A prisão de Deolane Bezerra, a famosa influenciadora e advogada , está gerando grande repercussão na mídia. Sua prisão ganhou destaque após sua detenção na Operação “Integration”, realizada pela Polícia Civil de Pernambuco no dia 4 de setembro. Deolane, em depoimento, revelou detalhes sobre sua renda, que chega a impressionantes R$ 1,5 milhão por mês. Com essa quantia, estima-se que ela deixe de ganhar aproximadamente R$ 50 mil por dia enquanto está presa.
Durante seu interrogatório, a polícia questionou a origem de uma grande quantia registrada em sua empresa, Bezerra Publicidade. Ainda mais, no dia 12 de março, um valor de R$ 7.134.826,05 foi depositado via cheque administrativo, representando a maior parte dos créditos da empresa no período. Nesse sentido, Deolane explicou que esse valor foi transferido devido ao encerramento de uma conta bancária em um banco particular, sendo o pagamento de trabalhos publicitários.
A prisão de Deolane Bezerra rapidamente ultrapassou fronteiras, sendo noticiada por sites internacionais, como o AZScore e Sigma. A influenciadora foi inicialmente presa por suspeitas de lavagem de dinheiro e envolvimento em jogos ilegais. Sua prisão preventiva chegou a ser substituída por prisão domiciliar, já que ela tem uma filha menor de 12 anos. Contudo, ao violar duas medidas cautelares – se pronunciando publicamente sobre o caso e usando as redes sociais –, Deolane perdeu o benefício e foi novamente detida.
Na última terça-feira, 10 de setembro, Deolane foi enviada para a Colônia Penal de Buíque, localizada no agreste pernambucano. A decisão de transferi-la para essa penitenciária visava afastá-la das grandes cidades, garantindo o bom andamento do processo. A Justiça argumentou que essa escolha traria mais estabilidade ao caso, minimizando influências externas.
A polícia de Pernambuco ainda detalhou que o grupo do qual Deolane faz parte utiliza um método conhecido como “smurfing” para movimentar dinheiro proveniente de atividades ilícitas. Essa técnica é semelhante à utilizada por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do governo federal, identificou movimentações financeiras atípicas entre Deolane, outras pessoas denunciadas e 34 empresas, sendo que os depósitos foram feitos em dinheiro vivo e de maneira fracionada.
A prisão de Deolane não só trouxe à tona questões sobre sua vida financeira, mas também gerou especulações sobre seu futuro profissional. Afinal, cada dia na prisão significa perdas significativas para uma das influenciadoras mais bem pagas do país.
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