As altas acumuladas do preço da carne em 2024 impactaram diretamente o bolso dos consumidores de Belo Horizonte. Alguns cortes bovinos chegaram a 2025 com reajustes de quase 28%, dificultando ainda mais o consumo dessa proteína.
Enquanto isso, a carne suína apresentou uma leve queda, mas ainda segue com valores elevados. Essas são as conclusões de um levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro, divulgado recentemente.
No último mês, os cortes bovinos mantiveram a tendência de aumento, mesmo que de forma mais controlada do que em 2025.
Embora a variação seja de apenas alguns centavos, a diferença acumulada ao longo dos meses é significativa. Em comparação com janeiro do ano passado, os preços dispararam bem acima da inflação acumulada de 4,83%.
Entre os cortes com maior aumento, o contra filé teve alta de 22,2%, consolidando-se como um dos mais afetados pela escalada dos preços.
A picanha também registrou forte reajuste, subindo 11,2%, fazendo com que o quilo passasse de R$ 65,38 para R$ 72,71.
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Especialistas do setor agropecuário indicam que a queda no abate de bovinos é um dos principais fatores para essa alta, e não há previsão de recuo nos valores.
Para entender por que o preço da carne segue elevado, é preciso observar alguns fatores determinantes.
Segundo Feliciano Abreu, administrador do Mercado Mineiro, o repasse de custos ocorre rapidamente ao consumidor final. Além disso, a produção sofreu com um longo período de seca, o que afetou a criação de gado e reduziu a oferta de bovinos para o abate.
Outro fator relevante é o aumento das exportações de carne bovina. Quando o mercado externo se torna mais lucrativo para os produtores, a oferta no mercado interno é reduzida, impactando diretamente os preços para os consumidores brasileiros.
Esse cenário faz com que a carne bovina continue em patamares elevados, sem previsão de queda significativa.
Enquanto a carne bovina segue com aumentos constantes, a carne suína apresentou uma leve queda nos últimos meses. No entanto, ainda está mais cara do que em 2024.
A costelinha de porco teve um aumento expressivo de 28%, passando de R$ 23,58 para R$ 30,12 o quilo.
Os cortes de frango também tiveram reajustes, ainda que menores. O peito de frango resfriado subiu quase 15%, passando de R$ 14,04 para R$ 16,41.
Apesar dessas variações, o frango continua sendo uma alternativa mais acessível para muitas famílias, que buscam substituir a carne bovina para economizar.
Para driblar os aumentos e economizar, pesquisar os valores nos diferentes estabelecimentos é essencial.
A pesquisa do Mercado Mineiro revelou que a diferença de preço entre os mesmos cortes pode ultrapassar 100% em Belo Horizonte.
Por exemplo, o quilo da alcatra varia de R$ 39,95 a R$ 84,95, uma diferença impressionante de 112,6%.
Isso significa que os consumidores precisam comparar os preços antes de comprar, evitando pagar muito mais pelo mesmo produto.
Os especialistas apontam que o preço da carne não deve cair no curto prazo.
O setor agropecuário prevê que a combinação de alta demanda, menor oferta e exportações aquecidas continuará pressionando os valores.
Diante desse cenário, os consumidores devem buscar alternativas para economizar, como substituir cortes mais caros por opções mais acessíveis, aproveitar promoções e diversificar a alimentação.
A pesquisa completa com os 45 endereços pesquisados está disponível no site Mercado Mineiro, permitindo que os consumidores comparem os valores antes de realizar suas compras.
O momento exige planejamento e estratégia para manter o consumo sem comprometer o orçamento.
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