Confira as principais notícias do Mercado Hoje 14/03/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e Commodities em alta. Venda no varejo no Brasil é destaque. Resultados do 4T24: EZTC (+), ELET (-) e LWSA (-). Rebaixamos TOTS (-) para neutro; Update de Raizen (+). Dados de fevereiro: B3SA (+). Veja!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 125.637 (+1,43%)
S&P: 5.522 (-1,39%)
Dólar Futuro: R$5,82 (-0,08%)
O Ibovespa apresentou alta de +1,43% no último pregão, cotado a 125.637 pontos. O ativo apresenta tendência neutra no médio e curto prazo. A primeira resistência fica em 126.900 pontos e a segunda em 129.900. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 122.300. O próximo fica na faixa de 118.500 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de -0,08% no último pregão, cotado a 5.823 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.740 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.555. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.910 e a segunda em 6.080.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em alta com sinais de que o Congresso americano poderia aprovar projeto que impede paralisação do governo. Na Ásia, as bolsas apresentaram alta com perspectivas de mais estímulos do governo chinês ao consumo. Na agenda, o destaque fica para dado de sentimento da Universidade de Michigan. O petróleo sobe com endurecimento das sanções dos EUA contra Irã e Rússia e o minério sobe com sinais de melhora na atividade de construção na China.
Doméstico
As vendas no varejo de janeiro serão divulgadas e a expectativa de consenso de mercado aponta para expansão de 1,5% na comparação mensal e de 3,5% na comparação anual, dado que ajudará a balizar as estimativas para os juros.
Eztec
A Eztec apresentou resultados fortes no 4T24, superando nossas estimativas. Uma maior participação de estoques e lançamentos recentes com margens mais altas no mix de receita impulsionaram uma margem bruta de 37,5% (+4,2pps a/a), acima do esperado.
Isso, juntamente com ganhos de renda de equidade e um resultado financeiro robusto, levou a uma sólida expansão de 53% a/a no lucro líquido e uma melhora de 11% no ROE.
Além disso, a empresa apresentou resultados de fluxo de caixa melhores do que o esperado, encerrando 2024 com uma alavancagem financeira saudável de 7% de dívida líquida sobre patrimônio.
O resultado foi negativamente impactado por itens não recorrentes. A LWSA (anteriormente Locaweb) reportou um prejuízo líquido de R$17,5 milhões no 4T24, principalmente impactado pela reavaliação das obrigações de earnout, que resultou em uma despesa financeira de R$40,5 milhões.
Além disso, a empresa registrou um ajuste não recorrente de R$9,6 milhões no EBITDA, relacionado a uma disputa contratual em andamento sobre descontos de custos de frete de 2023.
Excluindo os efeitos não recorrentes, a margem EBITDA expandiu 2,7pps (para 22,3%), refletindo controle de custos e eficiências operacionais.
Em 2025, com uma base de comparação mais limpa (não poluída pelo processo de reestruturação da Squid) e um foco na expansão da margem, a dinâmica de lucratividade deve refletir melhor o negócio principal da LWSA, na nossa visão.
Os múltiplos não são mais uma pechincha. Estamos aumentando o Preço Alvo de 12 meses da Totvs de R$34 para R$36/ação, após incorporar os resultados recentes e melhores estimativas em nosso novo modelo.
No entanto, dado o rali de 24% das ações desde o início do ano (vs. 4% do Ibovespa), a falta de gatilhos de curto prazo, bem como o nível atual de Valuation, rebaixamos as ações para Neutro enquanto aguardamos um melhor ponto de entrada.
Após o rali e ajustando nossas estimativas, vemos TOTS3 negociando a 12,9x EV/EBITDA, o que nos parece bastante justo.
A Eletrobras reportou resultados abaixo de nossas estimativas, com EBITDA ex renda de equivalência atingindo R$4,549 bilhões (vs. nossa estimativa de R$5,5 bilhões e R$5,2 bilhões do consenso).
O EBITDA regulatório ajustado de R$4,724 bilhões (-23,4% a/a) ficou 14,9% abaixo de nossa estimativa e 10% abaixo do consenso, principalmente impactado por despesas PMSO mais altas do que o esperado.
O lucro reportado de R$1,1 bilhão se beneficiou de uma reversão fiscal e resultados financeiros melhores do que o esperado.
Além disso, a empresa atualizou seu portfólio de energia para 2025–2028, o que implicou vendas adicionais de energia (média de 625 MW usando o ponto médio do volume de energia comercializada para cada ano) no 4T24.
Por fim, a empresa propôs uma distribuição adicional de dividendos de R$1,8 bilhão, representando R$0,11/ELET6 (yield de 0,3%) e R$0,90/ELET3 (yield de 2,0%), sujeita à aprovação na Assembleia de Acionistas agendada para 29 de abril.
Os resultados operacionais do 4T24 da PRIO confirmaram as tendências esperadas, com EBITDA ajustado (ex IFRS16) de US$322 milhões, sendo 2% menor t/t e 3% abaixo de nossa previsão, pois os custos e despesas foram maiores do que o esperado.
O desempenho trimestral foi impulsionado por offtakes 10% maiores, refletindo o aumento de 25% na produção para 87,6 mil boepd, que foram mais do que compensados por uma combinação de custos operacionais e despesas mais altos e preços do Brent 6% menores t/t.
O lucro líquido de US$1,074 bilhão (vs. nossa estimativa de US$137 milhões) compara-se a US$165 milhões reportados no trimestre anterior, pois os resultados operacionais mais fracos t/t e as despesas de depreciação mais altas foram mais do que compensados pelo reconhecimento de créditos fiscais decorrentes de uma reestruturação corporativa e uma queda nas despesas financeiras líquidas.
Os números em ações em fevereiro vieram mais fortes, com R$25,7 bilhões de ADTV (volume médio diário negociado) e 147% de turnover, não apenas em uma base de comparação sequencialmente menor, mas também superando o nível médio dos últimos meses (R$22 bilhões–R$24 bilhões de ADTV e ~130% de turnover), sugerindo maior atividade mensal.
Além disso, FICC/derivativos melhoraram em relação aos níveis de janeiro, o que reforça que a continuidade dos níveis atuais de atividade protege as tendências de Receita.
A MGLU apresentou números abaixo de nossas expectativas na parte operacional (Receita -5% e Lucro Bruto/EBITDA -8% vs. Safra), enquanto o lucro líquido ajustado ficou ligeiramente acima de nossa estimativa (+5% vs. Safra) devido a créditos de imposto de renda, que mais do que compensaram a queda de 8% no EBITDA.
No entanto, o destaque positivo do trimestre foi a geração de fluxo de caixa após capex de R$1,5 bilhão (últimos 12 meses) no trimestre vs. uma queima de caixa de R$1,7 bilhão no 4T23 (últimos 12 meses) devido à melhoria da margem EBITDA, juntamente com melhores dinâmicas de capital de giro.
Vemos os resultados do 4T24 como mistos, o que reforça nossa postura Neutra sobre a MGLU, pois os números ficaram abaixo de nossas estimativas.
Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de R$2,90/ação (anteriormente R$5,60) e mantendo nossa recomendação de compra (outperform) para a Raízen (RAIZ4). Nosso novo preço-alvo implica um potencial de alta de 70%.
Estimamos que a Raízen esteja negociando a 3,9x EV/EBITDA 2025/26E vs. a média de 5,0x desde o IPO.
Esperamos que a Raízen se beneficie de um foco mais forte nas operações principais e na desalavancagem, o que inclui a venda de ativos não essenciais e uma estratégia de alocação de capital mais disciplinada.
As iniciativas da nova equipe de gestão devem levar a uma capacidade de geração de caixa melhorada e, consequentemente, à redução da alavancagem e à melhoria da percepção de risco ao longo do tempo.
A produção de soja e milho foi revisada para cima em 0,8% e 0,6%, respectivamente. O Conselho Brasileiro de Abastecimento de Alimentos (Conab) divulgou sua sexta edição da atualização mensal da previsão de produção de grãos para as safras deste ano (veja o documento aqui).
A perspectiva de produção permanece positiva para o milho e a soja, pois a agência revisou ligeiramente para cima suas estimativas de produção.
Isso é positivo para o abastecimento de grãos e geralmente baixista para os preços.
No entanto, a demanda permanece bastante sólida para ambos, soja e milho, o que está pressionando as relações estoque/uso (STU) (especialmente para o milho) e levando a uma tendência de alta nos preços.
As colheitas de soja e milho (primeira safra) estão progredindo bem, e a semeadura da segunda safra de milho também está adiantada em relação ao cronograma do ano passado.
Isso, juntamente com a melhoria das condições climáticas e maior precipitação, pode contribuir para aliviar a pressão sobre os preços dos grãos (especialmente do milho), mas as baixas relações estoque/uso devem manter os preços voláteis no curto prazo.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 69,04/b; +0,76%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 103,35/t; +1,59%)
Agenda do Mercado Hoje 14/03/2025
09h00 – Brasil – Vendas do Varejo
11h00 – EUA – Sentimento Universidade de Michigan
Empresas
JBS e Tyson Foods: Mais de US$ 3 bilhões em exportações de carne bovina, suína e de aves dos EUA para a China estão em risco; Licenças de centenas de frigoríficos americanos devem expirar na segunda-feira. JBS e Tyson Foods estão entre as empresas afetadas
Vale: Complexo de Salobo excedeu média de 35 Mtpa por 90 dias
Vivo: Acionistas aprovam grupamento e desdobramento de ações
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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