Há meses o possível retorno do horário de verão estava sendo pautado pelo governo, porém, na segunda quinzena de outubro, Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, colocou fim a dúvida.
A seguir, veja se o horário de verão retornará e como ele pode impactar o atendimento nos bancos e de outros setores.
Após meses de especulação, o governo decidiu não retomar o horário de verão em 2024. A decisão traz alívio para parte das empresas e consumidores, que estavam preocupados com possíveis alterações na rotina.
Em 16 de outubro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comunicou que não havia necessidade da retomada do horário de verão. Segundo ele, mesmo que o Brasil esteja vivenciando uma seca histórica, os reservatórios continuam com capacidade de abastecimento.
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) havia recomendado que no verão os relógios fossem adiantados, no entanto, Silveira afirmou que muitos setores necessitavam de maior tempo hábil para adaptação.
Áreas do comércio, lazer e turismo poderiam se beneficiar de “1 hora a mais por dia”, por conta da expectativa de aumento de público e melhoria nas finanças. Já o setor de aviação era contra a mudança por ser praticamente inviável a alteração no horário de voos, pois a maioria das passagens são compradas com meses de antecedência.
Durante os anos em que o horário de verão foi adotado, o setor bancário precisou ajustar seus horários para alinhar o atendimento às novas rotinas de clientes e colaboradores. Isso incluía:
Com o horário de verão não voltará neste, todos esses ajustes deixam de ser necessários, garantindo maior previsibilidade no atendimento ao cliente.
O último horário de verão no país ocorreu entre 2018 e 2019. Após fazer estudos sobre sua eficácia, o governo de Jair Bolsonaro decidiu suspender a medida em 2019, alegando que a economia energética já não era relevante.
Além disso, segundo o governo, o ajuste de horário trazia impactos negativos para a saúde da população, como aumento do cansaço e distúrbios no sono. Desde então, a proposta de seu retorno era discutida, mas foi descartada oficialmente em 2024.
O horário de verão foi instituído no Brasil pela primeira vez em 1931, com o objetivo de economizar energia elétrica, aproveitando ao máximo a luz natural no início da noite. A medida se consolidou ao longo dos anos, sendo aplicada principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o impacto na economia de energia era mais significativo.
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