Veja as principais notícias do Mercado Hoje 07/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas e minério em alta. Copom eleva Selic e adota tom mais duro; Fed decide juros nos EUA. Resultados do 3T24: CPLE (+), CEAB (+), GUAR (+), LAVVI (+), JSLG (+), TEND (+) e FRAS (-). Confira!
Fechamento dia anterior
Ibovespa: 130.341 (-0,24%)
S&P: 5.929 (+2,53%)
Dólar Futuro: R$5,73 (-0,68%)
O Ibovespa apresentou queda de -0,24% no último pregão, cotado a 130.340,92 pontos. O ativo apresenta tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. A primeira resistência fica em 131.700 pontos e a segunda em 134.000. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 127.600. O próximo fica na faixa de 125.200 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de -0,68% no último pregão, cotado a 5.727 pontos. O ativo apresenta tendência de alta no curto prazo, mas neutra no médio. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.715 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 5.435. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.930 e a segunda em 6.025.
Exterior
Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em alta, seguindo o movimento positivo visto após o resultado da eleição à Casa Branca. Na China, as exportações cresceram 12,7% em outubro e superávit comercial foi o terceiro maior da história do país.
Pedidos de auxílio desemprego semanal e a decisão de juros pelo Fed são destaques da agenda. O consenso de mercado espera uma queda de 0,25 ponto percentual na taxa de juro e as atenções estarão voltadas para comentário de Jerome Powell após a decisão. O petróleo apresenta ligeira baixa e o minério de ferro sobe.
Doméstico
Ontem, o Copom elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,25%, conforme o esperado, mas adotou um tom mais duro, citando a importância de uma política fiscal crível, além de elevar as projeções de inflação.
De acordo com os jornais, o Ministro da Fazenda se reúne com o presidente para acertar os detalhes do plano de controle de gastos. A agenda conta ainda com a divulgação do resultado do governo central com estimativa de déficit de R$5,4 bilhões em setembro, após um déficit de R$22,4 bilhões em agosto.
Indústria
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou dados de produção de veículos para outubro em 249 mil unidades (+24,7% a/a e +8,3% m/m). Embora o nível de produção ainda esteja atrás das vendas, a produção de outubro mostrou uma aceleração, marcando o segundo melhor mês do ano.
Frasle
A Frasle reportou um 3T24 fraco, com uma queda de 16% a/a em seu lucro líquido para R$ 89 milhões. A receita da empresa aumentou 17% a/a, resultante de um bom desempenho nos mercados doméstico e internacional.
Enquanto isso, a empresa enfrentou dificuldades logísticas, principalmente relacionadas à escassez de contêineres e congestionamento portuário, levando ao aumento dos preços de frete, o que afetou negativamente seus custos e despesas.
Como resultado, seu EBITDA ajustado atingiu R$ 195,4 milhões (+2,8% a/a, +20,3% t/t e 6,5% acima da nossa estimativa), com uma margem EBITDA ajustada de 18,9% (-253 bps a/a, mas 116 bps acima da nossa estimativa).
O desempenho operacional mais fraco, juntamente com o aumento das despesas financeiras, levou a empresa a entregar uma margem líquida de 8,6%, queda de 333 bps a/a, mas 435 bps maior em uma comparação trimestral. Apesar do desempenho negativo no trimestre, reiteramos nossa recomendação de Compra para suas ações.
Acreditamos que a empresa continuará aproveitando sua estratégia bem-sucedida de fusões e aquisições, com suas empresas recentemente adquiridas apoiando sua expansão para novos mercados e novos produtos e oferecendo oportunidades de vendas cruzadas que impulsionam o crescimento orgânico da empresa.
A receita reportada do Mercado Livre correspondeu às nossas estimativas, com base na expansão do comércio eletrônico em todas as regiões e no desempenho sólido da Fintech.
O Mercado Livre continua a ser o melhor operador da categoria no espaço de e-commerce na América Latina, com sólido crescimento de receita e ganhos de participação de mercado.
Além disso, acreditamos que a pressão de margem vista no trimestre consiste em dores de crescimento que devem ser compensadas no curto prazo, à medida que a empresa continua a crescer e não são estruturais de forma alguma.
Além disso, a empresa continuou a registrar um desempenho sólido de fluxo de caixa, o que sustenta seus investimentos em sua plataforma e, portanto, deve apoiar os ganhos contínuos de participação de mercado da MELI na região. Assim, reiteramos nossa posição positiva sobre a empresa.
A Eletrobras mostrou fortes resultados em IFRS, com EBITDA ex equivalência patrimonial atingindo R$ 11,411 bilhões (vs. nossa estimativa de R$ 4,9 bilhões e R$ 5,5 bilhões do consenso), refletindo principalmente: (i) um ganho de R$ 1,3 bilhão do acordo de Tucuruí; (ii) uma reavaliação não monetária de R$ 6,1 bilhões dos ativos de transmissão, devido a uma revisão tarifária. Os resultados foram ajudados por alguns ganhos não recorrentes, como de costume, mas os números ajustados ainda foram bons, beneficiados por um desempenho de custo decente, novas negociações para reduzir passivos (o total de empréstimos compulsórios caiu em R$ 900 milhões t/t) e uma nova orientação de preço. De qualquer forma, acreditamos que o mercado continuará focado na redução de riscos no portfólio de energia, pois a empresa ainda precisa de quantidades substanciais de energia disponíveis para venda a partir de 2027. A nova orientação para preços de energia é um bom sinal, e acreditamos que a empresa conseguiu vender energia no 3T24 — aguardaremos mais informações na teleconferência. Nos níveis atuais, vemos a empresa sendo negociada a múltiplos excessivamente descontados (R$ 2 milhões por MW instalado, TIR real ~14%). Mantemos nossa recomendação de Compra para a Eletrobras, embora a volatilidade do preço das ações reflita a incerteza em relação aos preços futuros de energia.
Leitura positiva em meio a importações estáveis e exportações mais elevadas. Os dados comerciais de aço em outubro foram positivos para a indústria siderúrgica brasileira, com exportações totais (ex semiacabados) acima de 11% ao mês e importações estáveis ao mês. Os principais destaques do mês foram a redução das importações de aço semiacabado (-34% m/m) e laminado longo (-6% m/m), embora as importações de aço plano também tenham caído (-3% m/m). A penetração de importação permanece acima dos níveis históricos para ambos os produtos, mas dados recentes mostram que a penetração longa do aço é relativamente mais próxima dos níveis normalizados em comparação com o aço liso. As exportações de aço laminado longo aumentaram 4% ao ano, enquanto as exportações de aço laminado plano caíram 12%. Os dados de comércio de aço de outubro apoiam nossa preferência relativa por aço longo sobre aço plano no Brasil.
A JSL apresentou resultado positivo no 3T24, após uma melhoria sequencial em seu desempenho operacional e redução de despesas financeiras. O EBITDA ajustado da empresa aumentou 19% a/a e 17% t/t, ficando ligeiramente abaixo da nossa estimativa e do consenso (1,6% e 0,9%, respectivamente), enquanto a sua margem de EBITDA aumentou 0,3 pps a/a e 1,2 pps t/t, principalmente explicado pelo aumento dos novos projetos implementados no 2T24. Por fim, sua rentabilidade cresceu 25% a/a para R$73 milhões, impulsionada pela redução de 6,3% a/a em suas despesas financeiras líquidas. Esperamos que esses novos projetos continuem a beneficiar sua margem de EBITDA nos trimestres seguintes até atingirem o vencimento. Reforçamos nossa recomendação de Compra para JSL.
A Santos Brasil apresentou bons resultados no 3T24. O sólido desempenho operacional da empresa é explicado principalmente pelas operações de Terminais de Contêineres, cujas receitas aumentaram 51% a/a, após o forte volume movimentado e as renegociações tarifárias realizadas ao longo do ano passado. O bom crescimento da receita impulsionou a alavancagem operacional da empresa, levando a um EBITDA recorrente de R$ 406 milhões, alta de 58% a/a.
Ligeiramente positivo; desalavancagem acelerada em meio à forte geração de caixa e crescimento do EBITDA dos últimos 12 meses. O EBITDA comparável da CBA no 3T24 de R$409 milhões foi 2% acima da nossa estimativa de R$400 milhões e 1% acima do consenso Visible Alpha de R$404 milhões. O resultado mais forte do que o esperado na divisão de energia mais do que compensou um EBITDA de alumínio ligeiramente abaixo das nossas expectativas. Esperamos que os resultados melhorem no 4T24 devido aos preços mais altos do alumínio, a US$ 2.750/t no 4T24E (vs. US$ 2.382/t no 3T24), e um BRL mais fraco, o que provavelmente compensará com mais do que o acréscimo dos custos de produção mais elevados para CMV/t e maior excedente de energia, que resultaria em mais perdas sendo atribuídas à divisão de negócios de energia.
Lavvi reportou resultados sólidos no 3T24, que superaram nossas estimativas. O forte desempenho de vendas de seus recentes lançamentos contribuiu para uma robusta expansão da receita 92% a/a, que, juntamente com uma saudável margem bruta ajustada de 33,9% e ganhos de renda de ações de R$15 milhões do empreendimento Eden, impulsionaram uma robusta expansão dos resultados em 78% no ano e 24% de ROE. Além disso, a empresa anunciou um pagamento adicional de dividendos de R$ 81 milhões, o que implica uma taxa de rendimento de 5%. A empresa registrou outro conjunto de resultados fortes, com os lucros batendo o inspirador ROE de 24%, enquanto o anúncio inesperado de dividendos também deve ser bem recebido pelos investidores. Estamos reiterando nossa recomendação de Compra para LAVV3, devido à sua estratégia de longo prazo e a avaliação atraente de 4,2x 2025E P/L o mais barato entre as empresas sob nossa cobertura, enquanto seu balanço sólido como uma rocha, alocação de capital conservadora, e os níveis de estoque mais saudáveis do setor (10 meses de vendas dos últimos 12 meses) devem ajudar a empresa a suportar qualquer vento macro.
O EBITDA ajustado ficou 1% acima da nossa previsão e consenso. A Minerva apresentou bons resultados operacionais no 3T24, com um sólido crescimento de receita impulsionado por volumes e uma ligeira surpresa positiva no preço médio. O EBITDA foi apenas 1% acima de nossas estimativas e, de acordo com o consenso, a margem ajustada do EBITDA ficou ligeiramente abaixo da nossa previsão, devido principalmente ao aumento do CMV. O desempenho entre as regiões foi misto, já que o Brasil teve um bom desempenho, mas os volumes ficaram abaixo de nossas estimativas, enquanto a Colômbia e a Austrália (cordeiro) foram os destaques com crescimento significativo em volume. O desempenho de volume na Argentina está melhorando (tanto em termos homólogos como no trimestre anterior), enquanto o Paraguai registrou volumes mais elevados em relação ao ano anterior, mas abaixo das nossas expectativas. Além disso, os resultados financeiros líquidos melhores do que o esperado e uma taxa de imposto sobre a renda mais baixa levaram a um lucro líquido superior ao esperado. Mantemos uma recomendação neutra para BEEF3, pois esperamos desafios futuros em relação à consolidação dos ativos da Marfrig, combinados com a reversão do ciclo favorável, o aumento do endividamento e o aumento das taxas de juros.
Iniciando os resultados do 3T24 para empresas de vestuário, a C&A e a Guararapes surpreenderam positivamente. A C&A apresentou um número 10% acima de nossa estimativa quando pensamos no Ebitda devido ao crescimento de receita mais saudável da indústria de vestuário (+19% a/a) e à sólida expansão da margem do EBITDA de 4,36 pp para 17,6% no trimestre, 100 pontos base acima da nossa estimativa devido a uma margem bruta mais elevada na divisão de varejo e menor inadimplência do C&A Pay. Já estávamos otimistas com os resultados do varejo de vestuário no 3T24, mas tanto a C&A quanto a Guararapes conseguiram superar nossos números já otimistas, tanto na divisão varejista quanto na financeira. Acreditamos também que o 4T24 deve permanecer forte e que o impulso positivo dos lucros das empresas deve continuar. No entanto, ainda preferimos C&A, pois oferece uma maior upside em um valuation semelhante.
Os volumes de exportação de carne bovina e suína superaram o volume de exportação de aves em outubro. O Departamento de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados para todo o mês de outubro, mostrando um desempenho sólido para a carne bovina e suína. Apesar de os volumes de aves terem caído no mês de janeiro, eles permaneceram sólidos, aumentando significativamente no ano de 2018 e permanecendo acima da média histórica. Os preços médios melhoraram no mês de janeiro para a carne bovina e suína, mas não para as aves. Enquanto isso, os preços dos grãos e do gado superaram os preços das proteínas de exportação, o que poderia indicar um possível aperto dos spreads. No geral, os dados de exportação ainda são sólidos, impulsionados pelo forte desempenho em volume em outubro, como esperado com base no que vimos nas semanas anteriores. A BRF é a empresa mais exposta às exportações brasileiras de aves e suínos, enquanto a Minerva é a mais exposta às exportações de carne bovina.
O EBITDA da Copel, de R$ 1,464 bilhão (+100% a/a, excluindo renda de ações e operações descontinuadas) foi 25% acima de nossa estimativa e 18% acima do consenso, afetado por (i) R$ 244 milhões relacionados à venda não recorrente de ativos imobiliários; (ii) -R$38 milhões devido ao reconhecimento das margens de construção das linhas de transmissão, sem impactos em dinheiro; e (ii) R$17 milhões da atualização financeira da base de ativos de distribuição (VNR). Na nossa opinião, os resultados foram positivos, ajudados pela venda não recorrente de ativos imobiliários. Excluindo este efeito, os resultados foram ligeiramente melhores do que o estimado principalmente em melhores resultados do braço de geração. A empresa também conseguiu vender energia a bons preços no futuro, o que vemos como um aspecto positivo do resultado. O destaque negativo do trimestre foi o aumento dos custos no segmento de distribuição. Mantemos uma recomendação de Compra para Copel.
O EBITDA ajustado ficou abaixo de nossa estimativa em 7%, mas superou as estimativas de consenso em +4%. A ANIM registrou resultados relativamente bons, apesar de não ter atingido nossas estimativas de receita e EBITDA, com um LPA acima do esperado, melhoria contínua da margem e geração de caixa. Estávamos do lado otimista do consenso e a base de alunos cresceu menos e o ticket médio impediu a maior diluição de custos que antecipávamos e levou o EBITDA a ficar abaixo de nossa estimativa. No entanto, a Ânima superou as estimativas de EBITDA e LPA e continua apresentando melhorias sólidas na margem e no fluxo de caixa livre. Mantemos, portanto, uma recomendação de Compra para ANIM3, pois vemos melhorias estruturais na rentabilidade, geração de caixa e balanço, com potencial para acelerar o crescimento nos próximos anos, que é uma das principais agendas da nova equipe de CEO e gestão.
O EBITDA ajustado ficou em linha com a nossa estimativa (+11% vs. consenso). A Qualicorp apresentou resultados mixados, marcados, por um lado, pela redução da base de filiação e pela fraca DRE, enquanto, por outro, a empresa apresentou uma geração de fluxo de caixa livre (novamente) bastante sólida, em R$114 milhões. Gostamos da abordagem da gerência para a turnaround, e este trimestre mostrou sinais contínuos de que pode estar funcionando. Primeiro, houve ganhos contínuos de eficiência (DRE e CAC capitalizados), em consonância com o que já tínhamos visto nos trimestres anteriores. Em segundo lugar, a taxa de churn começou a diminuir de forma mais consistente. A última peça do processo, em nossa opinião, seria uma melhoria sustentável nas adições brutas de tal forma que poderíamos prever uma recuperação contínua das adições líquidas em território positivo. Acreditamos que isso depende do sucesso dos novos produtos, que a empresa já está vendendo, e é crucial para impulsionar o crescimento sustentável dos lucros. Em suma, vemos sinais cada vez mais encorajadores de uma reviravolta bem-sucedida, mas ainda optamos por permanecer na margem com uma recomendação neutra para QUAL3, pois acreditamos que é importante ver maior estabilidade nos ganhos.
O Departamento de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados de importação e exportação para outubro de 2024. Os destaques seguem. Tendências de receita da WEG. (a) A cesta estimada da EEI WEG, que inclui motores e geradores elétricos, peças de motor e painel, subiu 16% no ano e 18% no ano anterior; (b) a cesta estimada da GTD WEG, que inclui transformadores, eixos de transmissão e interruptores, caiu 13% no ano anterior e +5,3% no ano anterior; (c) As importações de painéis solares no Brasil caíram 43% em relação ao ano anterior (em US$) e -33% no ano anterior. Também observamos que os volumes desde o ano de 2011 aumentaram 242%, enquanto os preços caíram 80%. Nossa opinião. Vemos os dados mensais como neutros para a WEG. Apesar da queda anual nas exportações de transformadores, continuamos otimistas quanto à demanda intensa para as operações de T&D da empresa no exterior. Entregas da Embraer. A empresa exportou 5 aeronaves comerciais em outubro de 2024, uma queda das 7 aeronaves exportadas em outubro de 2023 e 8 aeronaves exportadas em setembro de 2024. Notamos que esses números não incluem vendas domésticas (por exemplo, para a Azul). A nossa opinião. Vemos isso como neutro para a Embraer. Este número sugere 47 entregas de aeronaves comerciais desde o início do ano, o que deixa 25 aeronaves a serem entregues nos próximos meses para atingir o fundo de sua orientação de 72 aeronaves.
A Totvs apresentou resultados positivos, confirmando mais uma vez sua resiliência, com 22 trimestres consecutivos de crescimento em dois dígitos na linha superior e boa evolução da margem do EBITDA, principalmente no Biz. No lado negativo, nossa preocupação com a Techfin materializou-se, pois as condições adversas do setor de agronegócios reduziram os volumes de crédito e apertaram as margens. No entanto, o bom desempenho da Gerência (core business da Totvs) e do Biz compensou esse impacto, impulsionando resultados sólidos no 3T24. Receita líquida no segmento Consolidado foi de R$ 1,369 bilhão, +15,2% a/a (0,7% acima do us), com EBITDA em R$ 335 milhões, +13,5% a/a (2% acima do us, principalmente sobre margens do Biz melhores que o esperado), enquanto a receita líquida ajustada atingiu R$ 226 milhões, +7,2% Ano após Ano, superando-nos em 14% devido ao efeito favorável do imposto de renda, proveniente dos ativos fiscais diferidos da RD Station, totalizando R$91 milhões em benefícios fiscais. O rali recente reduziu o upside para TOTS3, esticando seu valuation. No entanto, mantemos nossa Compra, baseada na execução superior da Totvs, na baixa penetração no mercado em todos os seus segmentos de negócios e na proteção contra a inflação crescente.
A Tenda divulgou resultados fortes no 3T24, superando nossas estimativas em todos os aspectos. A maior participação das vendas recentes com margens mais saudáveis no mix de receitas (margem bruta de novas vendas atingiu 35,2%), juntamente com créditos fiscais diferidos e economias de custos reconhecidas no trimestre, impulsionou um aumento de 8,1 pp a/a na margem bruta ajustada da empresa. Margem bruta para um valor superior ao esperado de 32,2%, impulsionando uma melhoria no lucro líquido de R$65 milhões e ROE de 28%. Enquanto isso, a Tenda também revisou seu guidance oficial para o ano, com o EBITDA médio ajustado permanecendo 7% acima de nossa estimativa. A empresa apresentou resultados mais fortes do que o esperado no 3T24, superando as estimativas do Safra e do consenso em todos os níveis, e esperamos que a revisão do guidance seja bem recebida pelos investidores, impulsionando uma revisão dos lucros para cima. Além disso, estimamos de forma conservadora um ganho adicional de R$ 50 milhões no resultado da Tenda em 2025 das unidades contratadas sob o programa Pode Entrar, impulsionando uma avaliação mais atrativa de 5,3x 2025E P/L, que, por sua vez, implica um desconto de aproximadamente 13% para nosso múltiplo alvo de 6,1x.
Commodities
Petróleo apresenta baixa (US$ 74,47/b; -0,60%)
Minério de ferro registrou alta (US$ 105,35; +1,40%)
Agenda do Mercado Hoje 07/11/2024
10:30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego
16:00 – EUA – Decisão taxa de juros
Balanços no Mercado Hoje 07/11/2024
Petrobras, CPFL, ABC Brasil, Smartfit, Allied, Alpargatas, Alupar, Assaí, Bemobi, Caixa Seguridade, Cogna, Direcional, EcoRodovias, Energisa, Fleury, Hospital Mater Dei, Lojas Renner, LWSA, Magazine Luiza, Meliuz, Moura Dubeux, Movida, Natura&Co, PetroReconcavo, Randon, Rumo, Sanepar, Trisul, Vivara, Yduqs, Zamp
Empresas
Braskem: Vendas líquidas 3T superam estimativas
Petrobras: Empresa encerra plano de desinvestimento da PBio
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As informações fornecidas neste conteúdo são exclusivamente para fins informativos e educacionais e não devem ser interpretadas como recomendações de compra ou venda de ações. Recomenda-se que os investidores realizem suas próprias análises ou consultem um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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