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Regras do Pix foram alteradas recentemente pelo governo. Veja

As regras do Pix passaram por mudanças importantes recentemente, com o objetivo de tornar o sistema de pagamento instantâneo mais seguro e eficiente.

A partir de 1º de novembro, as instituições bancárias devem implementar novas medidas relacionadas ao registro, exclusão, alteração, portabilidade e reivindicação de posse das chaves Pix. Além disso, também foram estabelecidas diretrizes para os processos de entrada e saída de recursos nas contas dos clientes.

De acordo com o Banco Central do Brasil (BC), essas alterações têm como principal finalidade aprimorar os mecanismos de segurança, reduzindo o risco de fraudes e golpes. Nesse sentido, o objetivo é oferecer à população um meio de pagamento cada vez mais confiável e eficaz.

Entenda as novas regras do Pix

Veja também:

As novas determinações do Pix impõem obrigações tanto para as instituições financeiras quanto para os usuários do sistema. Bem como, confira abaixo as principais mudanças:

Regras para as instituições financeiras

Com as novas regras, os bancos e outras instituições que oferecem o Pix deverão:

  • Adotar soluções de gerenciamento de risco capazes de identificar transações atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente. Do mesmo modo, essas soluções devem se basear nas informações de segurança armazenadas pelo BC.
  • Disponibilizar informações aos clientes, em canais de fácil acesso, sobre como evitar fraudes no uso do Pix. Essas orientações têm o intuito de conscientizar os usuários sobre boas práticas de segurança.
  • Realizar verificações periódicas para identificar possíveis marcações de fraude associadas aos clientes. Essas verificações deverão ocorrer pelo menos a cada seis meses, permitindo medidas como o encerramento do relacionamento com clientes de alto risco ou a aplicação de limites diferenciados para transações.

Essas exigências visam fortalecer o combate a golpes, aumentando a confiabilidade do sistema para todos os envolvidos.

Novas regras para os usuários do Pix

Os usuários do sistema também precisarão se adequar às novas diretrizes. Nesse sentido, entre as principais mudanças, destacam-se:

  1. Cadastro prévio de dispositivos: Para realizar um Pix acima de R$ 200, será necessário usar um dispositivo previamente cadastrado, como um celular ou computador pessoal. Essa medida reduz o risco de fraudes envolvendo o uso de dispositivos não autorizados.
  2. Limite para dispositivos não cadastrados: Transações realizadas em dispositivos não cadastrados poderão ser feitas apenas para valores de até R$ 200, com um limite diário de R$ 1.000.
  3. Cadastro de novos dispositivos: O cadastro será exigido apenas para dispositivos nunca utilizados anteriormente para iniciar uma transação Pix. O objetivo é dificultar a ação de fraudadores que utilizam credenciais obtidas de forma ilícita, como login e senha.

Impactos das novas regras do Pix

As alterações promovidas pelo Banco Central devem trazer uma série de benefícios ao sistema de pagamentos. Ainda mais, entre os principais impactos, destacam-se:

Maior segurança para os usuários

As medidas anunciadas têm como prioridade aumentar a segurança nas transações realizadas via Pix. Ao exigir o cadastro de dispositivos, por exemplo, torna-se mais difícil para fraudadores realizarem transações não autorizadas.

Além disso, as instituições financeiras passarão a monitorar com mais rigor o comportamento dos clientes, identificando possíveis riscos antes que prejúzos ocorram.

Redução de golpes e fraudes

As novas exigências também incluem o uso de tecnologias mais avançadas para o gerenciamento de riscos.

Assim, espera-se uma diminuição significativa nos casos de golpes, como os que envolvem engenharia social e roubo de credenciais.

Bem como, segundo o Banco Central, essas medidas proporcionarão maior inteligência de dados para as instituições financeiras, permitindo a identificação rápida de atividades suspeitas.

Melhor experiência para os clientes

Embora algumas dessas regras possam exigir adaptações iniciais, a expectativa é de que os usuários passem a confiar ainda mais no sistema.

O Pix continuará sendo um dos meios de pagamento mais rápidos e convenientes, agora com segurança ainda mais robusta.

Leia também:

Como se adaptar as novas regras do Pix

Para garantir uma transição tranquila, tanto os bancos quanto os usuários devem adotar algumas práticas simples:

  1. Atualize suas informações: Certifique-se de que seus dispositivos estão cadastrados corretamente junto ao seu banco. Isso evitará bloqueios ou restrições em suas transações.
  2. Esteja atento aos limites: Conheça os valores permitidos para transações em dispositivos não cadastrados e organize suas finanças de acordo com essas diretrizes.
  3. Acompanhe as orientações do banco: Leia as mensagens e informações fornecidas por sua instituição financeira. Elas contêm dicas importantes para manter sua conta segura.
  4. Denuncie atividades suspeitas: Se identificar qualquer movimentação estranha ou tentativa de golpe, informe imediatamente ao seu banco e, se necessário, registre um boletim de ocorrência.

Regras do Pix: mais segurança para o futuro

As regras do Pix representam um passo importante na evolução do sistema de pagamentos no Brasil. Do mesmo modo, desde o seu lançamento, em 2020, o Pix tem se destacado por sua praticidade e popularidade entre os brasileiros.

Agora, com as novas medidas, o sistema promete ser ainda mais seguro e eficiente. Assim, as iniciativas implementadas pelo Banco Central demonstram um compromisso com a proteção dos usuários e com o combate às fraudes.

Ainda mais, ao seguir as novas regras, tanto bancos quanto clientes podem usufruir de um ambiente financeiro mais confiável e protegido.

Perguntas Frequentes

  • Quais são as novas exigências para dispositivos de acesso?
    Para valores acima de R$ 200, o Pix só poderá ser iniciado em dispositivos previamente cadastrados, como celulares ou computadores do cliente.
  • Os bancos precisam verificar dados de fraude dos clientes?
    Sim, as instituições devem consultar as marcações de fraude na base do Banco Central ao menos a cada seis meses. Nesse sentido, adotando medidas preventivas quando necessário.
  • Há restrições para transações em dispositivos não cadastrados?
    Sim, transações de até R$ 200 podem ser realizadas, mas o limite diário não pode ultrapassar R$ 1.000.
  • Como o Banco Central pretende aumentar a segurança do Pix?
    Com novas medidas como o bloqueio cautelar, uso de informações antifraude e exigências de dispositivos cadastrados, reduzindo riscos de golpes e fraudes.
  • As regras do Pix afetam todos os usuários?
    Sim, tanto instituições bancárias quanto usuários precisam se adequar às novas regras, garantindo maior proteção para todas as partes envolvidas.
Filipe Andrade

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