Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 12/03/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas em alta; Commodities mistas. IPCA é destaque. Elevamos VIVT (+) a compra. Atualização em educação, YDUQ (+) é a top pick. Resultados do 4T24: CURY (+). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 123.507 (-0,81%)
S&P: 5.572 (-0,76%)
Dólar Futuro: R$5,83 (-0,82%)
O Ibovespa apresentou queda de -0,81% no último pregão, cotado a 123.507 pontos. O ativo apresenta tendência neutra no médio e curto prazo. A primeira resistência fica em 126.900 pontos e a segunda em 129.900. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 122.300. O próximo fica na faixa de 118.500 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de -0,82% no último pregão, cotado a 5.833 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.740 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.555. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.910 e a segunda em 6.080.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em alta com expectativa de desaceleração da inflação ao consumidor nos EUA para 0,3% e após Donald Trump afirmar que não vê recessão, minimizando o receio de impacto da guerra comercial sobre o crescimento do país. Ucrânia aceita proposta de trégua em conflito e o fim da guerra agora depende da Rússia. O petróleo apresenta alta e o minério de ferro registra baixa.
Doméstico
O IPCA de fevereiro é o destaque da agenda doméstica e a expectativa de consenso de mercado aponta para um aumento de 1,31% na comparação mensal e uma alta de 5,06% na comparação anual. Eletricidade e educação devem pressionar o dado de fevereiro diante do efeito de altas sazonais.
Telecom
Após o fim da temporada de resultados do 4T24, estamos atualizando nossas estimativas para Telefônica Brasil (Vivo) e TIM Brasil (TIM), colocando ambos os nomes como Compra.
No geral, acreditamos que a indústria de telecomunicações no Brasil está em um ponto favorável, com o poder de precificação retornando aos operadores e uma distribuição sólida de dividendos aos acionistas.
Com seu modelo de negócios maduro, estável, gerador de caixa e resiliente, as telecomunicações são uma boa opção de investimento defensivo, especialmente em tempos de mercados voláteis.
Assim, estamos mantendo a recomendação de Compra para a TIM (com um preço-alvo de R$22 vs. R$21,5 anteriormente) e elevando a Vivo (preço-alvo de R$64 vs. R$57,5 antes) para Compra.
Mantemos a TIM como nosso nome preferido devido aos seus rendimentos implícitos mais altos e por vermos a empresa negociando com um desconto maior em relação aos níveis históricos.
A Iguatemi deu mais um passo na transação de R$2,6 bilhões anunciada em dezembro passado para a aquisição das participações da Brookfield no Pátio Higienópolis e Pátio Paulista.
A empresa agora firmou compromissos com parceiros financeiros e co-proprietários importantes—XP Malls, fundo de investimento Shopping Pátio Paulista, fundo de investimento BBIG e Braz Participações—, garantindo um total de R$1,5 bilhão, o que representa ~57% da transação.
Além disso, alguns co-proprietários expressaram interesse em alocar um adicional de ~R$250 milhões, e a Iguatemi continua discutindo com outros parceiros financeiros sobre suas participações.
Notavelmente, a transação não está sujeita à participação de tais terceiros.
O compromisso de investimento de R$700 milhões da Iguatemi cria alguma incerteza, pois excede as expectativas do mercado (~R$500 milhões), especialmente com o potencial desembolso adicional de R$160 milhões, o que poderia aumentar ainda mais a alavancagem financeira da empresa em meio a um ciclo de aperto.
A Cury reportou resultados sólidos no 4T, correspondendo às nossas estimativas em todos os aspectos.
O desempenho impressionante de vendas nos últimos trimestres impulsionou a expansão da receita de 28% a/a, enquanto o maior reconhecimento de receita dos lançamentos recentes levou a uma excelente margem bruta ajustada de 39,3%, traduzindo-se em um ROE de 61%, o mais alto da indústria.
Os investidores também devem receber bem a atividade de lançamentos mais forte da empresa no 1T25, que até agora está em R$2,8 bilhões (~+50% a/a), potencialmente impulsionando revisões de lucros para cima.
Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Cury, nossa principal escolha no segmento.
Revisamos nossos modelos e perspectivas para as empresas de Educação sob nossa cobertura, incorporando suposições de crescimento mais baixo e taxas de juros mais altas à luz do cenário macroeconômico atual, bem como riscos regulatórios, mas mantendo nossas classificações inalteradas.
Vemos o setor negociando a um valuation relativamente atraente, pois acreditamos que os investidores consideram os altos riscos mencionados (macro e regulatórios), mas com um alto grau de incerteza, já que mudanças regulatórias potenciais são difíceis de prever.
Acreditamos que o principal gatilho será um desenvolvimento na frente regulatória, que pode ocorrer ainda em 2025.
Essa perspectiva provavelmente manterá a volatilidade alta por um tempo, mas acreditamos que o valuation atual pode justificar pequenas posições táticas e contrárias no espaço.
Preferimos geração sólida de caixa e baixa alavancagem para mitigar os riscos mencionados, selecionando assim YDUQ3 como nossa principal escolha.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 68,71/b; +0,85%)
Minério de ferro registrou queda (US$ 100,65/t; -0,11%)
Agenda doMercado Hoje 12/03/2025
09h00 – Brasil – IPCA
09h30 – EUA – CPI
Empresas
Americanas: Empresa inicia procedimento arbitral contra ex-executivos
Casas Bahia: Rafael Ferri chega a 5,11% na companhia
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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