Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 25/03/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Diário Safra Corretora: Bolsas e Commodities mistas. Ata do Copom e tarifa nos EUA são destaques. Resultados do 4T24: VAMO3 (+), CSMG (-), ARML (-). Dados mensais de distribuição de combustível: VBBR (-) e UGPA (-). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 131.321 (-0,77%)
S&P: 5.768 (+1,76%)
Dólar Futuro: R$5,77 (+0,62%)
O Ibovespa apresentou queda de -0,77% no último pregão, cotado a 131.321 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio prazo e neutra no curto. A primeira resistência fica em 134.000 pontos e a segunda em 137.300. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 129.900. O próximo fica na faixa de 126.900 pontos.
O Dólar Futuro apresentou alta de +0,62% no último pregão, cotado a 5.769 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.660 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.555. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.910 e a segunda em 6.080.
Exterior
Bolsas na Europa operam em alta e futuros nos EUA negociam estáveis. O presidente norte americano indicou que anunciará tarifas sobre importações de automóveis nos próximos dias e indicou que as nações receberão isenções das tarifas recíprocas na próxima semana.
A agenda conta com dados de vendas de casas novas, confiança do consumidor e índice de manufatura do Fed de Richmond nos EUA. O petróleo sobe com ameaça de Trump de taxar em 25% países que compram a commodity da Venezuela e o minério de ferro registrou leve baixa.
Doméstico
A ata da última reunião do Copom deve trazer mais informações sobre as sinalizações do comunicado que indicou ajuste menor na próxima reunião. A agenda ainda conta com dado de confiança do consumidor de março.
Sabesp
Os resultados ajustados ficaram em geral em linha com nossas estimativas, ajudados por um melhor mix tarifário e bom desempenho de custos.
O EBITDA reportado da Sabesp de R$2.284 milhões (-25% a/a, excluindo equivalência patrimonial) foi 21% abaixo da nossa estimativa e 22% abaixo do consenso, e o lucro líquido de R$1.435 milhões (+21% a/a) ficou 19% acima da nossa estimativa e 7% abaixo do consenso.
Os resultados foram afetados por vários itens não recorrentes, sendo os mais significativos os custos relacionados ao programa de demissão (R$630 milhões), a baixa de ativos e as despesas relacionadas à privatização.
A empresa reportou um EBITDA ajustado de R$2.999 milhões (-1% a/a), que foi 3% acima da estimativa do J. Safra e 3% acima do consenso.
A empresa propôs a distribuição de R$2.549 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas, equivalente a um rendimento de 3,8% (índice de pagamento de 25%), a ser votado na assembleia de acionistas (29 de abril).
Resultados ficaram abaixo das expectativas; aguardando notícias sobre planos de privatização e revisão tarifária.
Volumes e custos gerenciáveis ficaram abaixo de nossas projeções, mas foram parcialmente compensados por melhores níveis de inadimplência e menores custos não gerenciáveis.
O lucro líquido foi ajudado pela boa posição de caixa da empresa, já que a Copasa mantém seu nível de endividamento baixo (1,9x).
Acreditamos que o mercado está esperando atualizações sobre a revisão tarifária, bem como possíveis desenvolvimentos do processo de privatização.
Temos uma recomendação de Compra para a Copasa baseada principalmente na valuation, já que a empresa está sendo negociada com uma TIR de 11,1%.
Realizamos um NDR com a equipe de RI do Bradesco, Sr. Andre Carvalho (Diretor de RI) e Sr. Eduardo Poterio (chefe de RI), no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (24).
Segundo Andre, há 3 gatilhos claros: Direção macroeconômica, melhoria operacional consistente e implementação do plano estratégico.
Os executivos reforçaram o guidance de 2025 e ajudaram os investidores com as partes móveis de um crescimento de receita mais forte implícito nas previsões do banco, principalmente um ambiente de repasse de spreads mais favorável e otimização de financiamento.
Outros tópicos relevantes discutidos (e detalhados neste relatório) foram canal digital vs. físico, segmentação de clientes (especialmente no Bradesco Principal), empréstimos consignados privados e gestão de capital.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) relatou uma queda de 5,5% m/m nos volumes combinados de diesel e gasolina em fevereiro.
Em relação aos preços, os preços dos combustíveis da Petrobras permaneceram inalterados desde nosso último relatório.
A diferença de preço doméstico para o IPP está agora com um prêmio de 2% para diesel e gasolina. As importações consolidadas de diesel em fevereiro caíram 14%.
No entanto, a participação dos importadores independentes no abastecimento doméstico de diesel seguiu na direção oposta e subiu para 10% em fevereiro vs. 8% em janeiro.
A participação de mercado dos grandes distribuidores mostrou uma leve tendência de queda: a participação de mercado da Vibra caiu 40bps para 21,8%, a da Ipiranga caiu 30bps para 16,9% e a da Raízen diminuiu 10bps para 18,6%.
A linha de crédito consignado privado foi lançada na plataforma oficial de registro de emprego do governo (CTPS) na sexta-feira (21), permitindo que indivíduos façam uma simulação de empréstimo e aguardem os bancos responderem com os termos da proposta de empréstimo (valor, taxas de juros e prazo).
Segundo informações fornecidas pela Dataprev, desde então, 5,6 milhões de empregados formais enviaram mais de R$50 bilhões em simulações até a manhã de segunda-feira, com solicitações médias de R$9 mil cada.
Até a noite passada, os bancos haviam oferecido 4,5 milhões de empréstimos (~11% do total de simulações), e 11 mil empréstimos foram concedidos (apenas 0,2% das ofertas iniciais).
Calculamos que o volume de empréstimos consignados privados concedidos está se aproximando da marca de R$100 milhões.
Em nossa visão, isso sugere que o produto criou um nível significativo de demanda, o que pode reforçar seu mercado endereçável potencialmente considerável (R$120 bilhões, segundo estimativas da Febraban).
Os dados acumulados no mês indicam um conjunto forte em termos de volumes para todas as três proteínas, enquanto os custos crescentes impactam os spreads.
A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados preliminares de exportação para a terceira semana de março, mostrando a normalização dos volumes médios diários para todas as três proteínas após as primeiras semanas fortes de março.
O desempenho mensal de volume permaneceu forte, aumentando significativamente m/m e a/a, especialmente para carne bovina.
Enquanto isso, os preços de exportação de carne bovina e de frango permaneceram praticamente inalterados, enquanto os preços de carne suína recuaram s/s.
Além disso, os custos crescentes de insumos continuaram a pressionar os spreads, embora os preços bem-comportados do gado tenham aliviado ligeiramente a pressão sobre os spreads de carne bovina até agora em março.
No geral, vemos fortes exportações de proteínas impulsionadas por volumes. No entanto, o fato de que os preços não estão conseguindo superar os custos de insumos é preocupante para os spreads.
A BRF é a empresa mais exposta às exportações brasileiras de frango e carne suína, enquanto a Minerva é a mais exposta às exportações de carne bovina.
A Vamos apresentou bons resultados no 4T24, com um desempenho sólido de seu negócio de Aluguel, embora ainda esteja sofrendo os efeitos de um nível mais alto de retomada de ativos.
O EBITDA da empresa no 4T24 cresceu 27,6% a/a, para R$882 milhões, mas sua margem EBITDA caiu 7pps a/a, para 71,8%, resultado explicado principalmente por um pior mix de receitas, devido a uma maior participação das vendas de ativos na receita total.
A margem EBITDA do negócio de Aluguel cresceu 1,2pps a/a, para 87%. Por outro lado, as despesas financeiras líquidas da empresa aumentaram 22% a/a, para R$407 milhões, enquanto os impostos acumulados saltaram 272% a/a, para R$52 milhões, compensando o aumento no lucro líquido, que subiu 18% a/a, para R$213 milhões.
O spread do ROIC da empresa caiu para 6,6% em 2024, de 9,2% em 2023.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 71,59/b; +0,45%)
Minério de ferro registrou queda (US$ 101,65/t; -0,63%)
Agenda do Mercado Hoje 25/03/2025
10h45 – EUA – PMI de manufatura
Empresas
Petrobras: Estatal identifica hidrocarbonetos em poço na Bacia de Campos; Shapoorji apela ao governo por licitação da Petrobras
Vale: Companhia informa resultado final de recompra bonds
Bradespar: Prejuízo líquido 4T R$ 86,9 mi
Lavoro: Empresa contrata assessores para renegociar dívida
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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