O preço do azeite ultrapassou a marca de R$ 50 em Belo Horizonte e região, o que tem preocupado os consumidores. De acordo com um levantamento recente do site Mercado Mineiro, divulgado nesta segunda-feira (26/08), o valor do azeite de oliva de 500 ml chegou a R$ 54,80 em algumas das principais redes de supermercados. Preço do azeite tão alto assim levanta dúvidas sobre uma possível queda ou se continuará nesse nível elevado.
Nos últimos 12 meses, o preço do azeite subiu 46,5% em todo o país, conforme os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento é consideravelmente maior do que a inflação acumulada no mesmo período, que foi de 4,5%. Estudos anteriores do Mercado Mineiro já indicavam a tendência de alta no preço do produto. Em agosto de 2022, por exemplo, o valor do azeite não ultrapassava os R$ 30.
Atualmente, em agosto deste ano, as marcas Andorinha e Gallo apresentaram preços médios de R$ 50,15 e R$ 50,73, respectivamente. No entanto, em algumas redes, esses valores foram ainda mais altos: o azeite Andorinha chegou a ser encontrado por R$ 54,80 e o Gallo por R$ 53,89. A opção mais acessível disponível foi de R$ 45,80.
Entretanto, as expectativas de uma redução no preço do azeite não são promissoras para o futuro próximo. Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), afirma que o consumidor deve se preparar para conviver com preços elevados até pelo menos 2027. Segundo ele, “não acredito em redução do preço do azeite nos próximos dois anos. Os estoques estão baixíssimos”.
A principal razão para essa alta no preço é o impacto das mudanças climáticas. O aumento não ocorre apenas no Brasil, mas globalmente, principalmente devido à terceira estiagem consecutiva na Espanha, maior produtora mundial de azeite de oliva. Embora as oliveiras sejam resistentes às variações de temperatura, as condições extremas dos últimos anos têm sido desafiadoras para elas.
O mercado de azeite no Brasil é fortemente influenciado por esses fatores internacionais, já que o país consome cerca de 100 milhões de litros de azeite anualmente, enquanto a produção nacional não chega a 1% desse total, produzindo cerca de 600 mil litros por ano, conforme dados do Ibraoliva. Assim, as flutuações nos preços internacionais impactam diretamente o bolso dos consumidores brasileiros, que, por enquanto, não devem esperar alívio nos custos.
O preço do botijão de gás passou de R$ 100 em Belo Horizonte e região metropolitana, conforme reajuste da Petrobras no mês de julho. Além da gasolina, o preço médio do gás de cozinha subiu novamente após um alívio de alguns meses. De acordo com pesquisa do site Mercado Mineiro, divulgada em 22 de julho, o botijão de 13 kg pode alcançar R$ 170.
Nesse sentido, em 8 de julho, a Petrobras aumentou o preço do gás de cozinha em 5%. O reajuste que chega ao consumidor é menor, cerca de 3,6%. Por exemplo, o preço do botijão de 13 kg com entrega no bairro subiu de R$ 112,32 para R$ 116,46. Já com retirada na portaria, o valor foi de R$ 99,57 para R$ 103,19.
Por outro lado, a variação do cilindro de 45 kg foi menor. O preço com entrega aumentou 2,8%, passando de R$ 442,64 para R$ 455,12. Com retirada na portaria, o aumento foi de apenas 0,8%, indo de R$ 420,71 para R$ 424,04.
A gestão de Recursos Humanos é um dos pilares mais importantes para o sucesso de…
O final do ano traz uma série de oportunidades de trabalho temporário, especialmente nos setores…
Veja as principais notícias do Mercado Hoje 21/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Bolsas…
A Game District, uma das líderes globais em jogos móveis com mais de 2 bilhões…
A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões no Brasil, destinado à expansão de…
Saiba as principais notícias do Mercado Hoje 19/11/2024 segundo a equipe de renda variável do Safra Invest: Aversão…