Confira as principais notícias do Mercado Hoje 10/02/2025 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e Commodities em alta. Trump indica tarifa de importação sobre aço e alumínio. Atualizações de saúde, consumo e bens de capitais: FLRY (+) e HYPE (+) elevados para compra; POMO (+) top pick. Prévia de resultados: GMAT (+) e RADL(+). Atualizamos a carteira Top FIIs. Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 124.619 (-1,27%)
S&P: 6.026 (-0,95%)
Dólar Futuro: R$5,83 (+0,76%)
O Ibovespa apresentou queda de -1,27% no último pregão, cotado a 124.619 pontos. O ativo apresenta tendência neutra no médio prazo e alta no curto. A primeira resistência fica em 129.900 pontos e a segunda em 131.700. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 124.600. O próximo fica na faixa de 122.100 pontos.
O Dólar Futuro apresentou alta de +0,76% no último pregão, cotado a 5.830,50 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.770 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.515. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.965 e a segunda em 6.165.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA negociam em alta. O presidente norte americano indicou que anunciaria tarifas de 25% nas importações de aço e alumínio sobre todos os países, fato que poderia alimentar as pressões inflacionárias e manter a cautela do Fed. A agenda de indicadores está vazia. O petróleo e o minério de ferro sobem.
Doméstico
A pesquisa Focus e o IPC-S são o destaques da agenda local. A Casa Civil informou que não há estudo no governo sobre aumento do Bolsa Família, o que poderia trazer alívio para os juros após a pressão na sexta-feira.
Alimentos e bebidas
Carne de aves liderou com volumes e preços robustos a/a, seguido pela carne suína, enquanto a carne bovina ficou atrás com volumes mais fracos.
A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados para o mês completo de janeiro, mostrando um desempenho contínuo forte (especialmente para frango e carne suína) em comparação com o ano passado, apesar de uma queda sequencial devido à sazonalidade.
Os preços dos grãos e do gado continuaram a superar os preços de exportação de proteínas, mas ainda vemos spreads bastante sólidos, próximos ao topo da faixa de cinco anos para o mês. Entre o nosso universo de cobertura, a BRF é a empresa mais exposta às exportações brasileiras de frango e carne suína, enquanto a Minerva é a mais exposta às exportações de carne bovina.
Estamos introduzindo nossos novos preços-alvo para o final de 2025 e estimativas para as empresas de Staples em nossa cobertura de varejo e apresentamos nossa lista de preferências para 2025, após incorporar os resultados recentes das empresas e novas premissas macroeconômicas.
Acreditamos que o setor continua a oferecer algumas oportunidades de crescimento interessantes, com risco limitado relacionado a recessões econômicas.
Nossas preferências são: (i) HYPE – elevamos para Compra (Preço Alvo R$25/ação de R$29/ação) pois vemos a empresa negociando a um Valuation atrativo de 8x P/L 2025 vs. a média histórica de 16x, mais do que precificando os potenciais riscos para a reestruturação em andamento, que deve ocorrer mais rapidamente do que o esperado; e (ii) PNVL – Compra reiterada (Preço Alvo R$11,5/ação de R$14,4/ação), devido ao seu Valuation atrativo de 11x P/L 2025 vs. sua média histórica de 16x, respaldada pelas perspectivas de crescimento da empresa (Receita: +13% a/a em 2025).
No Varejo Farmacêutico, esperamos um bom trimestre, pois as empresas devem apresentar um ritmo decente de crescimento (variando entre 9% e 16% a/a) e ganhos de margem EBITDA.
Em nossa visão, o destaque positivo deve ser a RADL, com um crescimento de 16% a/a na Receita, combinado com um ganho de 35bps a/a na margem EBITDA. Para a Indústria Farmacêutica, esperamos um trimestre misto.
Esperamos que a HYPE apresente uma redução de 21% a/a na Receita líquida, devido a ajustes em sua política de capital de giro, o que também deve impactar negativamente a margem EBITDA (-2.073bps a/a).
Quanto à Blau, esperamos resultados melhorados (vendas +16% a/a) devido à recuperação gradual nos preços de imunoglobulina e ganhos de margem EBITDA (+887bps a/a).
Estamos introduzindo nossos novos preços-alvo de 12 meses à frente e novas estimativas para o setor de Bens de Capital, após incorporar um novo custo de capital, premissas macroeconômicas e os resultados recentes das empresas. Embraer (ERJ).
Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de US$52,00/ação (de US$38,00) e mantendo nossa recomendação de Compra.
Nossa visão construtiva sobre a Embraer permanece inalterada, apoiada por uma aceleração contínua na carteira de pedidos da empresa, que deve se traduzir em maior lucratividade, com a margem EBIT esperada para subir para 8,1% em 2025 (de 6,9% ajustada em 2024e).
Weg (WEGE3). Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de R$63,40/ação (de R$64,10) e mantendo nossa recomendação Neutra, principalmente devido a um Valuation caro. Marcopolo (POMO4).
Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de R$10,40/ação (de R$11,10) e mantendo nossa recomendação de Compra.
Esperamos alguns ventos favoráveis nas operações externas da Marcopolo este ano e acreditamos que a Marcopolo está atualmente operando com uma carteira de pedidos saudável, beneficiando-se da forte demanda por renovação de frota, o que deve sustentar os volumes por alguns trimestres. Randon (RAPT4).
Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de R$12,80/ação (de R$12,30) e mantendo nossa recomendação de Compra. Frasle (FRAS3).
Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de R$26,10/ação (de R$26,60) e mantendo nossa recomendação de Compra. Vemos a Frasle como um porto seguro para o atual microambiente doméstico turbulento. GPS (GGPS3).
Estamos introduzindo um novo preço-alvo de 12 meses de R$19,30/ação (de R$26,50) e mantendo nossa recomendação de Compra. Embora o crescimento orgânico deva enfrentar ventos contrários, a contribuição incremental da GRSA deve apoiar a expansão da Receita.
O Grupo Mateus deve ser o destaque positivo no trimestre, apresentando um forte desempenho de Receita (+17% a/a, devido à abertura de 15 novas lojas no LTM).
Por outro lado, a CRFB deve ser o destaque negativo, com o menor crescimento de Receita em nosso universo de cobertura, juntamente com pressão na margem EBITDA.
Quanto à ASAI, esperamos um crescimento de Receita de +10%, apoiado pela expansão de presença geográfica, juntamente com um ganho de margem EBITDA de +20bps a/a.
Por fim, o GPA deve reportar crescimento de Receita e expansão de margem EBITDA, mas a alavancagem deve continuar impactando negativamente o Lucro Líquido.
Com Valuations atraentes em outros setores também, as ações de Saúde carecem de apelo com o prêmio de risco adicional da agenda regulatória.
Estamos adotando uma abordagem mais conservadora para o setor de Saúde, mesmo após o desempenho significativamente inferior.
Embora vejamos Valuations relativamente atraentes em alguns nomes, acreditamos que uma reavaliação depende em grande parte da dissipação das preocupações macroeconômicas e específicas do setor, o que não vemos se materializando no curto prazo.
Considerando o alto grau de incerteza, preferimos jogar na defensiva até termos uma perspectiva mais promissora. Como resultado, rebaixamos HAPV3, RDOR3, MATD3 e DASA3 para Neutro, e ONCO3 e VVEO3 para Venda.
Por outro lado, elevamos FLRY3 para Compra, devido ao perfil de risco baixo, sólida geração de caixa e atrativo rendimento de dividendos. Mantemos as recomendações Neutras para ODPV3 e QUAL3.
A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou seus dados de importação e exportação para dezembro de 2024. Vemos os dados como neutros para a Embraer, pois as entregas em janeiro são sazonalmente mais baixas.
Também notamos que, desde o início da pandemia, as entregas em janeiro têm uma média de 2 unidades. Enquanto isso, os dados do Planespotter indicam 2 entregas.
O principal destaque é a contínua desaceleração dos cartões de crédito dos não-bancos S3, que expandiram abaixo do ritmo dos bancos S1 em dezembro.
Para estes últimos, o crescimento foi impulsionado principalmente pelos segmentos de renda mais alta, o que está alinhado com o tom conservador dos incumbentes. Enquanto isso, os empréstimos pessoais dos não-bancos S3 continuam a todo vapor.
Para o mês de fevereiro, estamos mantendo a nossa exposição acima do peso do Ifix ao segmento de ativos financeiros, mas optamos por aumentar a parcela dos fundos dessa categoria indexados pelo CDI com o objetivo de redução da volatilidade da carteira em um ambiente de elevação na taxa de juros.
Dessa forma, estamos reduzindo a exposição ao Mauá Recebíveis Imobiliários – MCCI11 em 2,5 pontos percentuais. Também estamos reduzindo em 2,5 pontos percentuais a exposição ao Kinea Recebíveis Imobiliários – KNCR11 para incluirmos o Kinea Unique HY CDI – KNUQ11 em nosso portfólio com um peso de 5%.
Vemos o KNUQ como uma boa alternativa no segmento de papel, oferecendo um risco bastante balanceado e remunerando uma taxa interessante (~CDI +5,1%).
Nossa carteira de Fundos Imobiliários apresentou variação de -2,97% (desde 10 de janeiro de 2025), contra -2,25% do Índice Ifix nesse mesmo período, gerando um alfa de -0,72 ponto percentual. Os destaques de performance foram TRX Real Estate – TRXF11 (+3,22%), Bresco Logística – BRCO11 (+1,80%), XP Malls – XPML11 (+0,71%), VBI Logístico – LVBI11 (+7,04%) e VBI CRI – CVBI11 (+5,82%). Nos últimos 12 meses, a carteira apresenta uma desvalorização de 10,0% versus uma queda de 10,4% do Ifix, um alfa 0,4 ponto percentual sobre o índice.
Commodities
Petróleo apresenta alta (US$ 74,15/b; +1,20%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 107,15/t; +0,76%)
Agenda do Mercado Hoje 10/02/2025
08h00 – Brasil – IPC-S
Empresas
BTG Pactual: Lucro líquido ajustado no quarto trimestre R$ 3,28 bi, +15% a/a
Petrobras: Estatal vende bunker com conteúdo renovável em Singapura
Raízen: Empresa diz que não há decisão sobre potencial aumento de capital
Cosan: Companhia está vendendo sua operação de energia elétrica, a Raízen Power, e busca se desfazer de participações em projetos da Rumo, sua empresa de logística, para levantar capital e reduzir seu alto endividamento; Empresa contratou o JPMorgan e BTG Pactual como assessores nas negociações: Bloomberg
CCR: Companhia e governo de SP assinaram contrato de R$ 8,7 bilhões para sistema rodoviário “Lote Rota Sorocabana”
Educação: Santander rebaixa Cruzeiro do Sul para neutro e eleva Cogna para outperform
Utilidades Básicas: Santander rebaixa Cemig para neutro, Engie Brasil para underperform e eleva Copasa e CPFL para outperform
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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