Confira as principais notícias do Mercado Hoje 18/02/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e Commodities em alta. Negociação entre Rússia e EUA é destaque. Resultados do 4T24: NEOE (+) e BBSE (-). Veja!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 128.552 (+0,26%)
S&P: 6.115 (-0,01%)
Dólar Futuro: R$5,72 (+0,12%)
O Ibovespa apresentou alta de +0,26% no último pregão, cotado a 128.552 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no médio prazo e neutra no curto. A primeira resistência fica em 129.900 pontos e a segunda em 131.750. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 124.400. O próximo fica na faixa de 122.100 pontos.
O Dólar Futuro apresentou alta de +0,12% no último pregão, cotado a 5.724 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio e curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.515 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.365. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.770 e a segunda em 5.965.
Exterior
Bolsas na Europa negociam próximas da estabilidade e futuros nos EUA operam em alta na volta do feriado. Rússia e EUA negociam plano para encerrar guerra na Ucrânia. A agenda tem índice de manufatura e dado do mercado imobiliário norte americano. O petróleo apresenta alta após membros da Opep+ considerarem adiar a restauração da produção e o minério de ferro avança após sequência de quedas.
Doméstico
A agenda local está vazia. De acordo com o Estado, um acordo sobre participação do governo na Eletrobras poderia sair até sexta. De acordo com o jornal Globo, o governo avalia o lançamento de medidas econômicas como o Gás pra Todos, a aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$5 mil por mês e a mudança no crédito consignado, além de outras medidas já anunciadas.
Neoenergia
No geral, os resultados das operações da Neoenergia foram bons, beneficiando-se do bom controle de custos na unidade de distribuição e de resultados melhores do que o esperado na unidade de renováveis.
Observamos que os volumes no mercado cativo foram fracos, mostrando uma redução a/a, principalmente devido às comparações difíceis do ano passado, o que compensou parcialmente o bom controle de custos.
O reconhecimento de grandes efeitos não monetários (principalmente o impacto do VNR na unidade de distribuição e itens contábeis IFRS em ativos de transmissão) compensou a perda da venda de Baixo Iguaçu, explicando a superação do lucro líquido.
Observamos que a empresa continua a considerar desinvestimentos e parcerias para alguns de seus ativos, ajudando a reduzir preocupações sobre sua estratégia de alocação de capital, em nossa opinião.
A empresa também anunciou uma pequena recompra que fará parte do plano de incentivo de longo prazo para seus executivos (248.000 ações). Temos uma recomendação de Compra para a Neoenergia, principalmente com base em valuation.
Visão do 4T24 ligeiramente negativa, embora a queda de 2% no LPA tenha sido totalmente antecipada pelo nosso relatório sobre os dados da Susep.
Além disso, a orientação para 2025 não implica nenhuma surpresa nos lucros, e notamos tendências marginalmente piores para a ação (prêmios mais fracos em rural e vida crédito, volatilidade do IGP-M), o que não deixa muito espaço para surpresas nos lucros.
Aproveitamos a oportunidade para atualizar nossas estimativas para 2025 para a ação, que mal mudaram. Embora a BBSE continue sendo uma boa opção defensiva, os riscos atuais parecem mais inclinados para o lado negativo do que há algumas semanas.
Ainda assim, reiteramos nossa recomendação de Compra com base em uma combinação de motores de lucros ancorados e bom retorno (rendimento de dividendos de 10,4% em 2025), embora escolhamos a Porto como nossa principal escolha no segmento de seguros.
Selecionamos as palavras mais frequentemente mencionadas durante as teleconferências do 4T24 dos 3 bancos privados incumbentes para entender os principais discursos no trimestre, como o sentimento mudou em relação ao ano anterior e o que podemos esperar para 2025.
Entre os pontos comuns, destacamos discussões sobre crédito, clientes e capital. Notamos pontos de foco específicos.
O Bradesco continuou a mencionar o plano de reestruturação e foi frequentemente questionado sobre NII e spreads em meio a um cenário mais arriscado.
Em contraste, a densidade de palavras do Itaú apontou para mais discussões sobre sua orientação, mas uma percepção de risco menor e mais ajustes estratégicos.
O Santander Brasil reforçou a disciplina do banco em um ambiente macroeconômico deteriorado, mas sustentou sua agenda de modernização e a importância de ter os produtos certos. Reiteramos nossa preferência pelo Itaú entre os bancos brasileiros.
A segunda semana de fevereiro mostra alguma normalização de volume, enquanto os preços fracos podem aumentar as preocupações em relação a spreads mais baixos no futuro.
A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados da segunda semana de fevereiro, mostrando novamente um desempenho forte, impulsionado por uma melhoria no volume a/a, especialmente para carne bovina e aves, o que denota uma demanda global ainda sólida por proteínas.
Enquanto isso, os preços médios da carne bovina e de aves continuaram a cair sequencialmente, e embora os preços da carne suína tenham subido m/m, as três proteínas continuaram a ter um desempenho inferior aos preços do gado e dos grãos até agora em fevereiro.
Em nossas conversas recentes com investidores, notamos uma crescente preocupação em relação ao aumento da pressão sobre os spreads (principalmente de aves), potencialmente indicando uma inversão no ciclo de aves.
Vemos isso como muito pessimista por enquanto, pois o equilíbrio entre oferta e demanda global ainda parece favorável para os frigoríficos.
No entanto, reconhecemos que uma fraqueza adicional nos preços seria preocupante, pois deveríamos ver custos de grãos gradualmente mais altos, e essa combinação poderia reforçar a visão de margens materialmente mais baixas.
Entre nosso universo de cobertura, a BRF é a empresa mais exposta às exportações brasileiras de aves e suínos, enquanto a Minerva é a mais exposta às exportações de carne bovina.
A Associação Brasileira de Fabricantes de Ônibus divulgou seus dados mensais de janeiro. A produção total de carrocerias de ônibus atingiu 1.485 unidades, um aumento de 5,4% a/a, mas uma queda de 2,8% m/m.
A produção por dia útil caiu para 67,5 unidades, um aumento de 5,4% a/a, mas uma queda de -7,2% m/m. Na divisão por segmento, destacamos: (i) ônibus urbanos com 756 unidades (+2,2% a/a e +13% m/m); (ii) ônibus rodoviários com 402 unidades (-20,4% a/a e -26,2% m/m); e (iii) micro-ônibus com 311 unidades (+94,4% a/a e +1,3% m/m).
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 74,72/b; +0,77%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 106,75/t; +0,99%)
Agenda do Mercado Hoje 18/02/2025
10h30 – EUA – Manufatura de NY
Empresas
Eletrobras: Lula discute com ministros participação do governo na empresa; acordo é esperado até sexta. Com a negociação, o governo espera aumentar o poder de voto na Eletrobras, ou seja, o número de representantes no conselho da empresa
Anglo American: Empresa vende minas de níquel no Brasil para chinesa MMG
CCR PRVias: Empresa aprova emissão de debêntures simples de até R$ 1,2 bi
Ducoco Alimentos: Companhia pede Recuperação Judicial
Oncoclínicas: JP Morgan rebaixa companhia para underweight
GPA: JP Morgan rebaixa companhia para underweight
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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