula o cliente a permanecer mais tempo no site, o que contribui para aumentar a sua autoridade de domínio web e, consequentemente, a visibilidade e a posição da loja nos resultados de busca do Google, como destaca o Sebrae.
Diferentes áreas do varejo e dos serviços já utilizam o recurso, como as marcas de tinta que permitem que o consumidor carregue uma foto do próprio ambiente e experimente digitalmente diferentes cores nas paredes, sem precisar comprar uma amostra ou aplicar o produto fisicamente.
Segundo o Sebrae, o setor imobiliário também tem tirado proveito dessa tecnologia, sobretudo na venda de imóveis na planta. Com a RA, é possível apresentar aos clientes uma visualização realista do futuro imóvel, mostrando ambientes, proporções e acabamentos.
O mesmo recurso tem sido aplicado por fabricantes de móveis. Nesses casos, o usuário pode tirar uma foto de um cômodo da casa e testar virtualmente sofás, poltronas ou estantes para verificar como os itens combinam com o espaço disponível.
Na indústria de cosméticos, é possível testar batons, sombras e cílios postiços aplicados em uma selfie ou em tempo real, com o uso de filtros. Já no setor de moda, ferramentas semelhantes possibilitam que o cliente veja como determinada peça de roupa ou calçado com outros itens, apenas sobrepondo a imagem da nova peça em uma foto pessoal.
Antes de inserir a realidade aumentada no e-commerce, a orientação é para que o empreendedor defina os objetivos que pretende alcançar com a tecnologia. A recomendação do Sebrae é que se tenha clareza se o foco está em atrair novos clientes, fidelizar o público atual, melhorar a experiência de compra ou aumentar a taxa de conversão.
Também é necessário avaliar as condições atuais da empresa, como orçamento disponível e a existência de profissionais capacitados para desenvolver o projeto, incluindo designers, desenvolvedores e engenheiros. De acordo com o Sebrae, os custos dos sistemas de IA costumam ser acessíveis, sendo uma opção para os pequenos negócios.
Em seguida, para entender como funciona a ferramenta, é preciso realizar testes. É possível criar protótipos, que demandam menores investimentos do que a solução real, e identificar pontos positivos, ajustes necessários e validar se a experiência oferecida atende às expectativas dos usuários.
Segundo o Sebrae, decisões estratégicas devem ser sempre baseadas em dados confiáveis. Por isso, o acompanhamento de métricas e análises de comportamento do público é indispensável desde o início.
Com o projeto validado, é o momento de lançar a solução no mercado, que pode ser feito por meio de aplicativos para serem baixados em dispositivos móveis. A partir disso, é possível acompanhar de perto o uso da ferramenta, avaliar seu desempenho e corrigir eventuais falhas, se necessário.
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