Com o aumento de 10,4% das exportações e queda de 7,5% das importações, Minas Gerais atingiu US$1 bilhão em superávit comercial com os Estados Unidos, o maior registrado na década. Nesse sentido. os dados, que mensuram a corrente de comércio entre os dois países no primeiro semestre de 2024, foram divulgados no mais recente estudo feito pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).
De acordo com o Monitor do Comércio, o mercado bilateral atingiu US$ 2,9 bilhões, o segundo maior valor da série histórica, abaixo apenas de 2021 (US$ 3 bilhões). Além disso, na comparação interanual, houve um aumento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2023.
A princípio, a maior parte das exportações e importações entre Minas Gerais e os EUA é a indústria de transformação. Entretanto, nas exportações, apesar da queda de 0,7%, o setor representou 65% das vendas aos EUA. Ainda mais, a agropecuária aumentou sua participação de 27,2% no primeiro semestre de 2023 para 34,6% em 2024. Sobre as importações, a indústria de transformação ampliou a participação de 85,9%, em 2023, para 86,7%, em 2024.
“O resultado no primeiro semestre reforça a importância da bilateralidade e como ela contribui para o desenvolvimento do comércio exterior de Minas Gerais e do Brasil. Destaco que esses números foram alcançados no ano em que celebramos o bicentenário dessa relação”, afirma o gerente regional da Amcham MG, Douglas Arantes. Ele explica que os EUA correspondem ao segundo maior destino das exportações do estado (9,4%), atrás da China (41,7%), e a segunda maior origem das importações mineiras (12,9%), atrás da China (26,4%).
O gerente regional da Amcham MG ainda pontua que Minas representa 10,1% (US$1,9 bilhão) das exportações brasileiras, com destaque para o café não torrado, ferro-gusa e químicos inorgânicos.
Os bons resultados no monitoramento comercial também se estendem a todo país. De acordo com o estudo da Amcham, o Brasil bateu recorde de exportações para os EUA, alcançando US$19,2 bilhões, ou seja, um aumento de 12% (ou US$2,1 bilhões) em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento ocorreu em todos os setores: indústria de transformação, extrativa e agropecuária.
A corrente de comércio atingiu US$38,7 bilhões entre janeiro e junho deste ano, aumentando 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi mais que o dobro do aumento das trocas do Brasil com o mundo no período (+2,5%). Além disso, os EUA lideram o crescimento das exportações brasileiras em valor no ano (+US$2,1 bilhões). O aumento de 12% foi mais de 8 vezes superior ao das vendas do Brasil para o mundo (+1,4%) e maior que o dos principais parceiros: China (+3,9%), União Europeia (+2,1%) e América do Sul (-24,3%).
Todos os dados foram extraídos do sistema Comex Stat e o estudo foi elaborado pela Amcham Brasil, organização que reúne mais de 3.500 empresas, de múltiplas nacionalidades, portes, segmentos, e juntas representam 33% do PIB brasileiro.
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